sexta-feira, 31 de maio de 2013

PERGUNTAS FREQUENTES sobre CIMENTOS

 

http://www.abcp.org.br/colaborativo-portal/perguntas-frequentes.php?id=18

clip_image002Tipos de cimento

- Cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732)

Um tipo de cimento portland sem quaisquer adições além do gesso (utilizado como retardador da pega) é muito adequado para o uso em construções de concreto em geral quando não há exposição a sulfatos do solo ou de águas subterrâneas. O Cimento Portland comum é usado em serviços de construção em geral, quando não são exigidas propriedades especiais do cimento. Também é oferecido ao mercado o Cimento Portland Comum com Adições CP I-S, com 5% de material pozolânico em massa, recomendado para construções em geral, com as mesmas características.

- Cimento Portland CP II (NBR 11578)

O Cimento Portland Composto é modificado. Gera calor numa velocidade menor do que o gerado pelo Cimento Portland Comum. Seu uso, portanto, é mais indicado em lançamentos maciços de concreto, onde o grande volume da concretagem e a superfície relativamente pequena reduzem a capacidade de resfriamento da massa. Este cimento também apresenta melhor resistência ao ataque dos sulfatos contidos no solo. Recomendado para obras correntes de engenharia civil sob a forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e artefatos de cimento. Veja as recomendações de cada tipo de CP II:

a. Cimento Portland CP II-Z (com adição de material pozolânico)

- Empregado em obras civis em geral, subterrâneas, marítimas e industriais. E para produção de argamassas, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e artefatos de cimento. O concreto feito com este produto é mais impermeável e por isso mais durável.

b. Cimento Portland Composto CP II-E (com adição de escória granulada de alto-forno)

- Composição intermediária entre o cimento portland comum e o cimento portland com adições (alto-forno e pozolânico). Este cimento combina com bons resultados o baixo calor de hidratação com o aumento de resistência do Cimento Portland Comum. Recomendado para estruturas que exijam um desprendimento de calor moderadamente lento ou que possam ser atacadas por sulfatos.

c. Cimento Portland Composto CP II-F (com adição de material carbonático - fíler)

- Para aplicações gerais. Pode ser usado no preparo de argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, concreto simples, armado, protendido, projetado, rolado, magro, concreto-massa, elementos pré-moldados e artefatos de concreto, pisos e pavimentos de concreto, solo-cimento, dentre outros.

- Cimento Portland de Alto Forno CP III (com escória - NBR 5735)

Apresenta maior impermeabilidade e durabilidade, além de baixo calor de hidratação, assim como alta resistência à expansão devido à reação álcali-agregado, além de ser resistente a sulfatos. É um cimento que pode ter aplicação geral em argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, de concreto simples, armado, protendido, projetado, rolado, magro e outras. Mas é particularmente vantajoso em obras de concreto-massa, tais como barragens, peças de grandes dimensões, fundações de máquinas, pilares, obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, esgotos e efluentes industriais, concretos com agregados reativos, pilares de pontes ou obras submersas, pavimentação de estradas e pistas de aeroportos.

- Cimento Portland CP IV (com pozolana - NBR 5736)

Para obras correntes, sob a forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e artefatos de cimento. É especialmente indicado em obras expostas à ação de água corrente e ambientes agressivos. O concreto feito com este produto se torna mais impermeável, mais durável, apresentando resistência mecânica à compressão superior à do concreto feito com Cimento Portland Comum, a idades avançadas. Apresenta características particulares que favorecem sua aplicação em casos de grande volume de concreto devido ao baixo calor de hidratação.

- Cimento Portland CP V ARI - (Alta Resistência Inicial - NBR 5733)

Com valores aproximados de resistência à compressão de 26 MPa a 1 dia de idade e de 53 MPa aos 28 dias, que superam em muito os valores normativos de 14 MPa, 24 MPa e 34 MPa para 1, 3 e 7 dias, respectivamente, o CP V ARI é recomendado no preparo de concreto e argamassa para produção de artefatos de cimento em indústrias de médio e pequeno porte, como fábricas de blocos para alvenaria, blocos para pavimentação, tubos, lajes, meio-fio, mourões, postes, elementos arquitetônicos pré-moldados e pré-fabricados. Pode ser utilizado no preparo de concreto e argamassa em obras desde as pequenas construções até as edificações de maior porte, e em todas as aplicações que necessitem de resistência inicial elevada e desforma rápida. O desenvolvimento dessa propriedade é conseguido pela utilização de uma dosagem diferente de calcário e argila na produção do clínquer, e pela moagem mais fina do cimento. Assim, ao reagir com a água o CP V ARI adquire elevadas resistências, com maior velocidade.

- Cimento Portland CP (RS) - (Resistente a sulfatos - NBR 5737)

O CP-RS oferece resistência aos meios agressivos sulfatados, como redes de esgotos de águas servidas ou industriais, água do mar e em alguns tipos de solos. Pode ser usado em concreto dosado em central, concreto de alto desempenho, obras de recuperação estrutural e industriais, concretos projetado, armado e protendido, elementos pré-moldados de concreto, pisos industriais, pavimentos, argamassa armada, argamassas e concretos submetidos ao ataque de meios agressivos, como estações de tratamento de água e esgotos, obras em regiões litorâneas, subterrâneas e marítimas. De acordo com a norma NBR 5737, cinco tipos básicos de cimento - CP I, CP II, CP III, CP IV e CP V-ARI - podem ser resistentes aos sulfatos, desde que se enquadrem em pelo menos uma das seguintes condições:

  • Teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de adições carbonáticas de no máximo 8% e 5% em massa, respectivamente;
  • Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de alto-forno, em massa;
  • Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material pozolânico, em massa;
  • Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos.

- Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC) - (NBR 13116)

O Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC) é designado por siglas e classes de seu tipo, acrescidas de BC. Por exemplo: CP III-32 (BC) é o Cimento Portland de Alto-Forno com baixo calor de hidratação, determinado pela sua composição. Este tipo de cimento tem a propriedade de retardar o desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto, evitando o aparecimento de fissuras de origem térmica, devido ao calor desenvolvido durante a hidratação do cimento.

- Cimento Portland Branco (CPB) - (NBR 12989)

O Cimento Portland Branco se diferencia por coloração, e está classificado em dois subtipos:

  • estrutural e
  • não estrutural.

O estrutural é aplicado em concretos brancos para fins arquitetônicos, com classes de resistência 25, 32 e 40, similares às dos demais tipos de cimento. Já o não estrutural não tem indicações de classe e é aplicado, por exemplo, em rejuntamento de azulejos e em aplicações não estruturais. Pode ser utilizado nas mesmas aplicações do cimento cinza. A cor branca é obtida a partir de matérias-primas com baixos teores de óxido de ferro e manganês, em condições especiais durante a fabricação, tais como resfriamento e moagem do produto e, principalmente, utilizando o caulim no lugar da argila. O índice de brancura deve ser maior que 78%. Adequado aos projetos arquitetônicos mais ousados, o cimento branco oferece a possibilidade de escolha de cores, uma vez que pode ser associado a pigmentos coloridos.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Manual e Catálogo do Eletricista

GUIA PRÁTICO PARA INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS E INFRA ESTRUTURA

M e Cat do EletPresente com seus produtos, desde a geração de energia elétrica até o consumidor final, a Schneider Electric é líder mundial em gerenciamento da eletricidade e automação.
Neste documento, apresentamos soluções perfeitamente adaptadas para a maioria das aplicações com a originalidade de nossos produtos.
As informações contidas contribuirão para a elevação da qualidade, segurança e confiabilidade de projetos elétricos. […]

Material em PDF.

