quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Novidades sobre a Resolução 1010

Resolução 1010 começará 2012 com novidades

Brasília, 19 de setembro de 2011.

 

imageEstá pronto o software capaz de, em poucos segundos, conferir documentos e identificar as atividades profissionais que poderão ser exercidas pelos que  entraram na faculdade a partir de 2007 e se formam nas profissões registradas no Sistema Confea/Crea.

O programa, que começa a ser testado nas próximas semanas, vai modificar a rotina dos Creas, responsáveis pela análise da documentação que leva à  concessão de atribuições e ao Registro Profissional. 

Fruto da Resolução 1010, do Confea, que trata da atribuição de títulos profissionais, o software contem informações sobre cada uma das mais de 100 disciplinas que podem compor um dos 370 cursos relacionados ao sistema profissional.

Além de rápido, o software põe fim às diferenças entre as concessões emitidas, padronizando o documento que começa 2012 com novidades.

“Hoje essa análise é feita com base em critérios técnicos e depende de quem analisa. A vantagem da informática aqui é que permite a padronização e  independente do Crea para o qual o formando se dirigir, terá a mesma resposta”, afirma o conselheiro federal Roberto Costa e Silva, coordenador da Comissão de Educação e Atribuição Profissional, do Confea.

Para ele, a Resolução criada em 2005 e que vigora desde 2007, é considerada “inovadora” por todos os segmentos envolvidos na sua formulação e será ao mesmo tempo “o diferencial e o referencial para o Sistema Educacional e para o mercado de trabalho, voltados para a área tecnológica”.

Costa e Silva adianta que alguns países do Mercosul já se interessam por conhecer a Resolução e adaptá-la a realidade de seus países, assim como o  Ministério da Educação “que já convidou o Confea  para uma apresentação no âmbito do MEC e posterior apresentação no Conselho de Reitores”.

Novo horizonte - Se já representa um avanço por permitir que se acrescente atribuições em áreas correlatas,  a Resolução 1010 começará 2012 já com adaptações – outra característica do documento que permite atualizações – .

Segundo o conselheiro, a nova versão, que deverá recolher contribuições de todo o país durante 90 dias a partir de outubro, permitirá que o profissional possa estudar disciplinas de outras áreas diferentes da sua de graduação e receber as concessões relativas às atividades para as quais se preparou.

Ele dá um exemplo prático: “um engenheiro agrônomo pode fazer determinadas disciplinas de Engenharia Química e receber as competências daquilo que estudou.  Ele será sempre um agrônomo por formação com competência nas matérias estudas em Química”.

A mudança atende a uma das principais reclamações dos profissionais que a partir de 2012 não terão apenas competências adquiridas dentro de um só grupo,  mas de qualquer área desde que se prepare para isso.

Costa e Silva acredita que a Resolução - o que raramente acontece com as leis e normas – “está adianta do seu tempo”. Segundo ele, a tendência moderna da universidade é formar Engenheiros e não mais Engenheiros Mecânicos, Civis ou Eletrônico.

“Dentro de dois anos, mais ou menos, vão aparecer no mercado os novos   Engenheiros. Eles terão um perfil multifacetado por ter estudado cadeiras de   elétrica, civil, agronomia, química, florestal, etc. E deixarão de estar presos às disciplinas de uma única especialidade. 

Segundo o conselheiro federal, que é representante do Crea-BA no Plenário do Confea, essa é uma realidade gerada a partir da Lei de Diretrizes de Base da Educação, que extinguiu os currículos mínimos, e que se revela atualíssima e adequada ao mundo moderno e às  necessidades do mercado de trabalho.

Leque de oportunidades - José Geraldo Barachuy, engenheiro agrônomo e  professor da Universidade Federal de Campina Grande (PB), acredita que a Resolução 1010 muda a ideia do ensino brasileiro e abre um leque de novas oportunidades para os profissionais.

“Antes só a graduação permitia ter atribuição, hoje com a Resolução 1010,  é possível adquirir atribuições nos níveis de mestrado e doutorado, sem dúvida, um grande avanço. A bandeira do momento é competência e a Resolução  abre caminhos para quem quiser aumentar as suas”.

