sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Tipos de Cobertura

 

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Cartilha com informações importantes sobre os tipos de cobertura da UFRJ

Tipos de Cobertura (I) Telha cerâmica Telha fibrocimento Cobertura de concreto ...

Tipos de Telhas (IV) Fibrocimento (com amianto) Telha ondulada Telha Kalheta

 

Download: http://www.ufrrj.br/institutos/it/dau/profs/edmundo/Cobertura.pdf

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Tijolos e Blocos (cerâmica e concreto)

Arquitetando - Oficina de Projetos

http://arquitetandooficinadeprojetos.blogspot.com.br/2009/02/tipos-de-tijolos-e-blocos.html

SEGUNDA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2010

imageTipos de tijolos e blocos

A escolha do tijolo ou bloco deve ser pautada pelo tipo mais adequado ao projeto, levando em consideração a resistência térmica, o peso das peças e o custo.

Ao analisar o custo, não pense somente no valor do bloco, mas no valor final das paredes. Para isso, considere a argamassa de assentamento e revestimento. Blocos ruins costumam ser mais baratos, mas dão prejuízo, pois a perda é grande e as imperfeições precisam ser corrigidas com aumento na espessura da massa.

Abaixo segue os materiais mais utilizados e suas medidas.

CERÂMICA

Geralmente são mais baratos e com bom desempenho térmico. A facilidade de ser encontrado e utilizado (não existe uma loja de materiais para construção que não venda o material e um pedreiro que não saiba trabalhar com ele) é outra de suas vantagens. No entanto, a falta de padronização da maior parte das peças gera muitas quebras para encaixe durante a obra, contribuindo com o desperdício e produção de entulho.

 

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Medidas: 5,7x9x19

Rendimento: 46 peças/m² (parede 5,7 cm)

Rendimento: 84 peças/m² (parede 9 cm)

Rendimento: 159 peças/m² (parede 19 cm)

Perda: 10%

 

Se a idéia é deixar a alvenaria aparente, invista nos vários modelos e cores de tijolos maciços, mas não se esqueça de protegê-los contra a umidade.

Neste caso, a porosidade e o desgaste natural dos tijolos permitem lascas e infiltrações que podem comprometer as paredes. Para evitar este problema é necessária a aplicação de vernizes e selantes que impermeabilizam o material, retardando seu desgaste e protegendo-o contra as intempéries.

Entre os materiais mais utilizados estão o silicone líquido (ex. Acquela), que penetra no tijolo sem alterar sua aparência. Como o material não forma um filme selador, permite que o material "respire". Sua aplicação deve ser feita com trincha e dura até dois anos.

Outra alternativa são as resinas acrílicas à base de solvente, aplicadas com rolo de lã de pêlos curtos. Elas oferecem maior durabilidade, mas escurecem a superfície. Conforme a resina, pode-se obter um efeito brilhante, semi-brilhante ou acetinado. 

Antes da aplicação impermeabilizante é necessário que os tijolos estejam limpos. Para isso, aplique uma solução de 30% de cloro e 70% de água com vassoura piaçava e deixe secar. Caso persistam algumas manchas, remova-as com lixa de madeira nº 36.

Modelos especiais:

 

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Medidas: 9x19x19

Rendimento: 25 peças/m² (parede 9 cm)

Rendimento: 47 peças/m² (parede 19 cm)

Perda: 10% 

 

As ranhuras do tijolo baiano facilitam a aderência da argamassa e os furos diminuem seu peso, além de contribuírem para o isolamento térmico da parede.

 

Apesar de ser barato, a parede pode sair cara quando computados acabamentos e perdas.

 

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Medidas: 11,5x14x24

Rendimento: 26,5 peças/m²

Medidas: 14x19x29

Rendimento: 16,5 peças/m²

Medidas: 19x19x39

Rendimento: 12,5 peças/m²

 

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Medidas: 9x19x39; 14x19x39; 19x19x39

Rendimento: 13 peças/m²

Perda: 3%

Este é o modelo utilizado para alvenaria estrutural (exceto a peça com 9 cm).

 

 

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Medidas: 5,5x11x23,5

Rendimento: 65 peças/m² (parede 11 cm)

Rendimento: 133 peças/m² (parede 23,5 cm)

Perda: 3% 

 

O tijolo laminado pode ser aplicado em alvenaria aparente, pois, ao mesmo tempo que sua superfície lisa confere bom acabamento, não permite a aplicação de argamassa de revestimento. No entanto, seu assentamento é mais caro, pois os furos absorvem grande quantidade de argamassa.

 

CONCRETO

Estes blocos tem como inconveniente o peso, que dificulta o transporte na obra, e o desempenho térmico inferior ao do bloco cerâmico. No entanto, seu isolamento acústico é bom, o consumo de argamassa é menor que o bloco cerâmico e seu tempo para assentamento é reduzido, além da possibilidade de poderem ficar aparentes, dispensando gastos com acabamento.