Download: http://www.schneider-electric.com.br/documents/electricians/manual_industrial_e_infra-estrutura.pdf

sábado, 25 de maio de 2013

Debates Linkedin – Parte 2

PORQUE AS EMPRESAS NÃO PROCURAM RECÉM-FORMADOS?

Por  Emanuele Bonfanti Bezerra

Samir Nogueira

Samir Nogueira • Infelizmente é uma realidade, porém, além da formação é necessário também cursos específicos e língua estrangeira (inglês). O network aqui também ajuda. Não ficar parado é o principal.

 

Emanuele Bonfanti Bezerra

Emanuele Bonfanti Bezerra • É exatamente o que falo: Minha faculdade não me dispõe de diploma de experiência profissional!

 

     

Ednei Dantas

Ednei Dantas • concordo com todos vocês mais o que me revolta é essa impressa sensacionalista informando que não existe mão de obra qualificada, sou engenheiro químico e segurança do trabalho em duas faculdades respeitada de são Paulo, ainda sou obrigado escutar de profissional de rh que fez um tecnólogo de 2 anos informar que eu não tenho experiência. Caro colegas como engenheiro de segurança do trabalho creio que não seja necessário que tenha 5 ou 10 anos de experiência na área, é simples aplicar a lei nacional, o inglês outra coisa que acho uma ignorância dos RH´s somos profissionais brasileiros seguimos normas brasileiras e trabalhamos para seguranças de brasileiros. O inglês sim de fato serve para reunião gerenciais com as sede no exterior, agora me fala qual o engenheiro que faz mais de uma reunião em inglês por semana? Outra a CLT é em português as Nr´s.

     

Newton Prestes Neufeld

Newton Prestes Neufeld • Isso sem contar que mais atualizado do que o Profissional que sai da Faculdade, não tem, pois o mesmo já esta atualizado.
Não entendo o porque eles falam que não tem conhecimento ou experiência.

 

Romão Silva

Romão Silva • Caros colegas
A lei deveria assegurar ao recém formado ou profissional que por motivos diversos não trabalhou em sua formação e a ela retorna, o direito a uma fase inicial de alguns meses a título de treinamento remunerado, evidentemente, mesmo que tivesse um teto inferior ao garantido por lei ao profissional em questão. Desse modo, saber-se-ia do valor de cada um, pois, como afirmou o companheiro Newton Prestes Neufeld, os recém formados estão mais do que atualizados, faltando-lhes tão somente a oportunidade de mostrar o que sabem.
Não como se processa lá fora, mas, aqui no Brasil, as exigências para empregar qualquer profissional são absurdas. Como o colega Ednei Dantas muito bem lembrou, somos brasileiros que querem trabalhar em seu próprio País. Essa exigência de línguas estrangeiras deveria ser somente em casos excepcionais, quando, por exemplo, o profissional tivesse que trabalhar no exterior ou conviver diariamente com pessoas de outros países. Por que não se exige que os que aqui aportam tragam o português na ponta da língua? Nós é que temos o dever de entendê-los, eles, não! Nós pra chegarmos em qualquer país temos a obrigação de estudar a língua de lá, mas aqui recebe-se qualquer um do jeito que eles quiserem vir! Tem alguma coisa errada nessa prática.
Além do mais, algumas empresas chegam, em alguns casos e para determinadas funções, exigirem coisas absurdas como: BOA APARÊNCIA, CURSOS DISSO E DAQUILO QUE NÃO TEM NADA A VER COM A FUNÇÃO.
Antromsil

 

Ednei Dantas

Ednei Dantas • Quem deveria se atualiza-se é os colegas de recrutamento e seleção. Pois esses profissionais deveriam, sim, atualizarem e a realidade Brasileira. Eles sim não sabem qual o tipo de profissional que eles querem. Olha só o absurdo que vi em anúncio de uma vaga. Estavam procurando engenheiro ambiental para avaliar PPRA e PCMSO , não tenho nada contra esses profissionais, mas se que não são aptos a avaliar ou coordenar esses documentos ações e outra. Olha só a loucura dessa empresas de recrutamento e seleção.

 

Newton Prestes Neufeld

Newton Prestes Neufeld • Sou Eng. Ambiental e nessa disciplina, tive uma introdução a segurança e não de como elaborar estes documentos, somente após a especialização é que soube como fazer.
E o pior foi uma vaga que vi hoje, necessitando de Engenheiro de Segurança do Trabalho, para trabalhar de segunda à sábado com salário de R$2000,00 à R$3000,00 e acima de tudo com entrevista em inglês, então tem que ser fluente.
Fiquei indignado e copiei do site do Crea SP, o quanto um Engenheiro tem que receber e não com um salário deste que não paga nem um Técnico, não desmerecendo o mesmo.

 

Ednei Dantas

Ednei Dantas • Depois o Willian Borne anuncia que o brasil não tem mão de obra qualificada e que falta profissionais na área. O pior é houve esses cara de rh que não existe profissional qualificado. Estou a procura vejo várias vaga elaboradas por ignorantes.

 

Evandro Pretto

Evandro Pretto • Nosso sistema tem muitas defasagens e em todas as áreas. Mas o principal problema enfrentado hoje é a prostituição do mercado de trabalho. Muitos "profissionais" vendem assinaturas sem saber direito do que se trata, e talvez,sem saber do risco que estão correndo em vários sentidos, e pior, vendem e vendem mal, a preço de banana. Eis a questão: Como um profissional integro pode crescer profissionalmente e em consequência financeiramente neste sistema??? Ainda vejo esperança, pois existem empresas que buscam o profissional de verdade. todavia, o sistema ainda não é autossuficiente para poder descartar automaticamente esse tipo de maus profissionais. a maioria das empresas buscam somente o lucro, e acordarão somente quando tiverem um problema grave com este senário, ai sim perceberão o quão lucrativo é um profissional integro, e que pode ser bem pago, gerando ainda mais lucro do que na situação acima exposta.

     

Cauê Mendonça

Cauê Mendonça • Concordo com todos vocês. As vagas oferecidas são muito mal elaboradas. vejo empresas que procuram um eng de segurança há 2 anos e pede experiencia de 1 ano na área. ou seja se já tivesse contratado o recém formado ou sem mta experiência há 1 ano atrás já teria seu profissional treinado nos moldes da empresa sem vicio de empresas passadas, o empregador parece que não enxerga isso e procura tantas qualidades que é quase impossível de achar em uma só pessoa. praticamente um robô mesmo como foi citado.

     

Deivison Vital

Deivison Vital • Caros colegas enfrento o mesmo problema, todos as vagas são para pessoas com mil e uma experiências, e ainda por cima deparamos com a política governamental que facilita a entrada dos Estrangeiros. Como já vinculado a saída pra este problema o mais curto possível são as atualizações profissionais, também neste linha de raciocinio tentarei ser profissional liberal, e burlar aos poucos essas adversidades do sistema.