Na opinião do professor Sérgio Kóide, do Departamento de Engenharia da Universidade de Brasília, “O Confea foi dos poucos que respondeu as demandas originadas pela LDB. Muitas das outras profissões ainda não se estruturaram de forma organizada”, afirma.

Luis Eduardo Quitério, técnico mecânico, professor da Unicamp nessa área, e conselheiro federal, diz que a Resolução 1010, para os técnicos, tem dois enfoques, o educacional e o  profissional.

“Hoje o técnico tem atribuições garantidas por  decreto. Ele estuda e sai com título e atribuições pré-definidas. Mas com o correr dos anos, com a disputa do mercado, existe uma pressão por parte das engenharias correspondentes em determinar os limites para a atuação dos técnicos. E o decreto não impõem limites. Essa é a grande disputa, existem entendimentos jurídicos, alguns inclusive conflitantes, que tratam do tema. Mas a maioria garante a aplicação do decreto.

“Quero salientar que temos o decreto que regulamenta nossas atividades profissionais e a discussão é saber se vamos trocar a segurança de uma lei para nos enquadrar numa resolução que pode ser mudada a qualquer momento. Essa é a questão a ser respondida pelos técnicos”.

Alceu Molina Jr, superintendente de Integração do Sistema, lembra que o Confea tem trabalhado para tornar mais eficaz a Resolução 1010. “Nosso trabalho é esse, garantir a operacionalidade e aplicação da 1010 seja em nível superior – os chamados cursos plenos e tecnólogos – ou médio – técnicos”.

Ele explica que o software funciona com base nas informações técnicas sobre cada modalidade profissional descrita na Resolução e que “seu conteúdo pode sofrer constantes atualizações, até mesmo em função da liberdade das faculdades criarem novos cursos ou mesmo alterar disciplinas dos já existentes”, tarefa a ser desenvolvida pelos coordenadores nacionais de Câmaras Especializadas”.

Molina informa ainda, que após os testes a serem feitos com os coordenadores nacionais de Câmaras Especializadas, num encontro que acontece nessa semana na sede do Confea, em Brasília, a CEAP deve levar a matéria para análise do plenário.

Maria Helena de Carvalho
Assessoria de Comunicação do Confea

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sindicato dos Tecgºs MS - Perda do Mandado de Segurança Coletivo nº. 96.0002759-5


Caros companheiros engenheiros e tecnólogos

Recebi os seguintes e-mails e resolvi publicá-los por se tratar de assunto importane e de interesse da classe. Infelizmente as coisas não caminham, ainda, como deveriam, porém, como a esperança é a última que morre, existem pessoas externando seus pensamentos e expondo boas ideias, que, se acatadas pelas autoridades competentes solucionaria os problemas de várias classes de profissionais brasileiros.

antromsil

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Perda do Mandado de Segurança Coletivo nº. 96.0002759-5 e conseqüentemente redução das atribuições profissionais específicas da Categoria Profissional dos Tecnólogos do MS.‏

Caríssimo, não sei como funciona em detalhes, não sou especialista no assunto. Referi-me ao contexto.

Att.
Roberta

Em 14 de abril de 2011 16:59, Ramiro Ferreira escreveu:

"Não sei como funciona o sistema de provas da OAB, isso é algo que deveria ser estudado, assim como demais possibilidades."
Prezada, você é deveras controversa e dificil de entender!
Se você não conhece o sistema, porque terce comentários de juizo de valor:
"Particularmente, também acredito que o melhor caminho seria elaborar e encaminhar um PL solicitando que o processo de concessão de atribuições seja como o da OAB, ou seja, prova."
Se não conheces não afirme ser "o melhor caminho" pelo simples fato de não conhecer!
Não desejo que isto se transforme em mais uma discussão! Ok! Encerramos aqui o dialogo!