São muito utilizados para construção de muros de arrimo e piscinas.

 

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Medidas: 6,7x19x39; 9x19x39; 11,5x19x39; 14x19x39;19x19x39

Rendimento: 13,10 peças/m²

Perda: 5%

 

CONCRETO CELULAR clip_image026

Criado na Europa, o material possui a aparência de uma espuma endurecida e caracteriza-se pela sua leveza (aproximadamente 550kg/m³ contra 1400Kg/m³ do tijolo comum), sendo muito utilizado em reformas onde não se pode sobrecarregar a estrutura existente. Possui bom desempenho térmico devido aos seus poros, no entanto, o isolamento acústico é baixo por seu peso reduzido.

As medidas variam segundo os fabricantes.

 

 

Nota do blog Assenotec: Evidentemente que estes são apenas uma pequena amostra de todos os tipos existentes que variam ao infinito, conforme o tipo de fabricação, a região, o tipo de material empregado etc.

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Fonte:

Revista Construção do começo ao fim

Revista Arquitetura & Construção março/2002

Revista Arquitetura & Construção novembro/2006

Tabela de Composições de Preços para Orçamentos (TCPO)

Olaria Clini

 

Para quem quiser conhecer um pouco mais do assunto, sugiro a leitura das reportagens abaixo:

Blocos Cerâmicos - Aprenda a calcular a quantidade certa de blocos cerâmicos para alvenaria

Tijolo maciço cerâmico - Como calcular a quantidade de tijolos para fazer paredes de alvenaria

IPT responde - Alvenaria

Ler mais:http://arquitetandooficinadeprojetos.blogspot.com/2009/02/tipos-de-tijolos-e-blocos.html#ixzz2G85sqaur

domingo, 23 de dezembro de 2012

Boas Festas!

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Caros amigos

Desejo a todos os leitores deste blog, por ocasião das datas festivas deste final de ano, os meus mais sinceros votos de um Feliz Natal e um ano novo de muitas venturas, paz, saúde e harmonia.

Que deus nos abençôe e nos dê a ajuda necessária ao nosso aprimoramento moral. Assim seja!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Métodos de Irrigação – parte 2

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Milho/CultivodoMilho/imetodos.htm

Camilo de Lelis Teixeira de Andrade Ricardo A. L. Brito

 

Figura meramente ilustrativa

Deslocamento Linear

A lateral tem estrutura e mecanismo de deslocamento similar à do pivô central, mas desloca-se continuamente, em posição transversal e na direção longitudinal da área. Todas as torres deslocam-se com a mesma velocidade. O suprimento de água é feito através de canal ou linha principal, dispostos no centro ou na extremidade da área. A água é succionada diretamente do canal, ou mangueiras são empregadas para conectar hidrantes da linha principal à linha lateral. A bomba desloca-se junto com toda a lateral, o que requer conexões elétricas mais complicas ou a utilização de motores de combustão interna (Figura 10). É recomendado para áreas retangulares planas e sem obstrução.

LEPA

São sistemas tipo pivô central ou deslocamento linear, equipados com um mecanismo de aplicação de água mais eficiente. No LEPA ("low energy precision application"), as laterais são dotadas de muitos tubos de descida, onde são conectados bocais que operam com pressão muito baixa. A água é aplicada diretamente na superfície do solo, o que reduz as perdas por evaporação e evita o molhamento das plantas. O solo deve ter alta taxa de infiltração, ou ser preparado com sulcos e microdepressões (Figura 11).

Irrigação Localizada

No método da irrigação localizada, a água é, em geral, aplicada em apenas uma fração do sistema radicular das plantas, empregando-se emissores pontuais (gotejadores), lineares (tubo poroso ou "tripa") ou superficiais (microaspersores). A proporção da área molhada varia de 20 a 80% da área total, o que pode resultar em economia de água. O teor de umidade do solo pode ser mantido alto, através de irrigações freqüentes e em pequenas quantidades, beneficiando culturas que respondem a essa condição, como é o caso da produção de milho verde. O custo inicial é relativamente alto, tanto mais alto quanto menor for o espaçamento entre linhas laterais, sendo recomendado para situações especiais, como pesquisa, produção de sementes e de milho verde. É um método que permite automação total, o que requer menor emprego de mão-de-obra na operação. Os principais sistemas de irrigação localizada são o gotejamento, a microaspersão e o gotejamento subsuperficial. A seguir, apresenta-se os sistemas mais usados.

Gotejamento

No sistema de gotejamento, a água é aplicada de forma pontual na superfície do solo. Os gotejadores podem ser instalados sobre a linha, na linha, numa extensão da linha, ou ser manufaturados junto com o tubo da linha lateral, formando o que popularmente denomina-se "tripa". A vazão dos gotejadores é inferior a 12 l/h.