 

André Viana .·.

André Viana .·. • Entendo essa dificuldade, mas tudo isso faz parte do processo e a capacidade de influenciar do candidato a vaga tem que pesar neste momento.
Na minha primeira experiência profissional disputei a vaga com um profissional com 6 anos de experiência e a exigência contratual era: engenheiro de segurança com no minimo 3 anos de experiência em obra similar - (tinha 4 meses de conclusão do curso e nunca havia tido contato com o mercado de trabalho na área de segurança do trabalho).
Fui entrevistado pelo engenheiro de segurança da obra e depois com o gerente corporativo de QSMS da empresa, eles convenceram a fiscalização da minha contratação, comecei atuando "na sombra" do engenheiro de segurança e após um mês assumi a função de coordenador de SMS e o engenheiro foi para novos desafios.
Lembro que encaminhei meu CV para esse engenheio e logo depois liguei para o mesmo para confirmar o recebimento do CV, depois provoquei um agendamento de uma visita sem compromisso com ele e tudo começou a acontecer.
É muito importante a postura, determinação, dominio das idéias, argumentação lógica, estabelecimentos de objetivos claros de crescimento profissional, iniciativa e o fundamental capacidade de perder para ganhar a longo prazo (muitos querem iniciar agregando a experiencia ou valores salariais de outras experiências - inicialmente perdi, mas ganhei muito mais a longo prazo)
O fato de não ter experiência faz com que a demonstração de outras qualidades seja necessária, num processo seletivo.
Grande abraço a todos,
André Viana

     

André Viana .·.

André Viana .·. • Prezados,
Vamos analisar essa questão de definição de perfil profissional por outros aspectos:
Quem define o perfil de contratação não é exclusivamente o RH, inicialmente existe uma demanda de atendimento aos requisitos legais, e depois aos padrões corporativos das empresas.
Vejo que o RH publica ou divulga o que foi passado como exigência.
Se uma empresa tem no seu plano de negocios, contratos no exterior e ela entende que é necessário ter conhecimentos de outra lingua, o que podemos fazer? Muitas vezes precisamos saber dizer o que querem ouvir, não estou dizendo em mentir, mas saber vender o nosso "peixe" - produto ( inicialmente o CV).
Participei de um processo seletivo, convencional - através de empresa de RH, para uma vaga numa multinacional, todo o processo seria conduzido é duas linguas (português e ingles), e o meu ingles nunca foi lá essas coisas. Cheguei até o final do processo e perdi a vaga por detalhes, mas não me revoltei, pois consegui chegar até o final do processo, mesmo sem ter ingles fluente. VOCÊ NÃO TER OUTRO IDIOMA, NÃO QUER DIZER QUE VOCÊ NÃO TENHA INTERESSE, CAPACIDADE E VONTADE DE APRENDER OU QUE, NÃO ESTA NO SEU PROJETO DE VIDA E CARREIRA (como disse antes: as vezes precisamos falar o que um entrevistador quer ouvir).
Todas as outras oportunidades (entrevistas) que participei foi com contato direto com direitores, gerentes ou engenheiros de segurança, pois entendo que é quem deve avaliar tecnicamente um profissional da mesma área. O contato que tinha com o RH é para providenciar a documentação de contratação.
Teoricamente, o recem formado esta muito atualizado, mas as informações estão soltas, existe muita coisa que vai além de ter conhecimento de todas as NR´s. Costumo dizer que o engenheiro de segurança é o profissional que mais se aproxima do advogado.
A área de atuação é muito ampla, vejamos: segurança do trabalho; meio ambiente; coordenação da área de saúde (em muitas situações); responsabilidade social, qualidade (em muitas situações), legislação trabalhista, legislação ambienal, previdenciária, entre outras. Isso tudo podendo fazer parte de um projeto de segurança empresarial AMPLO.
Agora pensem em um profissional recem formado tratando de tudo isso ao mesmo tempo e sabemos que cada uma tem suas nuances e correlações. ANALISEM A SEGURANÇA EMPRESARIAL DA EMPRESA?
Grande abraço,
André Viana

 

Romão Silva

Romão Silva • Caros colegas
Certa feita em minha cidade ouvi um reclame no rádio conclamando candidatos a um curso para cozinheiro. Dentre os pré requisitos exigidos além de 2º Grau completo, era o de ter BOA APARÊNCIA.
Agora eu pergunto: ter 2º grau completo e beleza é requisito imprescindível para executar tarefas culinárias? Terá, por acaso, o(a) cozinheiro(a) que estar exposto ao público qual apresentador de programa de TV, se nem esta tem beldades exclusivas em todo o seu corpo de apresentadores? Por aí se vê o quanto de frescura existe em alguns casos de seleção de pessoal.
Temos diferentes tipos de empresas operando em áreas distintas e é claro que o profissional de segurança do trabalho, a exemplo dos demais, não sai da faculdade multifacetado, pronto para o embate em qualquer situação. Não. Todo trabalho mesmo sendo igual em empresas diferentes, diferentes são os modos de operar em cada uma e mesmo tendo experiência é necessário um período de adaptação.
NINGUÉM, REPITO, NINGUÉM SABE TUDO A RESPEITO DE QUALQUER PROFISSÃO, POIS O SER HUMANO NÃO É PERFEITO. NEM MESMO OS CHAMADOS EXPERIENTES.
Os empresários só pensam em faturar. Não dão oportunidade ao recém formado porque não querem e nem sofrem pressão do governo para isso.
O profissional pode ter cem anos de experiência, mas, em cada novo trabalho tem-se um novo aprendizado; e se vivesse eternamente, eternamente estaria aprendendo algo novo.
O mercado é superexigente, mas é um péssimo empregador. É um salve-se quem puder, uma disputa desigual onde quem sai ganhando é quem tem um pouco de sorte ou um padrinho de peso.
Antromsil

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Segurança em Andaimes

Manual de Montagem em Andaimes

imageDefinição:

Plataformas necessárias à execução de trabalhos em lugares elevados, onde não possam ser executados em

condições de segurança a partir do piso. São utilizados em serviços de construção, reforma, demolição, pintura, limpeza e MANUTENÇÃO.

