terça-feira, 29 de julho de 2014

Nova tecnologia na área de construção civil

Fonte: http://www.bemparana.com.br/noticia/271819/empresa-curitibana-traz-nova-tecnologia-na-area-de-construcao-civil-para-o-brasil

Empresa curitibana traz nova tecnologia na área de construção civil para o Brasil

A Campestrini Tecnologia se dedicará nos próximos dois anos à adaptação do BIM para a realidade da indústria da construção civil brasileira.

19/08/13 às 18:34   |  Redação Bem Paraná com assessoria

Projeção em 4D de um empreendimento. (foto: Divulgação)

     A tecnologia a favor da construção civil. É com essa máxima e com o objetivo de tornar a indústria mais eficiente que uma empresa curitibana vem trabalhando. A Campestrini Tecnologia, que acaba de ser incubada pela Agência de Inovação da Universidade Federal do Paraná (UFPR) no Centro de Estudos da Engenharia Civil (CESEC), visa adaptar às necessidades do mercado brasileiro uma tecnologia em crescente uso no exterior que vem obtendo grande sucesso: o BIM – Building Information Modeling. Em português, o BIM é chamado de modelagem da informação da construção.
     Essa modelagem tem a função de organizar todas as informações de um empreendimento em um único banco de dados, criando um único modelo integrado. Isto é, todas as informações referentes a todas as etapas do empreendimento são centralizadas em uma plataforma BIM. Dessa forma todos as informações são compatibilizadas entre todos os envolvidos, possibilitando a simulação da execução das obras e do uso do empreendimento. Com esse agrupamento da informação, antes do início da obra já é possível corrigir inúmeras incompatibilidades entre prazo, custo e qualidade. Como por exemplo, é possível ter o orçamento preciso e com isso verificar se a obra se manterá dentro do planejamento orçamentário e de prazo durante a execução das obras, diminuindo substancialmente os riscos do investimento.
     De acordo com Tiago Francisco Campestrini, engenheiro civil e sócio da Campestrini Tecnologia, esse método – utilizado nos Estados Unidos e países nórdicos europeus – pode trazer ganhos consideráveis em diferentes áreas durante a fase de projeto e de execução dos empreendimentos. “O BIM é utilizado para a gestão dos empreendimentos, podendo ser modelado para atender a todas as fases do ciclo de vida de uma edificação, concepção, projeto, execução, uso e pós-uso. Assim conseguimos uma visão completa do empreendimento, otimizando as soluções para se adequarem às necessidades de todos os envolvidos nestas fases. Com a eficiência maximizada, sobretudo nas fases de projeto e de construção, o BIM reduz o desperdício de materiais e de homens-hora, por exemplo, em até 20% do valor total do empreendimento”, explica.
     A diferença entre utilizar o BIM e a forma como a maioria dos empreendimentos é administrado hoje em dia, é que no padrão atual cada agente do empreendimento (projetistas, construtores, corretores, incorporadores, etc.) atua separadamente e o projeto funciona de forma sequencial, com visão segmentada. “Cada especialidade traz soluções baseadas apenas em sua área de atuação e, muitas vezes, uma solução não condiz com a solução de outro agente, desperdiçando muito tempo dos agentes quando têm que refazer suas soluções. Os problemas são percebidos geralmente durante a construção do empreendimento, e os custos de uma interrupção são muito mais elevados. No BIM não se recebe mais desenhos e sim modelos com soluções integradas e compatibilizadas para todas as fases do empreendimento antes da execução da obra”, conta Tiago.
     “Buscando levar ao mercado o uso de tecnologias de informação e comunicação para a construção civil, a Campestrini Tecnologia irá inovar através da tecnologia de Modelagem da Informação da Construção (BIM), com a adoção de uma ‘estratégia enxuta de incubação`, o conceito de Lean Startup, o que confere uma visão inovadora e muito empreendedora ao negócio pretendido”, ressalta o professor Doutor Sergio Scheer, do Centro de Estudos de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paraná.
     Tecnologias semelhantes já são utilizadas em outras indústrias brasileiras, como a automobilística e aeroespacial, o que mostra como a construção civil no país está atrasada. “Em termos de tecnologia, a construção civil brasileira ainda é muito artesanal, apesar dos esforços dos últimos anos. Temos que mudar a cultura dos empreendedores desta área para otimizar os resultados e termos mais eficiência nos processos”, alerta Tiago.