A grande vantagem do sistema de gotejamento, quando comparado com o de aspersão, é que a água, aplicada na superfície do solo, não molha a folhagem ou o colmo das plantas (Figura 12). Comparado com o sistema subsuperficial, as vantagens são a facilidade de instalação, inspeção, limpeza e reposição, além da possibilidade de medição da vazão de emissores e avaliação da área molhada. As maiores desvantagens são os entupimentos, que requerem excelente filtragem da água e a interferência nas práticas culturais quando as laterais não são enterradas.

Subsuperficial

Atualmente, as linhas laterais de gotejadores ou tubos porosos estão sendo enterrados, de forma a permitir a aplicação subsuperficial da água. A vantagem desse sistema é a remoção das linhas laterais da superfície do solo, o que facilita o tráfego e os tratos culturais, além de vida útil maior (Figura 13). A área molhada na superfície não existe ou é muito pequena, reduzindo ainda mais a evaporação direta da água do solo. As limitações desse sistema são as dificuldades de detecção de possíveis entupimentos, ou reduções nas vazões dos emissores.

A instalação das laterais pode ser mecanizada, o que permite utilizar o sistema em grandes áreas.

Subirrigação

Com a subirrigação, o lençol freático é mantido a uma certa profundidade, capaz de permitir um fluxo de água adequado à zona radicular da cultura. Geralmente, está associado a um sistema de drenagem subsuperficial. Havendo condições satisfatórias, pode-se constituir no método de menor custo. No Brasil, esse sistema de irrigação tem sido empregado com relativo sucesso no projeto do Formoso, Estado de Tocantins.

Seleção do Método de Irrigação

O primeiro passo no processo de seleção do sistema de irrigação mais adequado, para uma certa situação, consiste em selecionar antes o método de irrigação. Vários fatores podem afetar a seleção do método de irrigação. Os principais são sumarizados na Tabela 1 e discutidos a seguir, juntamente com outros fatores importantes.

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Topografia

Se a área a ser irrigada é plana ou pode ser nivelada sem gasto excessivo, pode-se empregar qualquer um dos quatro métodos. Se a área não é plana, deve-se limitar ao uso de aspersão ou localizada, para os quais a taxa de aplicação de água pode ser ajustada para evitar erosão. O método de irrigação por superfície pode ser desenvolvido em áreas com declividades de até 15%. Aspersão pode ser empregada em áreas de até 30%, enquanto gotejamento pode ser implementado em áreas com declives de até 60% (Figura 14).

A presença de obstrução na área (rochas, vossorocas, construções) dificulta o emprego do método de superfície e subirrigação, mas pode ser contornada com os métodos de aspersão e, principalmente, com o método de irrigação localizada.

Áreas com formato e declividade irregulares são mais facilmente irrigáveis com métodos de aspersão e localizada do que com o método de superfície.

Solos

Solos com velocidade de infiltração básica maior que 60 mm/h devem ser irrigados por aspersão ou com irrigação localizada. Para velocidades de infiltração inferiores a 12 mm/h, em áreas inclinadas, o método mais adequado é o da irrigação localizada. Para valores intermediários de velocidade de infiltração, os quatro métodos podem ser empregados.

Nos casos em que os horizontes A e B são pouco espessos, deve-se evitar a sistematização (prática quase sempre necessária nos sistemas de irrigação por superfície), de forma a evitar a exposição de horizontes com baixa fertilidade. No caso de lençol freático alto, deve-se dar preferência a métodos de irrigação por superfície ou subirrigação. Entretanto, em solos com problemas potenciais de salinidade, deve-se evitar os métodos de superfície e subirrigação, dando-se preferência aos métodos de aspersão e localizada.

O emprego de irrigação por aspersão ou localizada, em solos com reduzida capacidade de retenção de água, em geral, propicia melhor eficiência.

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Continua…

domingo, 16 de dezembro de 2012

Métodos de Irrigação – parte 1

Nota: O presente artigo, por ser muito extenso, será dividido em partes.

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Milho/CultivodoMilho/imetodos.htm 

Camilo de Lelis Teixeira de Andrade Ricardo A. L. Brito

Métodos de Irrigação – Milho

O interesse pela irrigação, no Brasil, emerge nas mais variadas condições de clima, solo, cultura e socioeconomia. Não existe um sistema de irrigação ideal, capaz de atender satisfatoriamente todas essas condições e interesses envolvidos. Em conseqüência, deve-se selecionar o sistema de irrigação mais adequado para uma certa condição e para atender os objetivos desejados. O processo de seleção requer a análise detalhada das condições apresentadas (cultura, solo e topografia), em função das exigências de cada sistema de irrigação, de forma a permitir a identificação das melhores alternativas.

Com a expansão rápida da agricultura irrigada no Brasil, muitos problemas têm surgido, em conseqüência do desconhecimento das diversas alternativas de sistemas de irrigação, conduzindo a uma seleção inadequada do melhor sistema para uma determinada condição. Este problema tem causado o insucesso de muitos empreendimentos, com conseqüente frustração de agricultores com a irrigação e, muitas vezes, a degradação dos recursos naturais.