Download: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA3DIAH/manual-montagens-andaimes

terça-feira, 21 de maio de 2013

DEBATES LINKEDIN – RECÉM FORMADOS

PORQUE AS EMPRESAS NÃO PROCURAM RECÉM-FORMADOS?
Estou em busca de oportunidade profissional, mas só encontro dezenas de vagas diárias, solicitando experiência em tal assunto.
Como pode um recém-formado ter tais experiências se nem ao menos conseguimos uma colocação profissional?
As empresas só procuram profissionais com anos de experiência, para trabalharem como maquinas programadas.
Apostem em novos profissionais, quem sabem podem ser tão bons ou melhores dos que já estão na vida profissional....
 
clip_image004Clovis Dutra • Bom dia,
É Emanuele e ainda por cima somos obrigado a ler "quase que diariamente" que esta faltando mão de obra qualificada. E deste jeito irá faltar mesmo, o mercado de hj não consegue evidenciar características de pró atividade, disciplina e dedicação, deste forma não absorve os novos profissionais do mercado e os que estão adquirem tanta experiência que seus salários ficam cada vez maior e o mercado cada vez mais fechado. É uma conta simples de se pensar: Quem esta no mercado tem os salários altos e experiência no c.v, já quem esta fora não tem nenhum dos dois e ainda por cima tem que ouvir de um RH despreparado e ocioso que "tal candidato" não possui isso ou aquilo.
É UMA COVARDIA O QUE OS RH's ESTÃO FAZENDO COM O MERCADO DE TRABALHADO, ELES NÃO SE ATUALIZAM E AINDA POR CIMA COLOCAM A CULPA NA FALTA DE PREPARO. É MUITO MAIS FÁCIL APONTAR O DEDO PARA OUTRO, DO QUE OLHAR NA RAIZ DO PROBLEMA....
Tenha fé e muita mais muita calma mesmo, porque o que é nosso .... será entregue no momento certo na hora certa...Precisamos somente em tentar caminhar sempre ao caminho do estudos e atualizações do mercado.
Abraços e fique com DEUS.
-----------------------------------------
Obs.: Comentário retirado a pedido do autor
-----------------------------------------
clip_image006Matheus Ferreira • COncordo com vcs pessoal a luta é ardua pois estou procurando trabalho de novo fui recem demitido de uma construtora, essa profissão agente tenque garimpa mesmo.
Abraço..

clip_image001Emanuele Bonfanti Bezerra • O que mais me revolta é ter notícias informando que: O MERCADO DE TRABALHO NÃO TEM MÃO DE OBRA QUALIFICADA!!!
PORQUE AS EMPRESAS NÃO PROCURAM ENTIDADE DE ENSINO PARA CONTRATAR OS FORMANDOS?
 
clip_image007Romão Silva • Caros companheiros
Mão de obra qualificada tem e muita. Falta boa vontade daqueles que exigem muito e pouco ou quase nada dão em troca. Essas mesmas empresas que cobram experiência nunca se dispõem a oferecer estágios ou treinamentos específicos para suas áreas de atuação a estudantes ou graduados; nunca dão uma oportunidade a quem busca experiência, mesmo sendo num período probatório, onde o candidato à vaga pudesse mostrar todo o seu potencial.
Acredito sim, que o mercado seja, como nos demais ofícios, composto de profissionais de toda estirpe, ou seja, existem os bons, os aceitáveis e os descartáveis e isso é perfeitamente normal e ai cabia a escolha deste ou daquele.
Falta-nos, portanto, o apoio necessário por parte do governo e dos empresários pois, ATÉ AGORA NÃO HÁ EM NENHUMA PARTE DO MUNDO QUE HABITAMOS UMA FACULDADE QUE ENTREGUE AO MERCADO UM PROFISSIONAL COM UM, DOIS OU MAIS ANOS DE EXPERIÊNCIA.
Antromsil
















sábado, 18 de maio de 2013

O que são e como devem ser construídos os muros de arrimo?

19/08/2011 - 17h03

Muros de arrimo podem ser construídos com concreto, blocos de concreto ou cerâmicos,<br> com ou sem estrutura metálica e até com pedras. O importante é que o sistema construtivo<br> e o formato sejam bem calculados para impedir que ocorra um deslizamento de terra

  • Muros de arrimo podem ser construídos com concreto, blocos de concreto ou cerâmicos, com ou sem estrutura metálica e até com pedras. O importante é que o sistema construtivo e o formato sejam bem calculados para impedir que ocorra um deslizamento de terra.

Nas duas últimas semanas falamos sobre sistemas de fechamento dos lotes, como cercas, grades ou muros. Eram fechamentos simples, que deveriam suportar apenas a própria carga e possuíam unicamente a função de isolar o interior do exterior de um terreno qualquer. Entretanto, há um tipo específico de muro, chamado de muro de arrimo, que, além de isolar o terreno, cumprem também a tarefa de suportar a terra.

Quando o muro de arrimo é necessário?

Normalmente os murros de arrimo aparecem nos terrenos que apresentam alguma inclinação (aclive ou declive). Nesse caso, para ocupar o terreno com alguma construção ou mesmo com um campo de futebol ou uma quadra poliesportiva são necessários cortes ou aterros para que se consiga uma superfície plana, sem inclinações. Neste momento aparecem as áreas de acomodação, que é o espaço entre o perfil original do lote e a área plana.

Quando há espaço suficiente no lote, podemos utilizar os taludes para fazer esta acomodação. Então ao final dos trabalhos de terraplenagem haverá uma área plana, um talude (área mais inclinada do que o terreno era antigamente), e o perfil natural na porção do terreno que não foi mexida.

Quando a área de acomodação é pequena ou não existe, veremos uma espécie de degrau entre o perfil natural do terreno e a área plana (que estará mais alta ou mais baixa que o primeiro). Para segurar a terra da parte mais alta, faz-se necessário o uso de um muro de contenção desta terra. É este o conhecido muro de arrimo.

Bebete Viégas / Divulgação
  • A vista do patamar mais alto permite ver como foi feito o recorte no terreno para implantar a casa e evidencia a necessidade do muro de arrimo para segurar a terra. A Casa Joanópolis, em Joanópolis (SP) é um projeto de UNA Arquitetos.
Com que materiais podem ser construídos?

Os muros de arrimo podem ser construídos com blocos estruturais de concreto ou de cerâmica; podem ser feitos inteiramente de concreto ou com uma estrutura de perfis metálicos e blocos de concreto ou cerâmica para o fechamento. Existem muros de arrimo feitos de pedra ou de gabiões de pedra (aquelas “gaiolas” de pedras que vemos nas estradas para conter a terra das encostas). Outra opção é construí-los com solo-cimento, uma técnica antiga de mistura de terra e cimento que garante a estabilidade dessas contenções.

É importante ter em mente que os muros de arrimo são estruturas importantes para qualquer projeto. Eles seguram uma quantidade significativa de terra, bastante pesada em si e ainda mais quando chove. Por isso, é comum vermos o colapso de muros de arrimo mal projetados. Logo, é importante que um calculista faça o correto dimensionamento destas estruturas.

Embora muitos muros de arrimo sejam feitos de pedra porque próprio peso da pedra é suficiente para conter a carga da terra, normalmente é mais barato executar esses muros com blocos e apenas revesti-los posteriormente com algum material. Nesse caso, a estrutura do muro consiste dos próprios blocos e um projeto estrutural dirá quais deverão ser preenchidos com concreto e onde passarão os ferros da armadura desses muros. As cortinas de concreto ou os perfis metálicos cravados são casos específicos de muros de arrimo, normalmente presentes em construções maiores.

Cuidados com a água

A carga da terra a ser sustentada pelos muros de arrimo aumenta consideravelmente quando chove e essa terra encharca. Logo, dois cuidados são necessários: primeiramente, o cálculo estrutural deve contemplar a carga adicional proporcionado pela água. Além disso, devemos tentar tirar o máximo de água da parte de trás dos muros para aliviar o peso.

