segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Estacas hélice contínua – Parte 2

Fonte: http://www.geofix.com.br

Estacas hélice contínua

MÉTODO EXECUTIVO E CUIDADOS NA EXECUÇÃO

Na execução da estaca Hélice Contínua podemos destacar três fases distintas, a saber:

  • perfuração
  • concretagem
  • colocação da armadura da estaca
1 – Perfuração

A perfuração consiste em cravar a haste de perfuração com a hélice no terreno, por rotação, por meio de torque apropriado do equipamento para vencer a sua resistência.

Para evitar que durante a introdução do trado haja entrada de solo ou água na haste tubular, existe, em sua face inferior, uma tampa metálica provisória, que é expulsa no início da concretagem.

Nova Imagem (1)

O avanço é sempre inferior a um passo por giro e a relação entre avanço e a rotação decresce ao aumentarem as características mecânicas do terreno.

A metodologia de perfuração permite a sua execução em terrenos coesivos e arenosos, na presença ou não do lençol freático e atravessa camadas de solo resistentes com índice de SPT de 30g a mais de 50g dependendo do tipo de equipamento utilizado.

A velocidade de perfuração produz em média 250m de estaca por dia dependendo do diâmetro, da profundidade, da resistência do terreno e principalmente do fornecimento continuo do concreto.

2 – Concretagem

Alcançada a profundidade desejada inicia-se a fase da concretagem (após a limpeza de rede, conforme será exposto adiante) por bombeamento de concreto pelo interior da haste tubular. Sob a pressão do concreto, a tampa provisória é expulsa e o trado passa a ser retirado, sem rotação, mantendo-se o concreto injetado sempre sob pressão positiva, da ordem de 0,5 a 1,0 kgf/cm2 (0,5 a 1,0 bar).

Esta pressão positiva visa garantir a continuidade do fuste da estaca. Para tanto devem ser observados dois aspectos executivos: o primeiro é certificar-se que a ponta do trado, na fase de introdução, tenha atingido um solo que permita a formação da “bucha” para garantir que o concreto injetado se mantenha abaixo da ponta do trado e não suba pela interface solo-trado.
O segundo é controlar a velocidade de subida do trado de modo a sempre ter um sobre-consumo de concreto (relação entre volume injetado e o teórico superior a 1).

À medida que o trado vai sendo retirado, um limpador mecânico remove o solo confinado entre a hélice do trado, e uma escavadeira remove esse solo para fora da área do estaqueamento. Uma vista geral dos equipamentos (exceto a pá carregadeira) envolvidos neste processo é mostrada na figura abaixo.


A - Equipamento de hélice contínua
B - Bomba de concretagem
C - Caminhão betoneira

3 – Colocação da armadura na Estaca

O método executivo da estaca hélice contínua exige a colocação da armadura após o término da concretagem do fuste da estaca.

A armadura, em forma de gaiola, é introduzida na estaca por gravidade sendo empurrada pelos operários ou com auxilio de um pilão de pequena carga ou de vibrador.

As estacas submetidas apenas a esforço de compreensão levam uma armadura no seu topo, em geral variando entre 4,00m e 6,00m de comprimento.

Esta armadura visa a proporcionar uma perfeita ligação entre a estaca e o bloco de coroamento das estacas ou seja com a estrutura. Uma outra finalidade desta armadura no trecho superior é a de garantir sua integridade estrutural, na fase de escavação para a execução dos blocos que, geralmente é feito com auxilio de escavadeiras mecânicas que batem nas estacas durante sua operação, por mais cuidadoso que seja o operador.

Para as estacas submetidas à ação de esforços horizontais e momentos fletores, no seu topo; o comprimento da armadura deve abranger todo o trecho do fuste da estaca onde atua o diagrama do momento. Neste caso para a eficiência da instalação da armadura, a mesma deve ser, convenientemente enrijecida dotada de barras grossas e a espira helicoidal devidamente amarrada e soldada nas barras longitudinais.

Para as estacas trabalhando a tração é preferível, de ponto de vista executivo, armá-las com uma ou mais barras longitudinais em feixes de barras emendadas por luvas rosqueadas. Como neste tipo de armadura não existem estribos pode-se armar a estaca em todo o comprimento sem maiores dificuldades.

image

domingo, 24 de novembro de 2013

PROJETO ESTRUTURAL DE BLOCOS SOBRE ESTACAS

image

Departamento de Estruturas e Construção Civil.