     De acordo com o engenheiro da Campestrini, essa modelagem inteligente de edifícios ainda não foi integrada ao processo de construção civil brasileiro por barreiras culturais e resistência de investir tempo e recursos nas fases iniciais de um empreendimento. “Os empresários precisam primeiro entender como funciona o BIM e perceber que ele pode proporcionar resultados extremamente melhores para o empreendimento. É possível simular várias soluções até se chegar a um projeto que atenda às necessidades do projeto, como no custo das obras”, conta Tiago.
     Entretanto, segundo ele, “o maior desafio da implantação desta tecnologia é a mudança de cultura das empresas. É um serviço que só funciona com extrema colaboração de todos os envolvidos, pois o BIM precisa ser constantemente abastecido com informações sobre o andamento dos projetos e da obra, informações que os profissionais do setor ainda não são acostumados a passar, apesar de conhecê-las.     De outra forma não é possível termos resultados e eficiência”, conclui.
     Porém, a partir de agora, cada vez mais os empreendedores terão que prestar atenção na qualidade de suas obras. A Norma de Desempenho da ABNT, que entrou em vigor dia 19 de julho, já exigirá este esforço dos profissionais, pois estabelece padrões de qualidade acústico, térmico, de impermeabilização, de fachada, entre outros para as edificações. Com o BIM será possível simular todas essas questões e verificar qual revestimento, por exemplo, é ideal dentro da norma e do orçamento, bem como simular quantos decibéis passará de um apartamento para outro.

BUSCA DE PARCEIROS PARA FASE DE TESTES DA TECNOLOGIA

     Para adaptar o BIM para o Brasil, a Campestrini Tecnologia desenvolve pesquisas desde 2012 com o apoio do Centro de Estudos da Engenharia Civil da UFPR. Agora, após passar por uma banca e receber o aval para ser incubada na instituição, a empresa vai aperfeiçoar e desenvolver serviços em BIM para oferecer ao mercado brasileiro. Para isso, vai fazer testes e experimentos com parceiros que estão sendo escolhidos a dedo.
     “Diversas construtoras e incorporadoras estão sendo convidadas a participar desta fase de desenvolvimento de serviços para o BIM no Brasil. É algo inovador e que vai mudar para sempre o modo de se trabalhar na construção civil. Portanto, quem estiver desde o início nesta jornada, certamente sairá na frente”, comenta Tiago Francisco.
     “O ambiente de pesquisa e desenvolvimento oferecido na Universidade, dotado de capacidade técnico-científica, gerencial, administrativa e a infraestrutura, permite amparar os trabalhos de incubação da empresa e dos negócios projetados”, explica o professor Scheer. A empresa em incubação participou de processo formal junto à Agência de Inovação UFPR, atendendo as etapas previstas em edital com a apresentação da proposta de seu modelo de negócios que foi apreciada e aprovada por banca de avaliação do pedido de incubação.
     Após a fase de testes e estudos da tecnologia para adaptação brasileira, que deve durar dois anos, a Campestrini deve disponibilizar seus serviços em BIM para todo o país.

AGENDA

     A Campestrini Tecnologia vai estar em dois eventos nas próximas semanas para dar mais informações sobre o BIM para construtoras, engenheiro e envolvidos com a área da engenharia civil. Do dia 28 de Agosto a 01 de Setembro a empresa estará com um estande na Feira de Imóveis do Paraná, que acontece no Expo Renault Barigui, em Curitiba.
Na sequência, no dia 03 de Setembro, o engenheiro Tiago Francisco Campestrini ministra palestra sobre o uso do BIM em uma construção real em evento do Sinduscon-PR direcionado para associados. No mesmo dia o professor Doutor Sergio Scheer, do Centro de Estudos de Engenharia Civil da UFPR, também fala sobre esta tecnologia, seu conceito, padrões e utilização no cenário nacional e internacional. O evento será realizado na sede localizada na Rua da Glória, 175, no Centro Cívico, a partir das 18h30. As empresas interessadas em participar devem confirmar presença pelo telefone (41) 30514335 ou enviar e-mail para sinduscon@sindusconpr.com.br