Para isso os muros de arrimo devem ter um sistema de drenagem que normalmente é feito com drenos que levam a água para as laterais do muro. Esses drenos podem também atravessar o muro e, nesse caso, veremos os drenos na parte frontal do muro. A escolha da melhor solução deve vir do arquiteto e do engenheiro. É importante haver uma camada de brita entre a terra e os drenos para evitar que a tração neutra da água transporte pequenas partículas de terra para os drenos, o que, com o tempo, fará com que eles fiquem entupidos, percam a sua função e a tração sobre o muro aumente.

Além disso, é importante impermeabilizar a parte de trás dos muros, principalmente se a frente ficar dentro de casa. Essa impermeabilização fará com que a água só atravesse o muro pelos drenos, mantendo seco o outro lado.

Outro método mais caro para garantir que a água não atravesse o muro de arrimo é a construção de uma parede dupla, ou seja, um muro de arrimo impermeabilizado e uma parede comum à sua frente. Separados por um espaço de ar, formam um conjunto. Ainda assim a parte de trás deve ser impermeabilizada, mas a segunda parede garante que qualquer eventual vazamento no primeiro muro não entre nos edifícios. Em ambos os casos (paredes simples ou duplas), um bom sistema de drenagem é fundamental.

Os cuidados na construção dessas estruturas são muito importantes. Lembre-se que parte dos famosos deslizamentos de verão que vemos nos jornais e que matam pessoas advém de muros de arrimo mal projetados ou mal construídos. Entretanto, uma vez que tenham sido bem feitos, podemos tirar partido do seu aspecto plástico, dos materiais, podemos fazê-los inclinados, em patamares ou ainda aliar vegetação, vencendo diferenças de nível com elegância e criando um belo elemento arquitetônico em nossas casas.

-----------------------------

Rodrigo Marcondes Ferraz

Fernando Forte e Rodrigo Marcondes Ferraz são arquitetos formados pela FAU-USP e sócios do escritório Forte Gimenes Marcondes Ferraz (www.fgmf.com.br)

quinta-feira, 16 de maio de 2013

ESQUADRIAS PARA EDIFICAÇÕES

imageUniversidade Federal do Paraná Disciplina: Construção Civil II
Departamento de Construção Civil
Prof. Dr. Leonardo F. R. Miranda 1

Construção Civil II
ESQUADRIAS
PARA EDIFICAÇÕES

Arquivo: apresentações em PDF

Download: http://www.dcc.ufpr.br/wiki/images/8/81/TC025_Esquadrias_parte_2.pdf

Diferenças entre os vários tipos de esquadrias

04/06/2010 - 13h41

Quais são as diferenças entre os vários tipos de esquadrias?O edifício Louveira, de Vilanova Artigas, localizado na praça Villaboim, em São Paulo, possui janelas do tipo ideal, comum nas décadas de 50 e 60, com abertura de 100% do vão

  • O edifício Louveira, de Vilanova Artigas, localizado na praça Villaboim, em São Paulo, possui janelas do tipo ideal, comum nas décadas de 50 e 60, com abertura de 100% do vão

Esquadria é o nome que se dá, em um projeto ou obra, às janelas, portas, portões, venezianas e demais aberturas dessa natureza. Esse é um dos itens mais importantes de uma obra, e muitas vezes figura entre os mais custosos, geralmente variando de 9 a 18% do total de uma construção de alto padrão.

Existe uma infinidade de tipos de esquadrias para sua obra. É um passo muito importante escolher corretamente, não apenas por questões estéticas, mas também por desempenho. Podemos pensar nas esquadrias divididas em dois grandes grupos – as esquadrias prontas, que são adquiridas em lojas de varejo, em medidas padrão pré-determinadas, e as esquadrias feitas sob medida para a obra, realizadas sob encomenda, conforme o projeto. As esquadrias de quase todas as espécies e materiais existem dentro dessas duas grandes subdivisões – as prontas e as feitas sob medida.

E quais os tipos de esquadrias que existem?

São muitos os tipos de esquadrias, e eles variam não somente em relação ao material, mas a natureza da abertura. Vamos vislumbrar as mais comuns, para que seja possível entender quais as principais diferenças entre elas:

De abrir: é o clássico exemplo de portas e janelas de abrir. Uma folha ou mais se abre, girando sobre dobradiças ou pivô (no caso das portas pivotantes, por exemplo) para fora ou para dentro do ambiente.

De correr: muito comuns, são as janelas e portas que correm lateralmente a partir de um trilho no chão ou no teto (apoiadas ou penduradas). Existem muitos tipos de trilhos diferentes, apropriados para tamanhos diversos, e a boa escolha do trilho é essencial para o funcionamento adequado destas esquadrias. A desvantagem do caixilho de correr é que geralmente metade do vão (espaço aberto para o exterior ou outro ambiente) acaba sempre fechado pelo recolhimento das folhas. É possível, no entanto, realizar a janela ou porta de correr de tal forma que as folhas fiquem acumuladas atrás de uma parede ou painel, graças a um prolongamento do trilho, em especial nas esquadrias feitas sob medida.

Basculante: a janela basculante (também existem os portões basculantes de garagem, muito comuns) é aquela que abre graças a pivôs localizado em suas laterais. Quando a báscula abre, parte da janela se projeta para fora e parte para dentro do ambiente. As clássicas janelas que se fecham quando se solta uma corrente presa a parede (geralmente usada em lugares altos) é um bom exemplo de janela basculante com pivô excêntrico (que não fica bem no meio da janela). Os famosos vitrôs, que são abertos por meio de alavanca, também são da família das esquadrias basculantes. O uso de cortinas fica prejudicado por esse tipo de esquadria, pois parte dela se projeta para dentro do ambiente, batendo no tecido.

Maxim-Ar: muito comum nos modelos de alumínio, é a janela que se abre de forma similar à basculante, mas toda sua folha se projeta para fora do ambiente, podendo chegar a uma abertura de quase 90 graus. Ela pode parar em qualquer ponto de sua abertura, graças ao uso de uma corrediça especial de mesmo nome em suas laterais, ao invés do pivô da janela basculante.

Guilhotina: a janela guilhotina é a conhecida janela de fazenda – uma folha em cima e uma embaixo, com venezianas de abrir. Você pode escolher se deixa a parte superior ou inferior aberta. Quando coloca as duas folhas para cima, elas ficam presas por meio de borboletinhas metálicas nas laterais. O inconveniente dessa janela é que quase todo mundo conhece alguém que já deixou a janela cair no dedo e perdeu uma unha!

Camarão: são aquelas em que as folhas vão correndo e dobrando ao mesmo tempo, recolhendo-se e deixando quase 100% do vão aberto. Às vezes são conhecidas como sanfonadas. Os trilhos permitem que as folhas corram horizontalmente e que se recolham para frente e para trás como em um leque. O inconveniente dessa solução é que estes trilhos geralmente não são tão eficientes como os outros modelos e as esquadrias tendem a emperrar com mais facilidade. A operação do manuseio desse tipo de esquadria também é um pouco menos intuitivo para o usuário.