Disciplina: ECC 1008 – Estruturas de Concreto.

PROJETO ESTRUTURAL DE BLOCOS SOBRE ESTACAS

Gerson Moacyr Sisniegas Alva

 

Downloadhttp://coral.ufsm.br/decc/ECC1008/Downloads/Apostila_Blocos.pdf

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Estacas hélice contínua

Fonte: http://www.geofix.com.br

Imagem - http://www.geofix.com.br

image

Estacas hélice contínua

Introdução

As estacas hélice contínua já são executadas entre nós desde 1987, com ampla utilização e divulgação no segmento da construção civil, desde 1993, sendo hoje uma solução alternativa em praticamente todas as obras que utilizam estacas com comprimento de até 34 m, pois podem ser utilizadas em qualquer tipo de solo. Face à sua rapidez executiva, preço competitivo e baixo nível de barulho e vibrações, em alguns casos é também uma solução alternativa para as fundações em sapatas e em tubulões a céu aberto.

Estacas HCClique na imagem para ampliar

Durante esse período foram realizadas inúmeras provas de carga estáticas que atestaram a capacidade de carga dessas estacas dimensionadas com base em métodos semi-empíricos de amplo conhecimento em nosso meio geotécnico. O resultado dessas provas de carga fazem parte de um banco de dados que veio sendo publicado pelo engº Urbano R. Alonso desde 1996 (Revista SOLOS e ROCHAS, vol. 19, nº 3 e vol. 21 nº 1; SEFE IV, vol. 2; SEFE V, vol. 2; SEFE VI vol. 1; XII COBRAMSEG vol. 3 e XIII COBRAMSEG vol. 2) e trabalhos individuais de outros autores.

Entretanto, como todo tipo de estaca, esta também necessita, durante sua execução, de vários cuidados que nem sempre estão muito claros para aqueles que a utilizam. Por ser uma estaca que tem todas as fases de execução monitoradas por instrumento eletrônico (acoplado a sensores) instalado na cabine e à frente do operador, muitos pensam que esse monitoramento corresponde ao controle da estaca. Na realidade, o controle pressupõe uma interpretação desses registros, no instante da execução, (quando é possível tomar decisões), e não a posteriori, quando a estaca já está executada. É um assunto que ainda não foi plenamente resolvido.

Estacas HC
Clique aqui para abrir a galeria de fotos

Outro esclarecimento a ser feito é que, ao contrário do que afirmam alguns dos que comercializam este tipo de estaca, o equipamento não mede o torque, mas sim a pressão de injeção do óleo na bomba acoplada à mesa de giro do trado. Embora o torque seja diretamente proporcional à pressão de injeção, esta relação é diferente de máquina para máquina e numa mesma máquina em função da marcha em que o motor estiver.

Embora no passado tenham ocorrido vários problemas na concretagem deste tipo de estaca, hoje esses problemas já foram bem equacionados tendo-se, inclusive, um traço que as concreteira denominam “concreto para hélice contínua” constituído por:

  • Fator água cimento ≤ 0,6 e pedra 0 (dimensão máxima característica 12,5 mm);
  • Consumo mínimo de cimento 400 kg/m3 (não é recomendado o uso de cimento ARI);
  • % de argamassa em massa ≥ 55% (massa do cimento + massa dos agregados miúdos)*100/massa dos agregados graúdos);
  • Permitido o uso de agregados miúdos artificiais conforme a NBR 7211;

Embora esse concreto assim confeccionado confira uma resistência característica mínima de fck = 20 MPa (200 kgf/cm2), para efeito de dimensionamento estrutural esse valor não pode ser aumentado devido ao fato de que esses resultados são obtidos em corpos de prova moldados e curados por ação humana. Já a cura do concreto na estaca é feita dentro do solo, portanto sem qualquer ação humana sobre a mesma.

Além destas características do concreto, há também a necessidade de se usarem bombas de injeção adequadas (capacidade de bombeamento mínima de 20 m3/h para estacas com diâmetro máximo de 50 cm e 40 m3/h para diâmetros superiores).