Principais Métodos e Sistemas de Irrigação

Método de irrigação é a forma pela qual a água pode ser aplicada às culturas. Basicamente, são quatro os métodos de irrigação: superfície (Figura 1), aspersão (Figura 2), localizada (Figura 3) e subirrigação. Para cada método há dois ou mais sistemas de irrigação, que podem ser empregados. A razão pela qual há muitos tipos de sistemas de irrigação é devido à grande variação de solo, clima, culturas, disponibilidade de energia e condições socioeconômicas para as quais o sistema de irrigação deve ser adaptado. Uma abordagem detalhada dos métodos e sistemas de irrigação e suas adaptabilidades às mais diversas condições de clima, solo e culturas é feita no documento "Seleção do Sistema de Irrigação". Nesse tópico serão comentados apenas os métodos e sistemas mais apropriados para a cultura do milho.

 

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Fig. 1 – Irrigação por superfície

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Fig. 2 – Irrigação por asperção

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Fig. 3 – Irrigação localizada

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Fig. 4 – Ir. p Superfície por sulcos

 

Irrigação por Superfície

No método de irrigação por superfície, a distribuição da água se dá por gravidade através da superfície do solo. As principais vantagens do método de superfície são:

(1) - menor custo fixo e operacional;

(2) - requer equipamentos simples;

(3) - não sofre efeito de vento;

(4) - menor consumo de energia quando comparado com aspersão;

(5) - não interfere nos tratos culturais;

(6) - permite a utilização de água com sólidos em suspensão.

As principais limitações são:

(1) - dependência de condições topográficas;

(2) - requer sistematização do terreno;

(3) - o dimensionamento envolve ensaios de campo

(4) - o manejo das irrigações é mais complexo;

(5) - requer freqüentes reavaliações de campo para assegurar bom desempenho;

(6) - se mal planejado e mal manejado, pode apresentar baixa eficiência de distribuição de água

(7) - desperta pequeno interesse comercial, em função de utilizar poucos equipamentos.

Para a cultura do milho, o sistema de irrigação por superfície mais apropriado é o de sulcos, os quais são localizados entre as fileiras de plantas, podendo ser um sulco para cada fileira ou um sulco para duas fileiras (Figura 4). Nos terrenos com declividade de até 0,1%, os sulcos podem ser em nível, ou com pequena declividade. Para declividades de até 15%, os sulcos podem ser construídos em contorno ou em declive, o que permite lances de sulcos com comprimento maior.

 

Irrigação por Aspersão

No método da aspersão, jatos de água lançados ao ar caem sobre a cultura na forma de chuva. As principais vantagens dos sistemas de irrigação por aspersão são:

(1) - facilidade de adaptação às diversas condições de solo e topografia;

(2) - apresenta potencialmente maior eficiência de distribuição de água, quando comparado com o método de superfície;

(3) - pode ser totalmente automatizado;

(4) - pode ser transportado para outras áreas;

(5) - as tubulações podem ser desmontadas e removidas da área, o que facilita o tráfego de máquinas.

As principais limitações são:

(1) - os custos de instalação e operação são mais elevados que os do método por superfície;

(2) - pode sofrer influência das condições climáticas, como vento e umidade relativa;

(3) - a irrigação com água salina, ou sujeita a precipitação de sedimentos, pode reduzir a vida útil do equipamento e causar danos a algumas culturas;

(4) - pode favorecer o aparecimento de doenças em algumas culturas e interferir com tratamentos fitossanitários;

(5) - pode favorecer a disseminação de doenças cujo veículo é a água.

Os sistemas mais usados de irrigação por aspersão são apresentados e discutidos a seguir.

 

Aspersão Convencional

Podem ser fixos, semifixos ou portáteis. Nos sistemas fixos, tanto as linhas principais quanto as laterais permanecem na mesma posição durante a irrigação de toda a área. Em alguns sistemas fixos, as tubulações são permanentemente enterradas.

Nos sistemas semifixos, as linhas principais são fixas (geralmente enterradas) e as linhas laterais são movidas, de posição em posição, ao longo das linhas principais. Nos sistemas portáteis, tanto as linhas principais quanto as laterais são móveis (Figura 5).

 

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Fig. 5 – Sistema de Irrigação por Aspersão

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Fig 6 - Utilização de minicaminhões

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Fig. 7 – Sistema Autopropelido

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Fig. 8 – Pivô Central – vista inferior

Os sistemas semifixos e portáteis requerem mão-de-obra para mudança das linhas laterais. São recomendados para áreas pequenas, geralmente com disponibilidade de mão-de-obra familiar. Todavia, é possível utilizar minicanhões no lugar dos aspersores, o que permite a irrigação de áreas maiores, em condições de pouco vento e quando a uniformidade da irrigação não é crucial (Figura 6).

