sexta-feira, 28 de junho de 2013

Apostila: Noções de Hidráulica

imageProf. Dario Magno Batista Ferreira

CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTOS DA HIDRÁULICA

1.1 - MASSA, PRESSÃO E FORÇA


Deve-se lembrar que massa é quantidade de matéria, e que ela é invariável, ou seja, não importa onde se esteja, a massa de um corpo é constante. A aceleração da gravidade é que pode mudar de acordo com o local. Para a hidráulica, as unidades de massa são Kg (kilograma) e Lbm (libra-massa)

 

Download: ftp://ftp.cefetes.br/cursos/Mecanica/Dario%20-%20IEE7/Apostila%20de%20No%E7%F5es%20de%20Hidr%E1ulica.pdf

quinta-feira, 27 de junho de 2013

A Tubagem Infinita de Mo Ehsani

10 Setembro, 2012.

Fonte: Engenharia Civil .com

http://www.engenhariacivil.com/tubagem-infinita-mo-ehsani

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Um Professor do curso de Engenharia Civil da Universidade do Arizona criou um conceito que poderá revolucionar a indústria de fabrico de tubagens para construção civil. Mo Ehsani, utilizou polímeros reforçados com fibras (FRP)  – grelhas poliméricas recobertas com camadas de fibra de carbono impregnadas com resina epoxy – e um método construtivo inovador que, em teoria, permite criar uma tubagem de comprimento infinito.

A utilização de tubagens em construção civil recorre tradicionalmente à pré-fabricação, com betão, aço, ferro fundido ou polímeros, entre outros. As tubagens, de comprimento e diâmetro standard, são então transportadas para a obra e assentadas.

O sistema InfinitPipe, criado pelo Professor Ehsani, aposta no fabrico in-situ da tubagem, de acordo com as necessidades específicas da obra em termos de secção, de comprimento e alinhamento longitudinal da tubagem.

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O processo de fabrico do InfinitPipe consiste em envolver um molde tubular, de diâmetro ajustável, com camadas de grelha plástica e fibra de carbono ou fibra de vidro, impregnada com resina epoxy de secagem rápida. Após a secagem, a tubagem desenforma-se facilmente, podendo deslizar ao longo do molde e ser acrescentada uma nova secção. É esta particularidade do processo que permite o fabrico de tubagens sem juntas de assemblagem e, teoricamente, sem limite de comprimento.

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A ausência de juntas diminui radicalmente a probabilidade de fugas, o que é importante quando o líquido transportado é água, mas imprescindível quando se trata de águas residuais e fluidos inflamáveis ou tóxicos.

O processo prevê que o dispositivo de fabrico automático possa ser montado num veículo, que se vai movendo à medida que a tubagem é criada e assentada em obra.

Este processo é também mais sustentável, pois elimina a necessidade de transporte de tubagens para a obra. Apenas são transportados os materiais para fabrico, que possuem um peso bastante inferior aos materiais “tradicionais” – estas tubagens têm apenas 15% do peso de tubagens correntes com a mesma resistência.

Também os custos de manutenção são menores, uma vez que os FRP não estão sujeitos a corrosão e não necessitam de proteção catódica.

Ainda este ano, vai ser pela primeira vez utilizado o InfinitPipe em larga escala, numa obra de cerca de 11 milhões de dólares que faz parte do projeto de abastecimento de água de Navajo-Gallup.

Imagens: Universidade do Arizona, InfinitPipe, PipeMedic

Fonte: Universidade do Arizona, PipeMedic

sábado, 22 de junho de 2013

Concreto moderno importa tecnologia da Roma Antiga

Meio ambiente

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/06/2013

 

Concreto moderno importa tecnologia da Roma Antiga

Enquanto o ambiente marinho corrói rapidamente o concreto moderno, amostras de concreto romano são coletadas intactas no fundo do mar. [Imagem: D. Bartoli photo, courtesy of J.P. Oleson]

Em uma época conhecida como Era do Conhecimento ou Era da Tecnologia, pode soar estranho o que fez uma equipe internacional geólogos e engenheiros - eles foram procurar uma solução para um problema moderno no passado remoto.

Trabalhando para tornar o concreto usado na construção civil mais durável e mais sustentável, Marie Jackson e seus colegas encontraram inspiração no concreto fabricado na Roma Antiga.

Jackson foi orientada pelo brasileiro Paulo Monteiro, atualmente professor na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos.

Concreto romano

O concreto romano, fabricado há mais de 2.000 anos, continua sustentando estruturas, sem sinal de deterioração, enquanto o concreto moderno mostra sinais claros de degradação apenas 50 anos depois de sua fabricação.