Ideal: a janela ideal é um tipo de janela muito interessante, utilizado no Brasil nos anos 50 e 60, mas que caiu em desuso nas últimas décadas. Trata-se do uso de duas folhas de janela que se fecham como a janela guilhotina, mas no mesmo plano. Quando se abre uma para cima ou outra para baixo, um sistema de contrapesos embutidos dentro da janela faz com que a outra folha também se recolha, obtendo aí 100% de abertura do vão. O famoso edifício Louveira, de Vilanova Artigas, em São Paulo, é um bom exemplo do uso desse tipo de janela.

Ainda existem alguns outros tipos de aberturas de janelas, como janela de tombar (espécie de maxim-ar invertido, persianas de enrolar, vidros fixos e mesmo combinações entre eles, como o que o mercado brasileiro chama de “janela alemã”, uma espécie de janela que pode abrir ou tombar.

As esquadrias podem, alem das variações de funcionamento, ter aspectos e qualidade totalmente diferentes em função do material. Grosso modo, as esquadrias podem ser em:

Alumínio: além de possuir vários acabamentos e ser de um material extremamente durável, a esquadria de alumínio é geralmente muito precisa e estanque (com exceções das janelas padrão mal feitas que se vendem em diversos centros de construção no país). O alumínio oferece muitas opções de acabamento e não enferruja, sendo adequado para construções à beira-mar, por exemplo. As janelas termoacústicas, muito utilizadas fora do Brasil, mas cada vez mais consumidas internamente por conta do barulho das grandes cidades, são geralmente de alumínio, utilizando um perfil mais parrudo e complexo, assim como vidros duplos ou triplos.

Madeira: as janelas neste material podem ser realizadas em quase todos os tipos de abertura, e confeccionadas em diferentes tipos de madeira, com preços que variam conforme a região do Brasil. Itaúba, grápia, freijó e jatobá são algumas das madeiras que podem ser utilizadas nas janelas. Como as madeiras são muito diferentes entre si, por se tratar de um material natural, converse com um especialista se optar por realizar peças sob medida para obter o melhor resultado possível.

PVC: no mercado brasileiro há menos tempo, as esquadrias de PVC vem ganhando muito espaço. São duráveis, bonitas e fáceis de limpar, contando com precisão similar as de alumínio.

Ferro: o uso de ferro nas esquadrias é tradicional no país, mas infelizmente a qualidade de sua mão de obra decaiu muito nas últimas décadas. É possível realizar esquadrias das mais variadas naturezas e dimensões com o ferro, mas é realmente necessário encontrar um bom profissional. A grande vantagem do material é o custo baixo em relação aos demais, mas a manutenção do aço é mais trabalhosa e constante por conta da oxidação e da pouca precisão de seus componentes.

Vidro: são os sistemas apenas em vidro, geralmente temperados, com pequeninos perfis cantoneira de alumínio em suas laterais. Também são conhecidos como “sistema blindex”, “vitrine de loja” e variações. O interessante desses sistemas é a transparência obtida, como um pano de vidro inteiriço quando fechado. O aspecto ruim é que não é possível realizar todos os tipos de aberturas comentados com esse sistema.

Existem ainda janelas de outros materiais e até de concreto, mas são variações inusitadas dos temas descritos acima, que correspondem à grande maioria das opções. O importante é imaginar que, quando estamos colocando aberturas em uma construção, elas possuem forte impacto nas fachadas e aparência final da casa. Pense em que aberturas estão sendo propostas em seu projeto, fuja da solução menos pensada (ela provavelmente deixará entrar muito frio em sua casa e pouca iluminação) e tenha uma casa bonita e confortável.

-------------------------------------

Rodrigo Marcondes Ferraz

Fernando Forte e Rodrigo Marcondes Ferraz são arquitetos formados pela FAU-USP e sócios do escritório Forte Gimenes Marcondes Ferraz (www.fgmf.com.br).

terça-feira, 14 de maio de 2013

A versatilidade do cimento brasileiro

Fonte: http://www.abcp.org.br/conteudo/basico-sobre-cimento/tipos/a-versatilidade-do-cimento-brasileiro

imageO mercado nacional dispõe de 8 opções, que atendem com igual desempenho aos mais variados tipos de obras. O cimento Portland comum (CP I) é referência, por suas características e propriedades, aos 11 tipos básicos de cimento Portland disponíveis no mercado brasileiro. São eles:

1. Cimento Portland Comum (CP I)
a. CP I – Cimento Portland Comum
b. CP I-S – Cimento Portland Comum com Adição

2. Cimento Portland Composto (CP II)

a. CP II-E – Cimento Portland Composto com Escória
b. CP II-Z – Cimento Portland Composto com Pozolana
c. CP II-F – Cimento Portland Composto com Fíler

3. Cimento Portland de Alto-Forno (CP III)
4. Cimento Portland Pozolânico (CP IV)
5. Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI)
6. Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS)
7. Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC)
8. Cimento Portland Branco (CPB)

Esses tipos se diferenciam de acordo com a proporção de clínquer e sulfatos de cálcio, material carbonático e de adições, tais como escórias, pozolanas e calcário, acrescentadas no processo de moagem. Podem diferir também em função de propriedades intrínsecas, como alta resistência inicial, a cor branca etc. O próprio Cimento Portland Comum (CP I) pode conter adição (CP I-S), neste caso, de 1% a 5% de material pozolânico, escória ou fíler calcário e o restante de clínquer. O Cimento Portland Composto (CP II- E, CP II-Z e CP II-F) tem adições de escória, pozolana e filer, respectivamente, mas em proporções um pouco maiores que no CP I-S. Já o Cimento Portland de Alto-Forno (CP III) e o Cimento Portland Pozolânico (CP IV) contam com proporções maiores de adições: escória, de 35% a 70% (CP III), e pozolana de 15% a 50% (CP IV).

 

Aplicações dos tipos de cimento

  • Cimento Portland Comum CP I e CP I-S (NBR 5732)
  • Cimento Portland CP II (NBR 11578)
  • Cimento Portland de Alto Forno CP III (com escória - NBR 5735)
  • Cimento Portland CP IV (com pozolana - NBR 5736)
  • Cimento Portland CP V ARI - (Alta Resistência Inicial - NBR 5733)
  • Cimento Portland CP (RS) - (Resistente a sulfatos - NBR 5737)
  • Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC) - (NBR 13116)
  • Cimento Portland Branco (CPB) - (NBR 12989)

A UTILIZAÇÃO DE PLÁSTICOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Fonte: http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2012/artigos/104468.pdf

clip_image004clip_image002

Artigo científico

Ana Carolina A. C. de Lima – anababycarolina@hotmail.com

Universidade Federal do Pará, Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental

Travessa Rui Barbosa, 770

66053-260 – Belém – Pará

Gabrielle S. da Rocha – gabrielle.soutorocha@hotmail.com

Rua Padre Romeu, 24

67.200-000 – Marituba – Pará

Noemy Yuri H. Konagano – noemy_hk@hotmail.com

Rua da providência, 59A, Coqueiro, Conjunto Cidade Nova I

67015260 – Ananindeua – Pará

 

Download: http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2012/artigos/104468.pdf

 

domingo, 12 de maio de 2013

Engenharia de Mobilidade

http://www.engenhariae.com.br/guia-de-engenharia/engenharia-de-mobilidade/

engenharia de mobilidade brasil

À engenharia de mobilidade compete a construção e a manutenção de redes rodoferroviárias, além de portos e aeroportos, projeto de veículos, logística de transferência de produtos.