Autopropelido

Um único canhão ou minicanhão é montado num carrinho, que se desloca longitudinalmente ao longo da área a ser irrigada. A conexão do carrinho aos hidrantes da linha principal é feita por mangueira flexível. A propulsão do carrinho é proporcionada pela própria pressão da água (Figura 7). É o sistema que mais consome energia e é bastante afetado por vento, podendo apresentar grande desuniformidade na distribuição da água. Produz gotas de água grandes que, em alguns casos, pode causar problemas de encrostamento da superfície do solo. Existe também o risco de as gotas grandes promoverem a queda de flores e pólen de algumas culturas. Presta-se para irrigação de áreas retangulares de até 70 ha, com culturas e situações que podem tolerar menor uniformidade da irrigação.

Pivô Central

Consiste de uma única linha lateral, que gira em torno do centro de um círculo (pivô). Segmentos da linha lateral metálica são suportados por torres em formato de "A" e conectados entre si por juntas flexíveis. Um pequeno motor elétrico, colocado em cada torre, permite o acionamento independente destas (Figura 8). O suprimento de água é feito através do ponto pivô, requerendo que a água seja conduzida até o centro por adutora enterrada, ou que a fonte de água esteja no centro da área. Pivôs podem ser empregados para irrigar áreas de até 117 ha. O ideal, todavia, é que a área não ultrapasse 50 a 70 ha, embora o custo por unidade de área tende a reduzir à medida que aumenta a área. Quanto a limitações de topografia, alguns autores afirmam que, para vãos entre torres de até 30 metros, declividades de até 30% na direção radial podem ser suportadas, enquanto outros autores indicam que essa declividade máxima só pode ser tolerada na direção tangencial (ao longo dos círculos). Pivôs centrais com laterais muito longas, quando não corretamente dimensionados em função da taxa de infiltração da água no solo, podem apresentar sérios problemas de erosão no final da lateral, devido à alta taxa de aplicação de água necessária nessa área. Podem também apresentar problemas de "selamento" (impermeabilização) da superfície, em função da textura do solo. São sistemas que permitem alto grau de automação (Figura 9).

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Fig. 9 – Pivos Centrais

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Manual do Projetista

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Este manual foi concebido como instrumento que permita ao projetista dimensionar o SIS - Sistema de Irrigação Santeno®.
Apresenta através de uma linguagem técnica bastante simples, explicações, métodos e normas indispensáveis para o delineamento do Projeto de Irrigação.

Download: http://www.santeno.com.br/resources/pdf/manual_do_projetista.pdf

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

APOSTILA DE PROCESSOS 4

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PARTE 1: FUNDAMENTOS DE REOLOGIA DE MATERIAIS POLIMÉRICOS

Prof: GUILHERME BARRA

 

CAPÍTULO 1
FUNDAMENTOS DE REOLOGIA
1.1 DEFINIÇÃO DE REOLOGIA
A palavra Reologia é derivada do vocabulário grego, que significa:
Rheo = Deformação; Logia = Ciência ou Estudo
De uma maneira geral a Reologia, pode ser definida como a ciência que estuda o escoamento da matéria. Entretanto, a forma mais conveniente e completa de defini-la seria como a ciência que estuda a deformação e o fluxo da matéria.

Download: http://emc5744.barra.prof.ufsc.br/Reologia%20parte%201.pdf

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Pilares, vigas e lajes de concreto

http://casa.abril.com.br/materia/pilares-vigas-e-lajes-de-concreto

Grandes nomes da arquitetura moderna são adeptos desse sistema construtivo

Mas mesmo os defensores do material alertam sobre o risco de desperdícios

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Concreto usinado lançado em formas de madeirite plastificado foi o principal recurso empregado na estrutura destas duas casas paulistas, que ficam num mesmo terreno. Os arquitetos André Vainer e Guilherme Paoliello também optaram por laje maciça com painéis treliçados modulados (Premenge). Para o fechamento das paredes usaram tijolos maciços e blocos cerâmicos. Cálculo estrutural da Ruy Bentes e Ibsen Puleo Uvo.

 

Não existe empreiteiro, mestre-de-obras ou pedreiro que desconheça a utilização do concreto como elemento estrutural. "Isso indica que há mais vantagens do que desvantagens nesse sistema", entende o engenheiro Carlos Holck, professor da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Entre as estruturas usadas para construir casas, certamente a de concreto - à vista ou recoberta pela alvenaria - é a mais difundida no Brasil desde o século passado. E essa familiaridade com o método construtivo, com certeza, é um dos motivos pelos quais muitos engenheiros e arquitetos admitem se sentirem mais confiantes quando o incluem em seus projetos. "O fato de o país ter uma grande quantidade de profissionais acostumados a tocar obras desse tipo é outra questão a ser considerada", assinala Holck.