Segundo a equipe, o segredo está em um composto altamente estável, conhecido como silicato hidratado de cálcio e alumínio. É esse composto que dá liga ao concreto romano, que foi usado para construir algumas das estruturas mais duráveis do mundo ocidental.

O processo de fabricação do concreto romano também era muito menos danoso ao meio ambiente do que o atual.

O processo de fabricação do cimento portland, o principal componente do concreto, usa combustíveis fósseis para queimar o carbonato de cálcio, ou calcário, e argilas a uma temperatura de 1.450º C - 7% das emissões globais de CO2 vem da fabricação de cimento.

A produção do concreto romano, por sua vez, exigia temperaturas equivalentes a dois terços da temperatura necessária para fabricar o cimento portland. O processo, descrito no ano 30 A.C. por Marcus Vitruvius Pollio, engenheiro do Imperador Augusto, emprega cinza vulcânica, que os romanos combinavam com cal para formar uma argamassa.

Eles embalavam essa argamassa e pedaços de pedras em moldes de madeira e mergulhavam tudo na água do mar.

Ou seja, em vez de lutar contra os elementos marinhos, os maiores inimigos do concreto moderno, os romanos aproveitavam a água salgada, tornando-a parte integrante do concreto.

Essa combinação dá origem a um outro mineral, também descrito pela primeira vez pela equipe, a tobermorita de alumínio, que ajuda a explicar a resistência do concreto imperial.

 

Concreto moderno importa tecnologia da Roma Antiga

Os pesquisadores caracterizaram pela primeira vez os complexos minerais que explicam a durabilidade do concreto romano. [Imagem: UC Berkeley]

 

Durável demais

"O concreto romano se mantém coerente e bem consolidada há 2.000 anos nos agressivos ambientes marítimos," comenta Marie Jackson. "É um dos materiais de construção mais duráveis do planeta, o que não é nenhum acidente - o transporte marítimo estava na base da estabilidade política, econômica e militar do Império Romano. Assim, construir portos que durassem era algo crítico."

E por que as fábricas modernas não usam a tecnologia romana para fazer concreto durável?

"Você pode argumentar que as estruturas originais romanas foram construídas tão bem que, uma vez no lugar, elas não precisavam ser substituídas," sinaliza a pesquisadora.

Outra razão pode ser a pressa moderna: o concreto romano não endurecia tão rapidamente quanto o concreto moderno.

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Bibliografia:
Material and Elastic Properties of Al-Tobermorite in Ancient Roman Seawater Concrete
Marie D. Jackson, Juhyuk Moon, Emanuele Gotti, Rae Taylor, Sejung R. Chae, Martin Kunz, Abdul-Hamid Emwas, Cagla Meral, Peter Guttmann, Pierre Levitz, Hans-Rudolf Wenk, Paulo J. M. Monteiro
Journal of the American Ceramic Society
Vol.: Article first published online
DOI: 10.1111/jace.12407/abstract

quarta-feira, 19 de junho de 2013

As 10 construções mais antigas do mundo

Fonte: http://www.pipocadebits.com/2011/08/as-10-construcoes-mais-antigas-do-mundo.html
SEGUNDA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE 2011

“Não se fazem mais prédios como antigamente”. No fim das contas você já deve ter escutado esta frase trocando “prédios” por qualquer outra coisa. Parece que qualquer coisa feita no passado é mais durável do que os mais recentes lançamentos. O que infelizmente parece ser verdade, afinal existem geladeiras do tempo da minha avó que ainda funcionam. Alguns eletrodomésticos mais modernos não parecem ser feitos para durar mais de 3 anos.

Quando o assunto são edificações a distância parece ainda maior, pois por mais bem construído que seja o seu prédio, não levo muita fé que ele irá durar centenas de anos como as casas do Pelourinho ou milhares de anos como as pirâmides do Egito.

Agora se você acha que estas pirâmides famosas são as únicas duráveis, espere só até conhecer as 10 construções mais antigas da história

O Túmulo do Rei – Suécia

predios mais antigos tumulo do rei

Construído durante a Era do Bronze Nórdica, por volta de 3 mil anos atrás. Era um túmulo para duas pessoas  e era maior do que o comum para a época.

Naveta des Tudons – Espanha

predios mais antigos Naveta des Tudons

Esta tumba foi construída há mais de 3.200 anos e descoberta em 1975. Lá foram encontrados os restos mortais de mais de 100 homens e seus pertences mais valiosos, como braceletes de bronze e botões de cerâmica.