O profissional constrói, monitora e faz a manutenção da infraestrutura ferroviária, portuária e aeroportuária. Nas cidades, cuida da sinalização viária, da gestão e do planejamento do transporte urbano, visando à melhor fluidez do tráfego. Pode trabalhar em empresas de construção civil especializadas em obras e transporte.

Também projeta e constrói veículos automotores, como carros, navios e aeronaves. Nesse caso, trabalha em montadoras, fábricas de autopeças e estaleiros.

Graduação: 

Os dois primeiros anos são básicos em engenharia. No terceiro ano, o aluno escolhe entre tecnologia veicular ou tecnologia de transporte. A partir daí, as disciplinas são específicas de cada ênfase.

O currículo deve abranger as seguintes disciplinas: Elementos de máquinas, Sistemas motrizes mecânicos e elétricos, Projeto veicular, Sistemas digitais e de comunicação, Mecânica dos solos, Hidrologia e drenagem, Análise estrutural, Geoprocessamento, Engenharia de tráfego, Custos, Planejamento urbano e regional, Sistemas de controle de tráfego, Planejamento de infraestrutura viária, Sistemas de transporte público, Operação e controle de sistemas de transportes de cargas, Engenharia de manutenção, Gestão da qualidade, Logística, Mecânica de locomotivas e de vagões e Telecomunicações.

engenharia de mobilidade

Possíveis especializações:

A especialização do engenheiro de mobilidade dependerá do caminho escolhido durante a graduação, podendo ser voltada à construção civil ou de veículos automotores.

Mercado de trabalho:

No Brasil, pode-se notar a urgência de soluções para infraestrutura na área de transportes, fazendo o curso de engenharia da mobilidade extremamente necessário.

Os investimentos bilionários em infraestrutura (energia, transporte, saneamento e habitação) do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) dão a noção exata da grande importância do engenheiro de mobilidade para o desenvolvimento do país.

domingo, 5 de maio de 2013

Bomba! - "Montadoras manipulam testes de emissão e consumo de carros"

Meio ambiente

Da BBC - 20/03/2013

imageNotas do Blog:

1 - Apesar de não seguir a linha de publicações do blog, esse assunto interessa a todos e deve ser postado para mostrar ao público, o quanto somos enganados, sendo essa notícia talvez, uma pequna mostra dos engodos a que estamos expostos.

2 - Que nós brasileiros somos à prova de todo tipo de patifaria não constitui mais novidade porque somos que nem cachimbo, só levando fumo! Porém, se lá na Europa a coisa é do jeito que é, onde as montadoras estão à vontade para manipular seus dados, imaginem aqui, então, que é terra sem dono e sem lei.

O povo e o meio ambiente que se dane, porque eles não estão se lixando pra o prejuízo de ninguém! E o que é mais condenável ainda, com a vista grossa ou mesmo anuência dos governos. Pode?

3 – Os trechos em negrito são observações nossa.

 

image

Em termos de consumo de combustível e emissão de poluentes, os carros atuais estão no nível que os números oficiais diziam que eles estavam em 2001, mesmo com todos os avanços tecnológicos da última década.[Imagem: Transport & Environment]

 

Acredite se quiser

Pneus lisos (slick) são cheios muito além da calibração normal para reduzir a resistência ao rolamento.

Os freios são ajustados, ou, às vezes, até mesmo desligados, para reduzir o atrito.

Fendas na lataria são tapadas com fita adesiva para reduzir a resistência do ar.

Algumas vezes, até os espelhos retrovisores são removidos.

Estes são alguns dos truques usados pelas montadoras antes de submeter seus carros aos testes de eficiência no consumo de combustível e emissão de gases poluentes.

"São vários e vários pequenos ajustes," explica Greg Archer, especialista em transporte limpo da ONG Transport & Environment, responsável pela publicação de um relatório que faz as denúncias sobre as práticas questionáveis da indústria automobilística.

Todos os carros vendidos na União Europeia passam por testes oficiais que medem o consumo de combustível e as emissões de gases nocivos, como o dióxido de carbono (CO2) e os óxidos de nitrogênio (NOx).

Esses dados são usados pelos governos - para fundamentar suas políticas de controle ambiental e para determinar o nível de impostos cobrados de cada carro - e pelos consumidores, interessados em comprar carros mais econômicos e menos poluentes.

Na realidade, porém, segundo a entidade, os dados são cada vez mais enganosos, em grande parte porque as montadoras estão melhorando sua capacidade de manipulação dos testes.

"Consequentemente, há um fosso crescente entre o que os motoristas conseguem de fato com seus carros e o que os testes relatam sobre a economia de combustível e as emissões," disse Archer.

 

Diferença entre oficial e real

De acordo com os números oficiais, as emissões médias de CO2 dos automóveis na União Europeia caíram de cerca de 180g/km, em 2001, para menos de 150g/km, em 2011.

Em comparação, no mundo real, as emissões caíram de mais de 190g/km para 180g/km no mesmo período, de acordo com dados de um estudo realizado na Alemanha pelo Conselho Internacional de Transporte Limpo, citado pelo relatório da Transport & Environment.

Ou seja, os carros atuais estão no nível que os números oficiais diziam que estavam os carros fabricados em 2001, mesmo com todos os avanços tecnológicos da última década.

"A diferença entre os números do mundo real e os números oficiais está crescendo ano a ano," disse Archer, apontando como a diferença entre as duas cifras, de 7% em 2001, aumentou para 23% em 2011.

"As montadoras estão enganando seus clientes, promovendo valores de eficiência de combustível que elas sabem que não serão alcançados," complementa Archer.

 

Truques legais

Segundo o relatório, para chegar aos níveis inatingíveis pelos carros reais rodando nas estradas, os fabricantes de automóveis contam com um arsenal de truques para usar durante os testes que incluem:

  • desconectar o alternador, para que o motor não gaste potência para recarregar a bateria durante o teste;
  • usar lubrificantes especiais que não são usados em veículos de série, a fim de reduzir o atrito;
  • desligar todos os aparelhos elétricos, incluindo ar condicionado e rádio;

Segundo o relatório, contudo, não há qualquer evidência de que as montadoras estejam quebrando regras formais.

"Mas elas não precisam. Os procedimentos dos testes atuais são tão frouxos que há amplas oportunidades para massagear os resultados do teste," diz a publicação.

De fato, sob o sistema New European Driving Cycle, os fabricantes são livres para declarar resultados dos testes de CO2 4% abaixo dos resultados medidos.

"Nós vamos ter de fechar essas brechas", diz Archer.

-------------------------------------------------------

Bibliografia:
Mind the Gap! Why official car fuel economy figures don’t match up to reality
T&E Report
Transport & Environment
http://www.transportenvironment.org/publications/mind-gap-why-official-car-fuel-economy-figures-don%E2%80%99t-match-reality

quinta-feira, 2 de maio de 2013

TIPOS DE CONCRETO

Fonte: http://www.redimix.com.br/tiposDeConcreto/

clip_image002

Concreto convencional - Utilizado na maioria das obras civis, deve ser lançado nas fôrmas por método convencional (carrinhos de mão, gericas, gruas, etc ). O concreto convencional é de consistência seca e a sua resistência varia de 5,0 em 5,0MPa, a partir de 10,0 até 40,0MPa. É aplicado em obras civis, industriais e em peças pré-moldadas. As vantagens são: aumento da durabilidade e qualidade final da obra, redução dos custos e redução no tempo de execução.