A viabilização de projetos complexos e com curvas acentuadas também conta ponto a favor do método. "Só mesmo a estrutura de concreto permite essa versatilidade, uma vez que sua concepção possibilita o uso de formas com os mais variados desenhos", salienta o arquiteto Jair Valera, sócio há 20 anos do escritório carioca responsável pelas obras de Oscar Niemeyer. A má notícia é que "a desqualificação de alguns operários muitas vezes impede a correta racionalização do canteiro de obras, gerando desperdícios de materiais como madeira, cimento, brita, ferro e até água, que são a base da estrutura de concreto", aponta o engenheiro Paulo Helene, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. "Mas tais perdas e o conseqüente aumento de custos não estão atrelados a falhas no sistema, e sim à desorganização no decorrer do processo", avisa Helene. Ou seja, é perfeitamente possível ter uma obra bem planejada erguida com pilares, vigas e lajes de concreto.

clip_image004Vigas de aço e pilares e lajes de concreto aparente (impermeabilizado pela JFC Construções) sustentam esta construção (800m²), erguida em um terreno íngreme de São Paulo. O concreto usinado (Concrevit) foi bombeado da parte mais alta do terreno e despejado em formas de madeirite, sarrafo e papelão (Dimibu). A estrutura - inclusive a fundação - ficou pronta em cinco meses. Paredes de blocos de concreto celular da Siporex. Projeto da Vista Urbana Arquitetos Associados, que ganhou o II Prêmio Cauê de Arquitetura, da Camargo Correa Cimento. Cálculo estrutural: Stec do Brasil.

Quais são os tipos de estrutura de concreto?

- Concreto preparado na obra: as formas de madeira são montadas no local exato previsto para pilares, vigas e lajes e preenchidas com o material.

- Concreto usinado: a matéria-prima é entregue por uma empresa especializada e despejada nas formas já preparadas - também nos locais exatos.

- Placas pré-moldadas: a modalidade inclui formas alugadas, que podem ser de madeira, metal ou plástico. Os elementos estruturais são moldados no canteiro de obras, porém não no lugar de sua aplicação.

- Placas pré-fabricadas: quando pilares, vigas e lajes são feitos industrialmente e entregues nos canteiros.

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Pertinho do mar de Itapuã em Salvador, esta obra pedia soluções que suportassem os efeitos da salinidade local. "Optei por concreto usinado, mas preferi deixar a estrutura embutida porque aparente ela exigiria cuidados específicos com a armação de ferro", explica o arquiteto baiano Neiton Dórea, que revestiu as paredes de blocos cerâmicos com massa sarrafeada. Cálculo estrutural: Engenheiro Clodoaldo Freitas.

Todas servem para construir casas?

Na opinião de Paulo Helene, as pré-moldadas e as pré-fabricadas não são muito indicadas para a construção de uma única casa. "O custo desses processos, que incluem uma produção em larga escala, costuma compensar só em obras de grande porte, como de edifícios ou conjuntos residenciais." Mas vale lembrar que cabe aos profissionais responsáveis decidir qual a modalidade ideal.

É possível fazer uma estrutura mista?

Sim. Mas são necessários cálculos estruturais mais específicos para que o peso da obra seja corretamente distribuído no esqueleto da construção. "Estruturas mistas, entretanto, não costumam ser econômicas, pois a compra de quantidades menores pressupõe menos poder de negociação", diz o arquiteto Ivanir Abreu, de São Paulo.

Quais os materiais mais indicados para o fechamento das paredes?

Blocos cerâmicos e de concreto são os mais empregados, mas, no caso de uma construção mais leve, é indicado usar bloco de concreto celular ou paredes de gesso.

A estrutura de concreto é mais cara ou mais barata que as demais?

A mão-de-obra especializada custa menos em relação à exigida pelo caso do aço e da madeira. Isso se explica pela vasta quantidade de profissionais disponíveis no mercado. O material que envolve a confecção da estrutura de concreto, de modo geral, também é mais barato que o aço e boa parte das madeiras nobres. Mas isso não significa que o sistema seja mais econômico. "Cada obra tem suas peculiaridades e por isso não é possível confrontar preços de diferentes técnicas", destaca o arquiteto Milton Braga, sócio do escritório paulista MMBB Arquitetos.

Como diminuir o desperdício?

O segredo é planejar os trabalhos no canteiro de obras. Formas de madeira empregadas na confecção de pilares, vigas e lajes, por exemplo, podem ser reaproveitadas em outras etapas. O uso de concreto usinado é uma boa alternativa para evitar perdas de materiais - muito comuns quando a mistura de areia, água e cimento é feita no canteiro. "Outra opção que diminui o risco de desperdícios e garante a qualidade do concreto é fazer a mistura in loco, porém respeitando as proporções estabelecidas por um laboratório especializado nesse tipo de análise", avalia Abreu.

A localização e a inclinação do terreno podem inviabilizar o sistema?

Terrenos muito íngremes geralmente complicam a execução das formas e dos elementos estruturais. "Os de difícil acesso podem até inviabilizar a chegada de caminhão e, portanto, impossibilitar que a matéria-prima seja descarregada no local exato da obra", salienta Abreu. Entretanto, não se pode afirmar que o método é inadequado para terrenos inclinados, por exemplo. "É preciso avaliar a situação existente", diz o arquiteto.