Sds.
Ramiro Ferreira dos Santos

Secretário de Formação Política/SINDTECNO-SE
Tecnólogo em Saneamento Ambiental/IFS
Graduando em Química/UFS
Pós Graduando em Gestão Ambiental/Pio X
Auditor Interno da Qualidade ISO9001:2000
E-mail(s): miroferreiras@hotmail.com
miroferreiras@yahoo.com.br
Telefone Celular: (79) 8847-5034
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Date: Thu, 14 Apr 2011 16:43:44 -0300

Subject: Re: Perda do Mandado de Segurança Coletivo nº. 96.0002759-5 e conseqüentemente redução das atribuições profissionais específicas da Categoria Profissional dos Tecnólogos do MS.

Prezado Ramiro

Não sei como funciona o sistema de provas da OAB, isso é algo que deveria ser estudado, assim como demais possibilidades.

Att.,
Roberta

Em 14 de abril de 2011 16:27, Ramiro Ferreira escreveu:

Roberta em alguns aspectos concordo, em outros não!
Prova aplicada por conselhos é totalmente anticonstitucional e fora do que rege a LDB e outras legislações de fundo, a exemplo do que poderá discorrer a nossa legislação o PL 2245/07. Porem, provas semelhantes a da OAB deveriam ser aplicadas pelo MEC, para habilitação do egresso de todos os cursos superiores! Já quanto ao profissionalismo dos egressos, isso quem regula é o conselho. Sendo que a vida e o mercado também filtram os bons dos maus minha amiga! Se o sujeito não for um bom profissional o mercado simplesmente o exclui!
Tô recebendo nome de REVOLTADO, pelo simples fato de está cobrando uma postura mais ética dos colegas!
Tô vendo que aqui é assim, enquanto há elogios somos amigos, quando surgem criticas "VÁ PRO INFERNO"! Ou 8 ou 80!
Mas continuarei me expressando!

Sds
Ramiro Ferreira dos Santos

Secretário de Formação Política/SINDTECNO-SE
Tecnólogo em Saneamento Ambiental/IFS
Graduando em Química/UFS
Pós Graduando em Gestão Ambiental/Pio X
Auditor Interno da Qualidade ISO9001:2000
E-mail(s): miroferreiras@hotmail.com
miroferreiras@yahoo.com.br
Telefone Celular: (79) 8847-5034

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Date: Thu, 14 Apr 2011 15:32:28 -0300

Subject: Re: Perda do Mandado de Segurança Coletivo nº. 96.0002759-5 e conseqüentemente redução das atribuições profissionais específicas da Categoria Profissional dos Tecnólogos do MS.

Prezad@s Colegas

Particularmente, também acredito que o melhor caminho seria elaborar e encaminhar um PL solicitando que o processo de concessão de atribuições seja como o da OAB, ou seja, prova. O CREA vai ficar sem saída, se ele for contra é assinar a covardia e a falta de competência, não só perante o congresso, mas perante toda a sociedade. Acho que poderíamos ir até mais além que a OAB: As atribuições não seriam por tempo indeterminando, o profissional deveria renovar suas atribuições dentro de certo interfalo de tempo, como ocorre com a carteira de motorista, talvez em intervalos de 10 em 10 anos. Isso acabaria também com o comodismo de muitos profissionais em não se atualizar e continuar exercendo a profissão.

Creio que dessa forma todos ganham, principalmente, a sociedade com profissionais mais qualificados para o exercício profissional. As atribuições seriam por áreas da engenharia. Acho um absurdo um engenheiro receber diversas atribuições sem ter em efetivo da devida qualificação técnica, isso é uma vergonha. Nenhum ser humano tem condições de ser especialista em tudo e ter a devida competência técnica para o exercício profissional.

Sem dúvidas daríamos um salto de maturidade gigantesco, colocaríamos os engenheiros que nos discriminam no chinelo. Acho que diante de tanta discriminação já sofrida essa seria uma resposta a altura.