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Domos de concreto construídos sem estruturas de apoio

Construção civil

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/07/2014

Domos de concreto construídos sem estruturas de apoio

O domo de demonstração tem 2,90 metros de altura, mas os engenheiros afirmam ser possível construir estrutura com 50 metros de altura. [Imagem: TU Vienna]

Construção de concreto sem vigas de sustentação

Quase não se constroem mais conchas, abóbodas e arcos de concreto ou pedra, sobretudo porque esse tipo de construção requer estruturas de apoio grandes e caras, geralmente de madeira.

Dois engenheiros da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria, pretendem agora reviver essas possibilidades arquitetônicas graças a uma nova técnica de construção que elimina por completo a necessidade de estruturas de sustentação durante a construção.

A laje de concreto é fabricada da forma tradicional, plana, e endurece sobre o solo. Em seguida, infla-se um colchão de ar por baixo da placa, vergando o concreto e formando rapidamente uma concha que se sustenta por si própria - os engenheiros chamam o princípio de "cunha pneumática".

"É semelhante a uma casca de laranja, que é cortada regularmente e depois achatada em cima da mesa. Nós fazemos ao contrário, começando com uma superfície plana e, em seguida, dobramo-la para formar uma concha," explica o professor Johann Kollegger, que desenvolveu a técnica juntamente com seu colega Benjamin Kromoser.

Cunha pneumática

Domos de concreto construídos sem estruturas de apoio

A estrutura de concreto ficou pronta em duas horas. [Imagem: TU Vienna]

Na criação da laje plana de concreto é crucial obter a forma geométrica exatamente correta. Por isso, a placa é constituída por vários segmentos.

São deixados espaços em forma de cunha entre esses segmentos, de modo que todos se encaixem perfeitamente quando a estrutura for erguida.

O colchão de ar que levanta a estrutura é composto por duas folhas plásticas soldadas. Enquanto ele é inflado, um cabo de aço vai sendo apertado em torno dos segmentos de concreto, de modo que eles se elevem no centro e sejam pressionados de fora para dentro.

Para garantir que todos os segmentos de concreto se movam em sincronia perfeita, eles estão conectados com vergalhões de aço de construção.

Como a movimentação surge uma infinidade de pequenas fissuras no concreto, mas isto não parece ser um problema para a estabilidade da concha: "Podemos ver isso em velhos arcos de pedra. Se a forma estiver correta, cada pedra mantém as outras no lugar e a construção fica estável," garante Kollegger.

Na demonstração da tecnologia, após o concreto estar curado todo o processo foi concluído em cerca de duas horas, erguendo uma concha de concreto de 2,90 metros de altura. Mas os engenheiros afirmam que os cálculos garantem construções de até 50 metros de altura.

sábado, 26 de julho de 2014

Novas tecnologias da construção civil são apresentadas em Manaus

Fonte: http://acritica.uol.com.br/manaus/Amazonia-Amazonas-Manaus-novidades-tecnologia-construcao_0_700729924.html

Evento mostra novas modalidades que reduzem em até 80% o tempo

de construção de uma casa

Manaus (AM), 15 de Maio de 2012

RENATA MAGNENTI

    Técnicas utilizadas no Conjunto Meu Orgulho reduz tempo de execução das obras

Técnicas utilizadas no Conjunto Meu Orgulho reduz tempo de execução das obras(Divulgação)

Manaus sediou nesta segunda-feira (14) um Road Show com empresas nacionais do setor da construção civil que apresentaram tecnologias inovadores. Entre as novidades estão: coberturas térmicas, sistema de impermeabilização e construção de casas e edifícios utilizando fôrmas de aço.