Quando deixar a estrutura aparente e quando escondê-la?

Embutir ou não a estrutura é uma opção estética. "Dependendo da dimensão e do conseqüente peso da obra, são exigidos vigas e pilares de espessuras maiores que as das paredes. Tudo isso precisa ser calculado antes da decisão ser tomada", aconselha Braga.

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A estrutura desta casa (300m²) em Aldeia da Serra, nos arredores de São Paulo, levou apenas um mês para ficar em pé. Escoras metálicas (Mecam) e formas plásticas (Atex) chegaram prontas à obra para o lançamento do concreto usinado. Projeto de MMBB Arquitetos Associados e Ângelo Bucci. Cálculo estrutural: Ibsen Puleo Uvo.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Vigas e Lages de Concreto Armado

imageUniversidade Estadual Paulista

UNESP – Campus de Bauru/SP

Notas de Aula

Prof. Dr. Paulo Sérgio dos Santos Bastos

Material protegido – Não permite cópia

Dowload: http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Sistemas%20Estruturais/Sistemas2.pdf

domingo, 25 de novembro de 2012

Vigas de Concreto

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Apostila

Dimensionamento de vigas de concreto armado ao esforço cortante

Arquivo em PDF - Não permite cópia – material protegido, mas dá pra imprimir

 

Download: http://www.fec.unicamp.br/~almeida/ec802/Vigas/UNESP_Bauru/Cortante-04.pdf

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Teoria das Estruturas I

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Universidade Federal de Alagoas
Centro de Tecnologia
Curso de Engenharia Civil

Prof. Flávio Barboza de Lima

Apresentações P. Point em PDF

Download: http://www.pet.ufal.br/petcivil/downloads/segundoano/TeoriaEstrut1_20091_aula09%20%5BModo%20de%20Compatibilidade%5D.pdf

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Manual de Pavimentação

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Manual de Pavimentação

DNER – (hoje, DNIT)

Documento em PDF. Infelizmente não permite cópia (protegido). Pode já estar ultrapassado, mas deve conter informações importantes para pesquisa histórica.

 

Download: http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/ManualDePavimentacao.pdf

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

MANUAL DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS RÍGIDOS

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APRESENTAÇÃO

A elaboração do  Manual de Recuperação de Pavimentos Rígidos vem suprir uma lacuna bastante solicitada pela comunidade rodoviária nacional, no que tange  à documentação técnica voltada à pavimentação rígida.

Em  2004 editou o  DNIT uma documentação  normativa direcionada à reabilitação dos pavimentos rígidos, documentação esta resultante de procedimentos de revisão de normas técnicas integrantes do antigo Manual de Pavimentos Rígidos, abrangendo  as seguintes  normas técnicas: DNIT 060/2004-PRO - Pavimentos rígidos  – Inspeção visual  – Procedimento;  DNIT 061/2004-TER - Pavimentos rígidos – Defeitos – Terminologia; DNIT 062/2004-PRO - Pavimentos rígidos – Avaliação objetiva – Procedimento;  DNIT 063/2004-PRO - Pavimentos  rígidos  – Avaliação subjetiva  – Procedimento e  DNIT 067/2004-ES - Pavimentos rígidos – Reabilitação – Especificação de serviço.

Download: http://ipr.dnit.gov.br/manuais/manual_recuper_pavimentos_rigidos%20_publ_ipr_737.pdf

Administração da Construção

Imagem puramente ilustrativa (http://www.google.com.br)

 

Fonte: http://apostilas.netsaber.com.br/ver_apostila_c_1178.html

Módulo II - Noções sobre Bases de Dados para orçamentos

2º módulo do curso desenvolvido pelo eng. Pedro Antônio Badra sobre orçamento e planejamento de obras. O material inclui 6 planilhas de cálculo relacionadas ao assunto.

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Obs.: Arquivo possivelmente corrompido, favor reportar-se ao seu criador

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Módulo III - Noções sobre planilhas e quantidades

3º módulo do curso desenvolvido pelo eng. Pedro Antônio Badra sobre orçamento e planejamento de obras. O material inclui 4 planilhas de cálculo relacionadas ao assunto.

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Módulo IV - Noções sobre BDI

4º módulo do curso desenvolvido pelo eng. Pedro Antônio Badra sobre orçamento e planejamento de obras. O material inclui 2 planilhas de cálculo relacionadas ao assunto.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Administração da Construção

Imagem puramente ilustrativa (http://www.google.com.br)

Módulo I - Quantificação

1º módulo do curso desenvolvido pelo eng. Pedro Antônio Badra sobre orçamento e planejamento de obras. O material inclui 8 planilhas de cálculo relacionadas ao assunto.