Abraços,
Roberta

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Em 14 de abril de 2011 15:07, Rafael Nogueira escreveu:

Sinceramente às vezes me pergunto o que esses Conselhos Regionais fazem de bom para nós trabalhadores em geral? Hoje em dia o que cada conselho recolhe de dinheiro não é brincadeira. Eu não consigo entender o por que de existir um conselho para regulamentar uma profissão? Nosso diploma não serve para nada, não nos qualifica com profissionais? O MEC deveria exigir que o conselho reconhecesse todos os  Diplomados em cursos regulamentados por Ele.
Infelizmente o fundamento de um conselho foi tomado por politicagem.
Acredito que os conselhos deveriam seguir a mesma forma da OAB, realização de prova para determinar ques está capacitado ou quem não está capacitado. Isso seria pelo mérito de cada indivíduo, pois hoje
infelizmente nossos Diplomas e Certificados parece que pouco valem.

Um grande abraço a todos;

Rafael Nogueira
Tecgo. Processos Gerenciais
Tecgo. em Análise de Sistemas
Especialista em Administração Estratégica
(21)8728-0219
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Em 14 de abril de 2011 14:52, Tecgº Efraim escreveu:

> Prezados Tecnólogos,

> Segue a proposta nº 01- ANT, aprovada no 5º Encontro de Lideranças da ANT
> Creio que os esforços tenham que ser a Nível Nacional.
> Tecnólogo Efraim Geraldo Rodrigues Leite
> Vice-Presidente da ANT
> www.ant.org.br
> Tel. (61) 8468-7159

> Credores têm melhor memória que devedores.
> Benjamim Franklin

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> Em 14 de abril de 2011 14:09, Oswaldo Loureda

> escreveu:
>>

>> Caros companheiros de atividades
>> Isso realmente é uma vergonha enorme para nós Brasileiros de coração... Infelizmente todos aqui sabem o que deve ter acontecido para isso ter sido modificado da maneira sorrateira como foi... Talvez nós tecnólogos devessemos atuar de forma mais intença no campo politico tb.
>> Quem sabe uma prova de competência como é feita na OAB poderia resolver isso, tenho certeza que os tecnólogos tem competência para estar de igual para igual ou mesmo superar os engenheiros. Aqui em SJC estamos consquistando nosso espaço dessa maneira, atráves da competência.

>> Saudações companheiros,
>> Me. Tecgo. Oswaldo B. Loureda
>> Presidente da Acrux Aerospace Tech
>> Tecnologista Pleno Divisão de Propulsão Líquida
>> Instituto de Aeronautica e Espaço / DCTA
>> Doutorando em Eng. Aeroespacial - ITA / DCTA
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>> --- Em qua, 13/4/11, Moacir Garcia escreveu:

>>> >> Data: Quarta-feira, 13 de Abril de 2011, 22:41

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Moacir.garcia2009@gmail.com

Vitória/ES, 13.04.2011.

Colegas Tecnólogo(a)s,

Recebi este e-mail do Tecgº Fausto Ruas sobre a ingerência da Justiça brasileira na nossa causa e do cerceamento de nossas atribuições profissionais pelos Conselhos de Classe, em especial o CONFEA/CREA e o CFA/CRA. Considerei interessante dividir com todos os senhores (as).

Cordialmente,
Moacir Garcia

Tecnólogo & Educação
http://tecnologoeeducacao.blogspot.com/

"Assunto: Perda do Mandado de Segurança Coletivo nº. 96.0002759-5 e conseqüentemente redução das atribuições profissionais específicas da Categoria Profissional dos Tecnólogos do MS.

Prezados(as) Senhores(as),

O SINTAE-MS vem ao longo de aproximadamente 15 anos, lutando na Justiça Federal contra o CREA-MS e por último no STJ-Superior Tribunal de Justiça, pela manutenção do aumento das atribuições profissionais específicas dos Tecnólogos de M.S.

Em, 13 de maio de 1996 a Doutora JANETE LIMA MIGUEL, MMª Juíza Federal Substituta da 3ª Vara da Seção Judiciária de M.S., concedeu para o Sindicato o pedido de liminar, determinando ao CREA-MS na época, para fazer as anotações nas Carteiras dos Tecnólogos, das atribuições conferidas pelo Decreto n° 90.922/85(arts. 3° e 4°), correspondentes as atividades do item 01 ao 18 do artigo 1° da Resolução nº: 218/73 do CONFEA, para que os Tecnólogos pudessem ser responsáveis por elaborações e execuções de projetos elétricos, de telefonia, edificações e outros, bem como, para realizar estudos e serviços técnicos de eletricidade, telefonia e edificações, projetar e dirigir obras, realizar vistoria, laudo e parecer técnico, unicamente no âmbito das modalidades próprias e especificas de cada um, para cada caso, nos limites de suas formações.