Concreto de Alto Desempenho - Normalmente elaborado com adições minerais tipo sílica ativa e metacaulim e aditivos superplastificantes. Os concretos assim obtidos possuem excelentes propriedades. É aplicado em obras civis especiais, hidráulicas em geral e em recuperações. As vantagens são: aumento da durabilidade e vida útil das obras; redução dos custos da obra e melhor aproveitamento das áreas disponíveis para construção.

Concreto Bombeável - Utilizado na maioria das obras civis. A sua dosagem é apropriada para utilização em bombas de concreto, evitando segregação e perdas de material. Sua resistência varia de 5,0 em 5,0MPa, a partir de 10,0 até 40,0MPa. É aplicado em obras civis em geral, obras industriais e peças pré-moldadas. As vantagens são: aumento da durabilidade e qualidade final da obra; redução dos custos da obra e redução no tempo de execução.

Concreto de Alta Resistência inicial - O concreto de alta resistência inicial, como o nome já diz é aquele que tem a característica de atingir grande resistência, com pouca idade, podendo dar mais velocidade à obra ou ser utilizado para atender situações emergenciais. Sua aplicação pode ser necessária em indústrias de pré-moldados, em estruturas convencionais ou protendidas, na fabricação de tubos e artefatos de concreto, entre outras. O aumento na velocidade das obras que este concreto pode gerar traz consigo a redução dos custos com funcionários, com alugueis de formas, equipamentos e diversos outros ganhos de produtividade. A alta resistência inicial é fruto de uma dosagem racional do concreto, feita com base nas características específicas de cada obra. Portanto, a obra deve fornecer o maior número de informações possíveis para a elaboração do traço, que pode exigir aditivos especiais, tipos específicos de cimento e adições.

Concreto de Pavimento Rígido - O principal requisito exigido para esse concreto é a resistência à tração na flexão e ao desgaste superficial. Trata-se de um concreto de fácil lançamento e execução. É aplicado em estradas e vias urbanas. As vantagens são: maior durabilidade; redução dos custos de manutenção e maior luminosidade.

Concreto Pesado - A característica principal desse tipo de concreto é a sua alta densidade que varia entre 2800 e 4500 kg/m³, obtida com a utilização de agregados especiais, normalmente a hematita. É aplicado como contra peso em gasodutos, hospitais e usinas nucleares. Pode ser citada a vantagem de ser isolante radioativo.

Concreto Projetado – Concreto que é lançado por equipamentos especiais e em velocidade sobre uma superfície, proporcionando a compactação e a aderência do mesmo a esta superfície. São utilizados para revestimentos de túneis, paredes, pilares, contenção de encostas, etc. Este Concreto pode ser projetado por via-seca ou via-úmida, alterando desta forma a especificação do equipamento de aplicação e do traço que será utilizado.

Concreto Leve Estrutural – Os concretos leves são reconhecidos pelo seu reduzido peso específico e elevada capacidade de isolamento térmico e acústico Enquanto os concretos normais têm sua densidade variando entre 2300 e 2500 kg/m³, os leves chegam a atingir densidades próximas a 500 kg/m³. Cabe lembrar que a diminuição da densidade afeta diretamente a resistência do concreto. Os concretos leves mais utilizados são os celulares, os sem finos e os produzidos com agregados leves, como isopor, vermiculita e argila expandida. Sua aplicação está voltada para procurar atender exigências específicas de algumas obras e também para enchimento de lajes, fabricação de blocos, regularização de superfícies, envelopamento de tubulações, entre outras.

clip_image004

Concreto Leve - A densidade desse concreto varia de 400 a 1800kg/m³. Os tipos mais comuns são o concreto celular espumoso, concreto com isopor e concreto com argila expandida. É aplicado em: enchimento e regularização de lajes, pisos e elementos de vedação. As vantagens são: redução de peso próprio e isolante termo-acústico.

Concreto Fluido - Indicados para concretagens de peças densamente armadas, estruturas pré-moldadas, formas em alto relevo, fachadas em concreto aparente, painéis arquitetônicos, lajes, vigas etc. Este concreto, com grande variedade de aplicações é obtido pela ação de aditivos superplastificantes, que proporcionam maior facilidade de bombeamento, excelente homogeneidade, resistência e durabilidade. Sua característica é de fluir com facilidade dentro das formas, passando pelas armaduras e preenchendo os espaços sob o efeito de seu próprio peso, sem o uso de equipamento de vibração. Para lajes e calçadas, por exemplo, ele se auto nivela, eliminando a utilização de vibradores e diminuindo o número de funcionários envolvidos na concretagens.

Concreto Rolado - É utilizado em pavimentações urbanas, como sub-base de pavimentos e barragens de grande porte. Seu acabamento não é tão bom quanto aos concretos utilizados em pisos Industriais ou na Pavimentação de pistas de aeroportos e rodovias, por isso ele é mais utilizado como sub-base.

Concreto Colorido - Concreto normal adicionado de pigmentos especiais, os quais conferem ao concreto várias cores com diferentes tonalidades, a saber: amarela, azul, vermelha, verde, marrom e preta. É aplicado em pisos, calçadas e fachadas. As vantagens são: dispensar pintura e poder ser usado como marcador de áreas específicas.

Concreto Resfriado com gelo - Trata-se de um concreto, cuja quantidade de água é parcialmente substituída por gelo, para atender a condições específicas de projeto, por exemplo a retração térmica. É aplicado em paredes espessas e grandes blocos de fundação. A vantagem é a redução da fissuração de origem térmica.

Concreto Autoadensável - É o concreto do futuro. Trata-se de um concreto de elevada plasticidade. Em alguns casos, pode ter a sua reologia controlada com a utilização de aditivos de última geração. É aplicado em Fundações especiais tipo hélice contínua e paredes diafragma; peças delgadas e peças densamente armadas. As vantagens são: Maior durabilidade e fácil aplicação. Dispensa a utilização total ou parcial de vibradores; redução dos custos com mão de obra e energia e maior produtividade no lançamento.

Concreto com adição de fibras - Normalmente elaborado com fibras de nylon, polipropileno e aço, dependendo das condições de projeto. Os concretos assim obtidos inibem os efeitos da fissuração por retração. Obras civis especiais e pisos industriais. As vantagens são: aumenta a durabilidade das obras quanto a abrasão e desgaste superficial; melhora a resistência à tração do concreto e pode ser utilizado em pistas de aeroportos.

Concreto Impermeável - Trata-se de um concreto com a relação água- cimento limitada, normalmente menor ou igual a 0,55, e dosado com um cimento apropriado, tipo portland de alto–forno ou pozolânico. É aplicado em obras hidráulicas em geral, estações de tratamento d’água, esgoto e Barragens. As vantagens são: aumento da durabilidade e redução dos custos de manutenção da obra.