Durante o encontro empresas como a Sika e Isoeste trouxeram novidades quanto a impermeabilização e como barrar a transmissão do calor e possíveis goteiras em telhado. A última técnica, segundo o diretor do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Newton Veras, é mais utilizada na construção de residências. “Na construção de prédios, utilizamos manta antitérmica e impermeável que proporcional o mesmo resultado”.

Outra novidade são as paredes de concreto. A empresa SH - Fôrma, Andaimes e Escoramentos, apresentaram experiências de sucesso baseadas em técnicas norte-americanas.

Eles utilizam fôrmas de alumínio e de aço para “montar” apartamento ou casa e, após a montagem, se faz a concretagem. “Com este método, as formas são montadas - dependendo do tamanho do imóvel - em horas e a concretagem é feita no mesmo dia. Depois de 72 horas se tira a forma e o imóvel está pronto”, explicou a gerente de marketing da empresa, Samanta Costelha. Segundo ela, a concretagem só é feita depois da instalação de toda fiação e sistema hidráulico, o que antecipa ainda mais o trabalho.

Hoje, o método é utilizado no Brasil, em cidades como Manaus, Rio de Janeiro e Recife, na construção de casas populares do programa federal “Minha Casa, Minha vida”.

Segundo Samanta é possível reduzir em até 80% o número de trabalhadores em canteiros de obras que utilizam este método. Outra vantagem é quanto ao tempo gasto para se construir. O objetivo da empresa é montar um depósito na Região Norte, e até o final do ano decidem se será em Manaus.

Dificuldade

Na avaliação do diretor do Sinduscon, Newton Veras, atualmente, as construtoras em Manaus têm utilizado novas tecnologias no setor da construção civil, porém, nem todas as novidades são bem aceita junto aos agentes financeiros. “Na hora de financiar os projetos, o banco precisa analisar as tecnologias a serem utilizadas e algumas não são reconhecidas ainda em Manaus”.

Newton exemplificou que há dois a construtora Colméia tenta financiamento na Caixa Econômica para um empreendimento feito com tijolos de gesso, método comum em outras capitais, mas não conseguiu. “A opção foi contatar o Bradesco. Soube que a Capital Rossi passa por um problema similar quanto a obras de alvenaria de vedação”.

O Road Show aconteceu no Hotel Tropical e contou com representantes da editora Pini. O evento parte para Belém e São Luís.

domingo, 20 de julho de 2014

Corda de carbono levará elevadores a 1km de altura

Mecânica

Com informações da New Scientist - 28/06/2013

Corda de carbono levará elevadores a 1km de altura

Cada fita tem 4 centímetros de largura por 4 milímetros de espessura. [Imagem: Kone Corporation]

Embora o sonho de um elevador espacial ainda esteja distante, engenheiros encontraram uma maneira de fazer com que os elevadores terrestres subam até o topo de edifícios com 1.000 metros de altura.

Isso será possível com a criação de um novo cabo superleve e superforte - na verdade, uma espécie de cinta, tecida com fibras de carbono.

Em vez dos fios de aço entrelaçados usados nos cabos de aço comuns, a cinta é formada por quatro fitas de fibra de carbono seladas em plástico transparente.

O plástico é necessário para proteger as fibras de carbono do atrito e aumentar a vida útil do conjunto. Cada fita tem 4 centímetros de largura por 4 milímetros de espessura - elas se parecem com uma régua escolar flexível.

Limitações dos elevadores

Os cabos de aço usados nos elevadores atuais só conseguem alçá-los a alturas por volta dos 500 metros.

Isso significa que as pessoas que querem chegar ao topo do Burj Khalifa, em Dubai, com seus 828 metros, precisam fazer uma baldeação, trocando de elevador um pouco abaixo dos 500 metros.

Mas a Torre do Rei, na Arábia Saudita, que deverá ser concluída em 2019, terá mais de 1 quilômetro de altura - estima-se que haja mais de 20 prédios com mais de 500 metros de altura sendo projetados ou construídos em todo o mundo.

UltraRope

Por isso, a empresa finlandesa Kone decidiu pesquisar formas de criar cabos mais leves e mais resistentes. O resultado é a sua UltraRope (ultracorda, em tradução livre).