Em, 29 de setembro de 1998, o MMº Juiz Federal Doutor ODILON DE OLIVEIRA, da 3ª Vara da Seção Judiciária de M.S., estendeu os efeitos da sentença à toda a Categoria de Tecnológos da área de Engenharia do Estado de M.S. que eram Filiados(as) ao Sindicato, determinando ao CREA-MS o cumprimento da sentença de mérito que concedeu a segurança, dando ganho de causa ao nosso Sindicato em Primeira Instância.

O CREA-MS, então recorreu ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região em São Paulo-SP, na tentativa de derrubar e/ou reformular a sentença.

Em, 27 de novembro de 2008, depois de dez(10) anos, o caso foi julgado pela Egrégia Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região em São Paulo, que ao apreciar os autos do processo em epígrafe, proferiu a seguinte decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou a matéria preliminar e negou provimento à apelação e à remessa oficial, nos termos do voto da Relatora, Desembargadora Federal Drª. CONSUELO YOSHIDA, mantendo a Sentença e dando ganho de causa ao nosso Sindicato em Segunda Instância.

Em, 18 de fevereiro de 2009, o CREA-MS, então apelou através de Recurso Especial ao Superior Tribunal de Justiça-STJ em Brasília-DF.

Em, 05 de novembro de 2010, o Ministro Dr. HAMILTON CARVALHIDO do STJ, deu provimento ao recurso especial para denegar a segurança, dando ganho de causa inexplicavelmente ao CREA-MS em Terceira e última instância.

Em, 23 de novembro de 2010, o Sindicato entrou com um Recurso Extraordinário, na tentativa de levar a discussão para o Supremo Tribunal Federal-STF, porém o recurso não foi admitido pelo STJ em 17 de fevereiro de 2011, não cabendo mais nenhum tipo de recurso.

É importante ressaltar, que todos os trabalhos realizados durante o período de vigência da Sentença do Mandado de Segurança Coletivo, são válidos.

Diante do exposto, comunicamos à todos os Tecnólogos(Construção Civil, TDEE, Eletrotécnica, Telefonia e Telecomunicações), que suas atribuições profissionais específicas perante ao CREA-MS, foram reduzidas devido a perda do Mandado de Segurança Coletivo nº. 96.0002759-5.

Sendo assim, não poderão desenvolver mais nenhuma atividade, além das descritas na Resolução nº: 313/86 do CONFEA, sob pena de serem Notificados pelo CREA-MS por exorbitância de atribuições e terem suas ART’s Canceladas.

E assim finda uma conquista, acabou...voltamos a depender de um engenheiro ou arquiteto para assinar a responsabilidade do nosso trabalho...ISTO É UMA VERGONHA.

Saudações,
Fausto Ruas

Tecnólogo em construção civil/obras hidráulicas
Projetista e responsável técnico pela empresa HS Engª Ltda.
(futuro desempregado)"
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Roberta Baptista Rodrigues

"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade".

Leonardo da Vinci

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RB RECURSOS HÍDRICOS

Avenida Professor Lineu Prestes 2242
CIETEC/IPEN/USP – Cidade Universitária
São Paulo - SP – CEP 05508-000 - Brasil
Telefone: 55 (11) 3039-8364
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

CONFEA - Afinal, uma boa notícia

Confea discute com MEC aumento do número de engenheiros no Brasil

Brasília, 9 de fevereiro de 2011

clip_image001Na tarde desta terça-feira (9/2), o presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, acompanhado do vice-presidente, Pedro Lopes, visitou o Ministério da Educação, com objetivo de convidar o ministro Fernando Haddad para ser um dos palestrantes no 6º Encontro de Lideranças do Sistema Confea/Crea, sobre perspectivas do ensino brasileiro. Também receberam o convite pessoalmente de Túlio de Melo na terça-feira os presidentes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), respectivamente Jorge Almeida Guimarães e Glaucius Oliva.

