quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Valorização Profissional. Até quando?

imageCaros colegas

Ter infelicidade de haver feito um curso de curta duração, mesmo que seja de nível superior e de acordo com todos os parâmetros exigidos pela legislação vigente no País, receber o tratamento que nos é dispensado pelos Conselhos de Classe que é o mais aviltante possível, pois, nos divisam como se fôssemos marginais, operando na ilegalidade, é aquilo que não se deve desejar ao pior inimigo.

Enquanto não nos unirmos na busca de uma solução decisiva, na criação de um Conselho de Tecnologia que açambarque todas as variantes tecnológicas, por exemplo, teremos que continuar pagando sem ter direito a nada, posto que os Conselhos nos descartam, mas, não dispensam a nossa anuidade e nem tampouco diminuem o valor cobrado que no nosso caso, por ironia, é igual aos demais profissionais, a dos chamados “engenheiros plenos” que são escudados pelas barreiras indestrutíveis dos próceres das categorias e do próprio sistema que os assiste.

O e-mail abaixo transcrito ilustra bem as minhas ponderações sobre o assunto.

Antromsil

Re: (Nacional Tecnólogos) -Valorização Profissional - TECG‏

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clip_image002 José Roberto Rodrigues

Olá Pessoal.

Gostaria de comentar os problemas que estou tendo com o CREA SP, para ter reconhecido o meu curso de Pós-gradação em Gerência de Manutenção,  concluído em 2007. Sou formado em tecnologia elétrica pela Universidade Mackenzie e cursei Pós-graduação em Gerência de Manutenção na FEI – SP.

Ao me formar, dei entrada no CREA, no pedido de registro do curso de especialização, e acréscimos das atribuições, conforme diz  Resolução 1010. Na primeira tentativa, me foi negado alegando que o curso não justificava. Apenas registraram no Conselho que eu havia feito o curso o que na prática não tem qualquer valor. Chegaram a me informar que não era com um curso de especialização que eu iria me tornar engenheiro. Reclamei à ouvidoria do CREA e a resposta foi surpreendente: insinuaram que eu deveria ter escolhido uma faculdade melhor.  Ora, cursei uma Escola de primeira linha, a FEI, um curso caríssimo na época, quase mil reais por mês e, para ser aceito no curso, tive que passar por uma seleção que incluía cópia de todos os certificados anteriores e análise de currículo. Dei novamente entrada no CREA de um novo pedido de inclusão do curso, atribuições e título e estou aguardando até agora um retorno do mesmo. Solicitei ajuda do sindicato dos Tecnólogos de São Paulo, más até agora pouco puderam fazer. Resumindo: cinco anos depois ainda não posso aplicar o que aprendi no curso, sob pena de estar exercendo ilegalmente a profissão.

Cursei também licenciatura para cursos técnicos,  que também não foi reconhecido pelo CREA.

Que sirva de alerta para todos os Tecnólogos: o CREA não aceita que Tecnólogo faça pós-graduação.

Um abraço a todos.

Rodrigues.

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