A UltraRope supera ligeiramente a resistência à tensão do aço, mas pesa sete vezes menos. Assim, a força gasta para sustentar o peso do próprio cabo passa a ser aplicada para sustentar apenas o elevador.

"E ela vai durar muito mais do que o cabo de aço," garantiu Johannes de Jong, gerente de tecnologia da empresa, acrescentando que o consumo de energia dos elevadores também é cerca de 15% menor.

A inovação está sendo vista por especialistas como o maior avanço na tecnologia dos elevadores desde o seu surgimento, há mais de 150 anos.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Reciclando resíduos para reconstruir o Haiti

Fonte: https://construcaocivilpet.wordpress.com/2011/06/29/reciclando-residuos-para-reconstruir-o-haiti/

JUN292011

Reciclagem na construção civil

Engenheiro constata que a reciclagem das habitações desabadas no Haiti resolve dois problemas: o que fazer com os destroços, baratear custos de construção .

Um ano depois do terremoto que matou 230 mil pessoas e deixou um milhão de desabrigados, montanhas de escombros ainda são parte da paisagem do Haiti. Agora, um estudo do Instituto de Tecnologia da Georgia, Georgia Tech, nos Estados Unidos, sugere que o problema pode se tornar solução para criar moradias para os flagelados.

O autor do estudo é o engenheiro especializado em terremotos Reginald Des Roches, que nasceu no Haiti, e viajou diversas vezes a Porto Príncipe para recolher amostras e estudar a composição das ruínas de prédios da capital haitiana.

Ele constatou que o concreto usado nas construções haitianas não era da melhor qualidade. Por isso, quando reciclado em novos blocos de concreto estrutural, apresentava menos da metade da resistência regulamentada para construções americanas.

Mas, Des Roches descobriu também que ao utilizar o material dos escombros moído, o concreto resultante apresentava grande resistência, podendo ser usado em construções robustas na região – constantemente ameaçada por tremores.

O engenheiro diz que a reciclagem das construções desabadas resolve dois problemas de difícil solução:

1. O que fazer com os destroços – uma  vez que existem poucos aterros seguros e menos ainda caminhões disponíveis para o transporte;
2. Onde encontrar e novamente como transportar material para usar na mistura de concreto.

A ideia não é inédita – na Europa, alguns países chegam a utilizar até 20% de materiais reciclados em concreto estrutural – mas os testes da Georgia Tech mostram que seria possível começar imediatamente a reconstrução do país a partir das próprias “cinzas”.

“É preciso mais trabalho para caracterizar os materiais reciclados, testes adicionais de parâmetros de performance e avaliar a maneira mais segura de moer os escombros”, afirmou DesRoches.

Fonte:www.midianews.com.br

 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Construção civil brasileira usa tecnologia de cem anos atrás

Fonte: https://construcaocivilpet.wordpress.com 

image

Imagem: minas-gerais-brasil.blogspot.com

AGO52011

Professor da Poli-USP afirma que construção civil brasileira usa tecnologia de cem anos atrás

A indústria da construção civil brasileira ainda utiliza tecnologias antigas e ainda não inova. Essa é a opinião de Vanderley M. John, professor de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e membro da coordenação das Engenharias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). “O grosso do que nós produzimos ainda está baseado em uma tecnologia de cem anos atrás. Houve inovações, mas a base dos materiais não mudou. Vamos precisar de coisas radicalmente inovadoras”, afirmou o engenheiro durante o primeiro dia do 4º Simpósio Brasileiro da Construção Sustentável (SBCS 11), realizado ontem (04/08/11) pelo Conselho Brasileiro da Construção Sustentável (CBCS), em São Paulo.

De acordo com o engenheiro, o setor da construção no país foi criado a partir da importação de tecnologias e segue dessa mesma forma até hoje. John defendeu que o investimento do governo em pesquisas de inovação deveria ser maior, mas ele ressalta que muitos engenheiros não estão mais trabalhando em inovações tecnológicas porque o setor está tão aquecido que os profissionais não podem largar a obra.