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Dimensionamento de estacas

Download:  Dimensionamento de Estacas

Fonte: http://www.ecivilnet.com/apostilas/apostilas_mecanica_dos_solos.htm

 

Imagem: http://www.google.com.br

 

Estacas pré-moldadas, metálica, de madeira, tipo franki, tipo strauss, trado rotativo, estaca hélice contínua, estacas-raíz, etc.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

image

Fonte: http://professoredmoura.com.br


Movimento de Terra e Pavimentação
 
APOSTILA DE MECÂNICA DOS SOLOS
Prof. Dr. Edson de Moura
Disponível em:
www.professoredmoura.com.br

Download: http://professoredmoura.com.br/download/Apostila_Mecanica_Solos_jan_2012.pdf

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Apostilas Mecânica dos Solos

imageApostilas Mecânica dos Solos I (2011):

Material em PDF (Apres. P. Point)

Fonte: http://www.civilnet.com.br

 

Download: http://www.civilnet.com.br/ENGCIVIL-MECANICA-DOS-SOLOS.html

Introdução

Origem e Formação dos Solos

Índices Físicos dos Solos

Estrutura dos Solos

Limites de Consistência

Classificação dos Solos

Permeabilidade dos Solos

Limite de Liquidez

Compressilidade e Adensamento

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

MESO E INFRAESTRUTURAS DE PONTES

imageMESO E INFRAESTRUTURAS DE PONTES

3.1. Considerações iniciais
 
A meso e infraestruturas das pontes são as responsáveis pelo suporte da superestrutura e pela sua fixação ao terreno, transmitindo a ele os esforços correspondentes a essa fixação.
Pode-se dizer que enquanto a super é essencialmente responsável pelo transporte horizontal das cargas, está a cargo da meso o transporte vertical das mesmas e da infra, sua transmissão ao terreno.

Download: http://www.lem.ep.usp.br/PEF2404/Apostila%20meso%20e%20infra.pdf

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

Download: http://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-civil-ii-1/apostila-de-consnstrucao-civil

image

PREFÁCIO
 
Estas anotações de aulas, compiladas em forma de apostila, tem o intuito de facilitar a consulta e o acompanhamento da disciplina de Técnicas das Construções Civis e  Construções de Edifícios da Faculdade de Ciências Tecnológicas da P.U.C. Campinas e Faculdade de  Engenharia de Sorocaba.
Não houve pretensão de escrevê-la para ser publicada como livro, mas sim reuniram coletânea, conhecimentos extraídos de livros, catálogos, informativos, pesquisas, palestras, seminários, etc... constantes da bibliografia final.
Contém um bom número de exemplos e informações gerais úteis para que, ao projetar ou edificar, se esteja atento para não cometer os erros mais graves, que são encontrados em grande quantidade, principalmente nas habitações.
Espera-se que, de alguma forma, se contribua para acrescentar algo de novo aos não iniciados e se mostre a importância do assunto, para que nos futuros projetos, seja dedicado  algum tempo, com cuidados necessários às técnicas das edificações, contribuindo para tornar melhor e mais amena a vida, o que constitui o principal objetivo da ciência.
 
JOSÉ ANTONIO DE MILITO

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Execução e assentamento de meios-fios

domingo, 29 de maio de 2011

Execução e assentamento de meios-fios - Revista Infraestrutura

Fonte: http://engecia.blogspot.com.br/2011/05/execucao-e-assentamento-de-meios-fios.html

Imagem: ronalddegoesarq.blogspot.com

Os meios-fios são usados para marcar, fisicamente, o limite das plataformas das vias - geralmente separando as faixas dos veículos das faixas de passeio e canteiros. Eles protegem os bordos da pista dos efeitos da erosão causada pelo escoamento de água. Os meios-fios têm a função de interceptar esse escoamento, conduzindo o fluxo d'água para pontos de coleta, como os bueiros. São moldados em concreto ou feitos a partir de rochas graníticas.

Antes de partir para a execução, é preciso:

Preparar o terreno

Para o assentamento dos meios-fios, a superfície do terreno de fundação deve estar devidamente regularizada (de acordo com a seção transversal do projeto), lisa e isenta de partículas soltas ou sulcadas. Recomenda-se também que o terreno não apresente umidade excessiva nem solos turfosos, micáceos ou com substâncias orgânicas. O Departamento de Estradas e Rodagem também indica que a suscetibilidade do solo à compactação, medida por ensaio de proctor normal, seja de 1,5% em torno da umidade ótima de compactação.

E iniciar o lançamento de concreto

Após a compactação, o terreno de fundação, ligeiramente umedecido, está pronto para receber o lançamento do lastro de concreto, que deve ser apiloado, convenientemente, de modo a não deixar vazios. É comum que contratantes públicos estabeleçam, já em edital, a não permissão para execução dos serviços durante dias de chuva.