Tesouro de Atreus – Grécia

predios mais antigos Treasury of Atreus

Este monumento funerário foi construído há cerca de 3.250 anos, durante a Idade do Bronze e por mais de mil anos ele possuía a maior e mais alta cúpula da Grécia. Este título perdurou até a compleição do Panteão.

Caral – Peru

predios mais antigos caral

A mais velha cidade conhecida das Américas foi construída há mais de 4.600 anos. Durante aquela época foi convertida a cidade-estado, rodeada por outras civilizações reunidas ainda no que se denomina "sociedades aldeãs".

Pirâmide de Djoser – Egito

predios mais antigos Pyramid of Djoser

Construída para abrigar os restos mortais do faraó Djoser, a pirâmide de 4.700 anos de idade é o primeiro (que se tem conhecimento) edifício monumental em pedra do mundo. Conhecida como a pirâmide de degraus de Saqqara (cidade dos mortos, na margem esquerda do Nilo), tendo sido idealizada pelo arquiteto Imhotep (lembrou de algum filme?).

Hulbjerg Jættestue – Dinamarca

predios mais antigos Hulbjerg Jættestue

Este túmulo continha cerca de 40 corpos quando foi descoberto e em um deles foi descoberto um dos primeiros trabalhos em odontologia que se tem notícia. A construção tem cerca de 5 mil anos.

Newgrange – Irlanda

predios mais antigos newgrange

Esta tumba é um dos mais famosos sítios pré-históricos do mundo e foi construído de modo que, ao nascer do sol do dia mais curto do ano (solstício de inverno), um fino raio de sol ilumina por pouco tempo o piso da câmara no final de um longo corredor. Construída há cerca de 5.100 anos, lá foram encontrados restos humanos cremados de cinco indivíduos.

Monte d'Accoddi – Itália

predios mais antigos Monte d Accoddi

Descoberto em 1954, esta construção tem entre 4.800 e 5.200 anos e era usado como altar ou templo.

Elevado de Howar – Escócia

predios mais antigos Knap of Howar

A casa de pedra mais antiga da Europa está de pé há cerca de 5.500 anos. Fazia parte de uma chácara.

Templos megalíticos de Malta

predios mais antigos Megalithic Temples of Malta

O conjunto de sete templos presentes no arquipélago de Malta são uma prova da evolução cultural da população local. Todos foram usados como templos religiosos e são os mais antigos do mundo, construídos há cerca de 5.5oo anos. Curiosamente, após o ano de 2.500 AC a cultura de construir templos dos maltas desapareceu.

Fontes: Buzzfeed e Wikipédia

segunda-feira, 17 de junho de 2013

EQUIPAMENTOS USADOS EM CONSTRUÇÃO

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EQUIPAMENTOS PARA ESCAVAÇÃO – COMPACTAÇÃO E TRANSPORTE
TADEO JAWORSKI
_____________________________________________________________
Revisão e digitalização:
Prof. Camilo Borges Neto, Ms.C. Eng. Civil; Out/2011.

E-book em PDF

PREFÁCIO
A pretensão deste trabalho é a de difundir informações que foram obtidas ao longo de vários anos e, que dizem respeito a equipamentos mecanizados.
Parte da coleta de dados ocorreu nos estágios realizados, em visitas a fábricas e na em cursos técnicos de operação e manutenção de equipamentos. (…)

Download: http://www.dtt.ufpr.br/Equipamentos/Arquivos/Apostila%20de%20Equipamentos%20Digitalizada_Tadeo_Jaworski.pdf

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Cal na Construção Civil

imageFATEC SP
MCC I - AGLOMERANTES

Aglomerante Aéreo
Cal na Construção Civil

Apresentações P. Point (em PDF)

Definição:
A cal é um aglomerante inorgânico, produzido a partir de rochas calcárias, composto basicamente de cálcio e magnésio, e se apresenta na forma de um pó muito fino. Seu endurecimento ocorre por reação com o CO2.

Download: http://www.vaipav.xpg.com.br/Material/MCCI/MCCI-Cal.pdf

domingo, 9 de junho de 2013

Influência do Tipo de Cal Hidratada na Reologia de Pastas

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Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP

Departamento de Engenharia de Construção Civil

Influência do Tipo de Cal Hidratada na Reologia de Pastas

Fabíola Rago

Maria Alba Cincotto

 

Download:  http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/btpcc233.pdf

terça-feira, 4 de junho de 2013

Diferença entre os vários tipos de tinta

Fonte: http://casaeimoveis.uol.com.br/tire-suas-duvidas/arquitetura/qual-e-a-diferenca-entre-os-varios-tipos-de-tinta-como-saber-quando-usar-cada-uma.jhtm

09/09/2011 - 19h30

Qual é a diferença entre os vários tipos de tinta? Como saber quando usar cada uma?