O professor da Poli-USP afirma que no Brasil o carro-chefe para a busca por inovação é a questão econômica. “A maioria do que aparece de inovação é para baixar o preço das obras. Temos que pensar em um jeito de mudar esse cenário”. Para ele, essa mudança também deve passar por questões ambientais e sociais.

Outro problema que preocupa o engenheiro é o fato de que as escolas brasileiras ensinam como construir sempre os mesmos prédios em todos os lugares, sem diferenças para cada região, sejam elas climáticas ou urbanas. “Nós formamos engenheiros não para imaginar como serão feitos os prédios do futuro, mas sim para como fazer direito os prédios do presente”, finaliza.

FONTE: http://www.piniweb.com.br/construcao/tecnologia-materiais/professor-da-poli-usp-afirma-que-construcao-civil-brasileira-nao-inova-226421-1.asp

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Engenharia Estrutural e Construção Civil

Fonte: https://construcaocivilpet.wordpress.com/2014/03/26/sistema-construtivo-a-seco/#more-3373

26/mar/2014

Sistema Construtivo à Seco

A geração de resíduos é um dos principais problemas que o setor da construção civil enfrenta no Brasil. Cerca de 30% de material é desperdiçado de alguma forma nas construções, e essa situação é ruim para todas as partes envolvidas. Se por um lado as empresas poderiam economizar ao não gerar resíduos, por outro, a disposição desses materiais traz impactos ambientais para as cidades. Além disso, alguns tipos de materiais exigem cuidados especiais por sua toxicidade, o que envolve uma série de processos para o armazenamento correto e disposição.

clip_image002

Dessa forma, alternativas que diminuam a quantidade de resíduos gerados pela atuação do setor, têm sido buscadas e incentivadas.

O Sistema Construtivo a Seco utiliza o aço galvanizado como principal elemento estrutural. São estruturas que não utilizam tijolo ou cimento, sendo que o concreto é apenas empregue nas fundações. Geralmente, as construções que utilizam esse sistema são de edifícios de pouca altura, mas esse material pode ser utilizado em edifícios de maiores dimensões, sendo que para fins não estruturais.

Segurança estrutural

Este é provavelmente o aspecto em que o futuro utilizador mais rapidamente pensará ao analisar a possibilidade de construir um edifício com estrutura em aço. O fato de se usarem materiais leves poderá levar muitos a duvidar imediatamente da resistência desse tipo de construções. No entanto, tal dúvida não procede, considerando que a resistência da estrutura é assegurada pelo metal. Pelo fato de não serem necessárias “vigas” ou “colunas” isoladas de apoio, todas as paredes exteriores podem ser consideradas como estrutura do edifício e por onde se reparte todo o peso das placas e andares. Assim, facilmente se compreende a extraordinária resistência sísmica destes edifícios. A inteira casa pode ser comparada a uma enorme caixa metálica reforçada por um revestimento estrutural.

clip_image003

Como os materiais empregues nesse Sistema são usualmente mais caros do que os usados na construção convencional, o custo final tende a ser superior também, mas alguns fatores, como a rapidez na construção, torna competitiva esta solução, visto que o tempo e a mão de obra estão intimamente ligados ao custo final do empreendimento.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

INOVAÇÃO EM CONSTRUÇÃO CIVIL

 

image

INOVAÇÃO EM CONSTRUÇÃO CIVIL
Coletânea – 2006

Eric Cozza Ascanio Merrighi de Figueiredo Silva
Martin Paul Schwark André Jacques Pasternak
Marco Antonio Manso Cláudio Vicente Mitidieri Filho
Francisco Pedro Oggi Paulo Sophia Luís Henrique Piovezan
Rita Cristina Ferreira Cristina Guimarães Cesar
Humberto Ramos Roman Raphael Pileggi

Download: http://www.uniemp.org.br/livros/inovacao-na-construcao-civil/Livro-inovacao-na-construcao-civil.pdf

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Engenharia de Agrimensura

O que é Engenharia de Agrimensura

Fonte: http://www.feamig.br/engenharia-de-agrimensura

clip_image002

Imagem: www.gazetadaregiao.com 

A palavra Agrimensura originalmente significa medir e demarcar terras. Contudo, o trabalho do Engenheiro Agrimensor não se restringe mais a territórios agrícolas, seu campo de atuação é muito amplo. A Agrimensura está presente em vários ramos da Engenharia e a participação do Engenheiro Agrimensor é indispensável em diversos empreendimentos, desde o planejamento até a mensuração de sua conclusão.