Nas três reuniões, Túlio de Melo explicou sobre o censo que o Confea pretende realizar em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para mapear todos os engenheiros do Brasil e quais atuam na área e quais não (leia aqui). A ideia é, a partir do diagnóstico traçado, desenvolver um programa de atualização profissional, com intuito de atrair engenheiros que não estão em atuação de volta ao mercado. “Precisamos desses engenheiros para atender a demanda de desenvolvimento do país”, explicou. Segundo o presidente, cerca de 1/3 do total de engenheiros formados no país atuam na área. Para o presidente do Confea, esta é uma solução de médio prazo, para atender as demandas mais urgentes, enquanto também se investe no aumento do número de engenheiros formados por ano, medida que só dará resultado em, no mínimo, cinco anos (tempo da formação).

Fernando Haddad, ministro da Educação, sugeriu que o programa de atualização profissional fosse um mestrado profissional fomentado pela Capes, com grade curricular específica que abranja conteúdos necessários para atender as demandas do mercado brasileiro atual. “Um dos problemas da falta de profissionais no Brasil é que estamos com muita demanda de engenheiros estrangeiros pedindo registro para atuar no país, enquanto este é o momento de recuperar a engenharia brasileira”, explicou Túlio de Melo. “Nós até topamos discutir a viabilidade de abrir um pouco o mercado para estrangeiros, mas tem que haver reciprocidade para o profissional brasileiro que quiser atuar no exterior também”.

clip_image003O ministro da Educação, Fernando Haddad, manifestou apoio à proposta de Túlio de Melo de tentar recuperar profissionais que não atuam mais na área. “Quando esse mapeamento estiver feito, a gente pode convidar as universidades federais e montar uma parceria para o curso de atualização profissional”, disse.

Já o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, acredita que a saída é aumentar o número de engenheiros formados. “Buscar profissionais atuantes em outras áreas e convencê-los de voltar para a Engenharia não vai sanar o problema”, acredita. “Se o mercado capital não melhorar, não há pré-sal que atraia engenheiro fora da área”. Para ele, o problema de escassez de profissionais no país é apenas quantitativa. “A qualidade do ensino é muito boa, mas a quantidade de alunos é pouca. Temos uma demanda de pós-graduação de engenheiros de apenas 11%”. Na opinião do presidente da Capes, o mau tem que ser cortado pela raiz, ou seja, incentivar o aprendizado da matemática e matérias exatas em crianças. “Os estudantes não fazem vestibular por causa de física, química, matemática. Se resolvermos isso, sana-se grande parte do problema”. De qualquer forma, Almeida Guimarães manifestou apoio à proposta do Confea. “Tudo o que é bom é válido. Temos que fazer tudo paralelamente, atacar em leque”, concluiu.

clip_image005O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, também tem ideias de projetos para a valorização da Engenharia na sociedade brasileira. “Por um tempo a Engenharia ficou dirimida da visão estratégica, mas agora estão vendo que ela é essencial”, disse. Uma das ideias citadas por Oliva foi conceder bolsa a estudantes de Engenharia e disponibilizá-lo para monitorar dois estudantes do Ensino Médio, “para que influencie estes a fazerem Engenharia também”. Glaucius Oliva citou diversas sugestões nesse sentido e apoiou a proposta de Túlio de Melo. “Várias ações têm que acontecer. Não é uma só que vai resolver o problema. São muitas ideias. Temos que deixá-las fluir e somar forças para concretizá-las.”, disse. “Temos que fazer uma campanha de atração de talentos. A maior riqueza são os cérebros” concluiu o presidente do CNPq.

Nas reuniões com os presidentes da Capes e do CNPq também participaram a conselheira federal Maria Luiza Poci Pinto e o chefe de gabinete do Confea Silvio Ramos.

Beatriz Leal

Assessoria de Comunicação do Confea