 

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Cada tipo de tinta serve para uma determinada aplicação e é importante fazer a especificação correta para obter um bom resultado

 

O mercado oferece uma infinidade de tipos de tintas, massas e outros produtos para aplicação em revestimentos internos e externos. As possibilidades e variações podem ser desconcertantes para o consumidor final, deixando muitas dúvidas na hora de realizar a compra desses produtos.

Por conta dessa grande variedade de opções, é importante que a pessoa que está realizando uma obra saiba algumas diferenças básicas entre os grandes grupos de tintas. Tenha em mente que não existe uma tinta para todas as superfícies e usos. A escolha do produto adequado para cada superfície e local é essencial para um bom acabamento e durabilidade de sua pintura.

A seguir iremos comentar brevemente os grandes grupos de tintas e suas principais aplicações para que fique mais claro como a diferenciação entre os produtos ocorre.

 

Látex PVA

O látex é talvez a tinta mais comumente encontrada atualmente, nos interiores das residências, e certamente você já ouviu falar a respeito.

O PVA vem do nome da substância usada atualmente para fabricar a tinta látex, o Acetato de Polivinila. O látex tem uma base solúvel em água e, por isso, facilita muito a vida do pintor, que pode preparar seus pincéis e rolos apenas com água. Além disso, caso a tinta espirre em algum outro revestimento, basta lavar com água.

O acabamento em látex PVA é adequado para a parte interna das residências, que podem ser limpas apenas com um pano úmido. O acabamento desse tipo de tinta é muito bom, assim como seu recobrimento da camada anterior de pintura (se ela existir). Seca rapidamente, e o odor típico de pintura é mínimo.

Porém, o produto não é adequado para áreas molhadas ou que possam receber chuva, e para recobrimentos de acabamento em alto brilho, como um corrimão, por exemplo; as superfícies pintadas com látex PVA também são mais difíceis de limpar.

 

Tinta acrílica

A tinta acrílica, de forma geral, tem aspecto muito similar ao do látex,  também é solúvel em água e seca rapidamente. A diferença é que sua fórmula contém resinas acrílicas, o que proporciona ao produto alta impermeabilidade uma vez aplicado, tornando-o especialmente eficaz para pinturas externas.

Essa impermeabilidade também torna a tinta acrílica interessante para uso em áreas molhadas da casa, como na cozinha e lavabo. As tintas acrílicas podem ser lavadas, ao contrário do látex, que deve ser limpo apenas com pano úmido.

O acabamento tende a ser mais brilhante que o do látex, ainda que exista a versão fosca: portanto, preste atenção ao comprar para garantir o tipo de acabamento final que deseja. Outro fator importante é o custo. A tinta acrílica tenderá a ser mais cara que a látex, então cuidado com a especificação.

 

Tinta esmalte

O esmalte, ao contrário dos exemplos anteriores é um tipo de tinta que não é solúvel em água, visto que possui o que é chamado de “base a óleo”, material que compunha sua fórmula antigamente. Atualmente são outros produtos sintéticos que compõem a base mais comum para esse tipo de acabamento.

As tintas esmalte são especialmente boas para a utilização em superfícies de ferro ou madeira. Assim, janelas de ferro, corrimãos e estruturas metálicas leves terão um acabamento melhor e mais durável se pintados com tinta esmalte. E embora a madeira possa receber vários tipos de acabamentos, portas feitas desse material são tradicionalmente pintadas com esmalte por conta do alto nível de manuseio, visto que o esmalte permite a lavagem dessa superfície com mais facilidade.

O acabamento de esmalte é bastante peculiar e as pessoas geralmente percebem quando ele foi utilizado. Possui alto brilho, embora exista a versão fosca. Seu acabamento dá sensação de uma película formada sobre a superfície e, por isso mesmo, não é muito adequada para o uso direto na parede, porque dependendo da aplicação podem surgir bolhas ou descascamento. O custo dessa tinta é mais alto do que o das outras, por conta de seu uso mais específico, e em menores superfícies. A embalagem mais comum é o galão (que contém 3,8 litros do material), enquanto as outras podem ser facilmente encontradas em latas (existem latas com até 18 litros de tinta, e as pequenas, com 900 ml).

 

Tintas epóxi e poliuretano

As tintas epóxi e de poliuretano são sintéticas e não solúveis em água, e têm usos mais específicos, como, por exemplo, a pintura de caixas d’água. Existem ainda fórmulas para aplicação em pisos, mas dependem de mão de obra altamente especializada.