O Engenheiro Agrimensor é habilitado para trabalhar em empresas de engenharia, indústrias, setor de construção civil, serviços públicos e instituições de ensino e pesquisa. Na indústria pesada, a Agrimensura é uma das principais ferramentas de monitoramento e controle de grandes estruturas, posicionamento preciso de peças e máquinas, quantificação de jazidas e acompanhamento de sua produção.

O Engenheiro Agrimensor é qualificado para obter e tratar dados de levantamentos topométricos, geodésicos, gravimétricos, hidrológicos, hidrográficos, fotogramétricos, batimétricos e em imagens. Elabora cartas e plantas topográficas para obras de infraestrutura, ações judiciais, como perito agrimensor, demarcação de áreas de preservação ambiental, de sistemas de saneamento, irrigação e drenagem, entre outras atividades. Faz a locação de obras civis, de transportes, de túneis, de dutos, projetos de geometria de estradas, de loteamentos rurais e urbanos, bem como sua demarcação e divisão. Trabalha também com a discriminação, a partilha de terras, o georreferenciamento de propriedades rurais e urbanas, vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos. Monitora o espaço físico na construção de rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos, túneis, minas subterrâneas, dutos, barragens, emite laudos e pareceres técnicos, sempre firmando-se na ética e na segurança.

Com a popularização das tecnologias de posicionamento global via satélite e de geoprocessamento, o Engenheiro Agrimensor viu seu trabalho sair da atividade que não tinha visibilidade para o público leigo, para um produto de consumo de massa. Mapas digitais e rastreadores GPS começam a fazer parte do dia a dia das pessoas em seus carros, no celular, no lazer, nos esportes, nas notícias que são acompanhadas pela localização da mídia, nas consultas pela internet, e em inúmeras outras aplicações. Enfim, a tecnologia de ponta valorizou e difundiu a Engenharia de Agrimensura na sociedade.

O curso tem duração mínima de quatro anos, com uma carga horária de 3600 horas, incluindo a carga horária do estágio curricular obrigatório e ACG (Atividades Complementares de Graduação).

terça-feira, 8 de julho de 2014

ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS

Fonte: http://www.ceset.unicamp.br

image

1.Introdução

A compactação é um método de estabilização de solos que se dá por aplicação de alguma forma de energia (impacto, vibração, compressão estática ou dinâmica). Seu efeito confere ao solo um aumento de seu peso específico e resistência ao cisalhamento, e uma diminuição do índice de vazios, permeabilidade e compressibilidade.

Download: http://www.ceset.unicamp.br/~mantelli/ST636A/Relat%F3rios%20CBR.pdf

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Curso Básico de Mecânica dos Solos

 

image

Fonte: www.wcorpsa.com

Curso Básico de Mecânica dos Solos em 16 Aulas/3“ Ediçäo. Carlos de ... Mecânica dos Solos da Poli, onde ha quase 40 anos Vem formando as gerações.

Download: http://www.wcorpsa.com/arquivos/LIVROS-APOSTILAS/Curso%20B%C3%A1sico%20de%20Mec%C3%A2nica%20dos%20Solos%20(16%20Aulas)%20-%203%C2%BA%20Edi%C3%A7%C3%A3o.pdf

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Compactação dos Solos

Imagem: asfaltodequalidade.blogspot.com

Fonte: http://www.ecivilnet.com

Introdução, compactação e adensamento, ensaio de compactação, curva de compactação, energia de compactação, ensaio proctor normal, ensaio modificado, ensaio intermediário, curva de resistência, equipamentos de campo,

Download: Compactação dos Solos