Ao clicar sobre os números indicados no infográfico, você confere os principais procedimentos para a execução de meios-fios.


Tipos e dimensões de meio-fio

Uma hora depois do lançamento do concreto da base é o tempo máximo recomendado para o assentamento dos meios-fios. As peças devem ser escoradas, nas juntas, por meio de bolas de concreto com a mesma resistência da base, e podem ser prémoldadas ou moldadas in loco, conjugadas com sarjeta ou não. Usualmente, os meios-fios são posicionados a 15 cm de altura do pavimento - altura em que está ou será erguida a calçada. Há peças especiais para áreas que abrigam bueiros. Em geral, contratantes públicos exigem que os lotes de meio-fio pré-moldados aplicados nesse tipo de obra sejam acompanhados de certificado de qualidade.

Peças pré-moldadas para meios-fios, do tipo simples e conjugado com sarjeta, com dimensões sugeridas (em cm)

sábado, 2 de novembro de 2013

Estacas-prancha - Revista Infraestrutura

domingo, 29 de maio de 2011

Fonte: http://engecia.blogspot.com.br/2011/05/estacas-prancha-techne.html

Tecnologia pode ser usada para obras de contenção provisória ou definitiva

 

imageAs estacas-prancha são cortinas de contenção formadas por perfis, geralmente metálicos, justapostos e cravados no solo. É uma solução para a contenção vertical. Em obras de infraestrutura, são aplicadas em terminais portuários, passagens de nível em vias e rodovias, contenção para valas de rede de água e esgoto, além de proteção de acessos a túneis, por exemplo. As estacas-prancha formam uma contenção impermeável e podem ser aplicadas de forma definitiva ou provisória. Para um projeto de contenção com essa tecnologia é necessário fazer uma sondagem prévia do solo. Confira detalhes do sistema.

Características

Para orçamento, as estacas-prancha são usualmente dimensionadas em metros quadrados. A execução do sistema é considerada rápida, podendo atingir profundidades expressivas. Em contrapartida, a cravação provoca bastante ruído por conta do bate-estacas e é de difícil execução em solos duros. Em meios urbanos, o transporte de perfis muito compridos exige logística apropriada.

Execução

Para a contenção com estacas-prancha, os perfis são cravados no solo. Eles são intertravados por meio de ranhuras do tipo macho e fêmea, formando paredes verticais. As estacas-prancha são usualmente cravadas com equipamento bate-estacas. Quando são aplicadas de forma provisória - para escavação de fundações, por exemplo - são removidas com um equipamento vibratório suspenso por meio de uma grua, após a construção da estrutura. Nesses casos, é recomendado o uso de perfis com furos para facilitar o içamento.

Perfis

As estacas geralmente são metálicas, em aço. Mas, conforme a aplicação, podem ser de outro material - como o PRFV (Plástico Reforçado com Fibra de Vidro), mais resistente à corrosão d'água do mar. As cortinas de contenção podem ser montadas com diferentes tipos de perfis, que possibilitam obter geometrias e características diferentes para aplicações específicas. Os mais comuns são:

Tipo AU: apresentam boa relação entre o módulo de elasticidade e o peso/m2. Há economia na quantidade de aço com bom desempenho de instalação.

Tipo AZ: tem como principal característica a mudança de posição das ranhuras de intertravamento. Por conta disso, a tensão máxima não passa pelas ranhuras, o que contribui para aumentar sua capacidade de estrutura favorecendo seu uso em obras estruturais expostas a altas pressões e/ou executadas em solos de baixa resistência.

Combinado HZ/AZ: a combinação das estacas/vigas H com os perfis AZ possibilitam atingir maiores profundidades de contenção.

De alma reta: essas estacas são planas e sua justaposição oferece pouca resistência à flexão. São projetadas para formar estruturas cilíndricas. Uma característica importante desse tipo de perfil é a capacidade de resistência à tração nos conectores.

 

Especificação

Em um projeto de contenção com estacas-prancha, recomenda-se combinar o menor peso/m² possível, a maior largura útil do perfil possível - para maior produtividade na execução - e o maior módulo de elasticidade possível. O módulo de elasticidade é a capacidade de um material suportar determinada tensão até se deformar.

image

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Apostila de Fundações

imageApostila de Fundações

Técnicas Construtivas de Edificações

Profa. Carolina Barros

Material Protegido (não permite cópia)

 

Download: http://edificaacoes.files.wordpress.com/2011/04/apo-fundac3a7c3b5es-completa.pdf