Essas tintas, que são geralmente diluídas em solvente específico e possuem catalizadores para auxiliar no processo de pintura, devem ser aplicadas sempre por mão de obra que conheça o material e os processos, para evitar que se formem bolhas, ocorra descolamento da camada de tinta ou simplesmente mau acabamento.

Como são tintas específicas para aplicação em áreas molhadas e até inundadas, como piscinas e caixas d’água, podem ser uma excelente possibilidade para banheiros, boxes, cozinhas e áreas dessa natureza, desde que harmonizadas corretamente com os outros revestimentos. Vale a pena conferir os tipos de acabamentos possíveis para fugir do revestimento cerâmico convencional de locais muito úmidos.

Além dos grupos citados acima, existem muitos outros tipos de tinta. Há as feitas com cal, e produtos de efeito, como as tintas magnetizadas, do tipo lousa e para piso; existem também as massas e texturas de muitas naturezas diferentes. E não se pode deixar de mencionar os vernizes e fundos preparadores específicos para superfícies diversas (como para galvanizados ou gesso, por exemplo).

Dependendo do que se quer pintar é necessária a aplicação de vários produtos. Quando isso acontece, chamamos o processo de pintura de um “sistema”, e não simplesmente uma pintura simples como nos exemplos acima. Se você pretende realizar uma pintura em uma superfície que pareça mais complexa, sugerimos que procure um pintor muito experiente para aconselhar qual sistema é o mais adequado.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

História do cimento

Fonte: http://www.cimentosliz.com.br/empresa/historiaCimento

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Os primeiros relatos sobre a história do cimento, ou Caementu no latim, se dão há cerca de 4500 A.C., no Egito Antigo. Nessa época, utilizava-se uma liga composta por uma mistura de gesso calcinado para unir as pedras que davam sustentação à construção dos monumentos.

Mas ao longo dos anos o cimento passou por um processo evolutivo, e obras como o Panteão e o Coliseu receberam a aplicação de terras de origem vulcânicas que, ao entrarem em contato com a água, sofriam um tipo de reação que provocava o seu endurecimento. No entanto, os ensaios para o aperfeiçoamento do cimento não pararam e, em 1756, o inglês John Smeaton conseguiu desenvolver, por meio da calcinação de calcários moles e argilosos, um produto com alto poder de resistência.

Em 1791, James Parker experimentou uma mistura de sedimentos de rochas da ilha de Sheppel e patenteou, em 1796, um cimento com o nome de "Cimento Romano". Experiência que motivou, em 1818, o francês Louis Vicat a inventar o cimento artificial por meio da mistura de componentes argilosos e calcários.

clip_image003Porém, foi o inglês Joseph Aspdin, em 1824, quem revolucionou as experiências com o cimento. Aspdin teve a ideia de queimar pedras calcárias e argila e depois triturá-las até obter um pó fino. Esse produto ao secar e em contato com a água se tornava sólido com uma rocha e era resistente a ambientes úmidos. Surgia então, o "Cimento Portland" que foi patenteado por Joseph Aspdin, em homenagem às rochas da ilha britânica de Portland, as quais apresentavam características próprias como cor, durabilidade e resistência.

Entretanto, foi Isaac Charles Johnson, em 1845, quem conseguiu aperfeiçoar o Cimento Portland. Após várias observações, Johnson elevou a temperatura da queima para 1400ºC e moeu o clínquer, produto originário dessa queima, para obter um pó mais fino e com uma qualidade superior.

No decorrer dos anos, diversas indústrias cimenteiras começaram a surgir e a desenvolver pesquisas sobre o processo de fabricação do Cimento Portland.

 

Brasil

No Brasil, as primeiras experiências relativas à fabricação do Cimento Portland aconteceram por volta de 1888, por meio do comendador Antônio Proost Rodovalho que instalou uma fábrica em sua fazenda, em Santo Antônio (SP). Seguida da instalação, de uma nova fábrica na ilha Tiriri (PB), em 1892.

No ano de 1912, o Governo do Espírito Santo fundou sua própria fábrica na cidade de Cachoeiro do Itapemirim. Mas o marco da produção do Cimento Portland no Brasil se deu em 1924, com a implantação, pela Companhia Brasileira de Cimento Portland, de uma fábrica em Perus (SP).

No entanto, a demanda por cimento no país era alta e a importação era inevitável. Foi quando os cimentos Liz vindos de Portugal, na década de 30, entrou no mercado brasileiro e construiu, em 1969, a sua primeira fábrica na cidade de Lagoa Santa/Vespasiano (MG).

Hoje, a Empresa de Cimentos Liz é uma das principais produtoras de cimento do Brasil.