Fonte: http://apostilas.netsaber.com.br

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

terça-feira, 30 de outubro de 2012

ESTRUTURAS DE MADEIRA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

ESTRUTURAS DE MADEIRA  - Notas de aula

Prof. Francisco A. Romero Gesualdo

Download: http://usuarios.upf.br/~zacarias/Notas_de_Aula_Madeiras.pdf

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Apostila Manual estruturas metálicas

imageApostila Manual estruturas metálicas - Vigas mistas de aço e concreto
Aqui lhes deixamos o link de descarga da apostila
Servidor onde está alojado: Rapidshare

 

Download: Baixar 

ou

https://rapidshare.com/#!download|141p10|283077549|apostila-manual-estruturas-metalicas.rar|546|0|0

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cada tinta em seu lugar

http://www.gazetadopovo.com.br/guiacasa/pintura/conteudo.phtml?id=1025593&tit=Cada-tinta-em-seu-lugar

image16/07/2010 | 00:13

Tinta acrílica é a mais usada em superfícies de alvenaria: facilidade de limpeza e baixo odor são as principais características

Na hora de comprar é preciso saber qual tipo de produto deve ser usado na superfície para ter boa cobertura e acabamento perfeito

A ampla variedade de tintas nas lojas pode ser desconcertante na hora de definir qual produto levar. Conhecer o uso de cada tipo de tinta é a única forma de fazer uma boa compra. “É importante que o consumidor entenda que utilizar a tinta correta evita problemas de reparo precoce na pintura e garante mais beleza ao ambiente”, diz o gerente de serviços ao mercado da Suvinil, Kleber Tammerik.

A engenheira química, membro da Associação Brasileira de Química (ABQ), Silvana Carvalho explica que a moderna tecnologia de tintas eliminou muitos riscos na escolha do produto adequado. “As fórmulas das tintas à base d’água, acrílicas ou esmaltes têm sido melhoradas para resistir à umidade e ao movimento das estruturas. Hoje, muitos produtos facilitam a remoção da sujeira e são tão duráveis quanto às tintas a óleo, que existem no mercado, mas são cada vez menos usadas”, comenta.

O supervisor de suporte técnico da Coral, William Silva, afirma que um importante fator na escolha de uma tinta, além da preferência pessoal pela cor, é o brilho. Independentemente do tipo de tinta que se escolher, a escala de brilho influenciará a aparência e a durabilidade. “Tintas de alto brilho são as mais duráveis porque contêm mais resina do que as semi brilhantes ou as foscas. Resina é um componente que endurece quando a tinta seca. Quanto mais resina, mais dura a superfície”, diz.

Principais

Fotos: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

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As tintas para uso imobiliário diferem-se pelo tipo de solvente e resina utilizada. O gerente de assistência técnica da Sherwin Williams, José Humberto de Souza, lista como principais as tintas látex, PVA e acrílica, que têm bases diferentes. Uma usa acetato de polivinila (PVA) e outra resina acrílica, que é mais durável, fácil de limpar e pode ser usada em ambientes internos e externos. “As tintas acrílicas são as mais procuradas por serem versáteis e quase sem odor, porque usam água como solvente”, aponta. Há ainda os esmaltes sintéticos e à base d’água, além dos vernizes, resinas, tinta epóxi, massas para texturas decorativas e materiais como as massas corrida e acrílica – usadas para reparar imperfeições e deixar a superfície uniforme; o fundo preparador de paredes e o selador, úteis quando é necessário diminuir a porosidade de uma parede de alvenaria nova ou de uma superfície de gesso.

Do teto ao piso

Quem já pegou um rolo ou pincel e se arriscou a pintar o teto de casa sabe o quanto é desconfortável quando a tinta começa a pingar nas mãos e até no rosto. Pensando nisso, os fabricantes criaram tintas acrílicas com melhor cobertura e mínimo respingamento, próprios para esse tipo de área. “São tintas acrílicas, mas com uma combinação de resina diferente que diminui o pinga-pinga e colabora para o resultado final”, diz o técnico da marca Tintas Renner, Antonio Carlos de Oliveira.

Em casos de tetos em áreas molhadas também há tintas que resistem mais à umidade. “Há maior quantidade de fungicidas e algicidas, que evitam o crescimento de mofo, mas não acabam com fungos preexistentes. Então é preciso eliminar o mofo antes de pintar”, alerta Oliveira.

Os forros de madeira pedem esmaltes, à base de solvente ou água, ou vernizes. “Não é recomendado ter forro de madeira em áreas úmidas, mas se este for o caso, deve-se utilizar tinta ou verniz hidrorrepelentes e com fungicida reforçado. Os hidrorrepelentes não permitem que a água seja absorvida”, diz a promotora técnica da Lukscolor, Fernanda Nogueira.

Na parede, o mais comum é o uso de tintas acrílicas, que são bastante resistentes. Pode-se optar também por uma tinta PVA. “As possibilidades de criação são imensas, é possível fazer uma textura ou ainda ter um visual envelhecido, com o uso de resinas ou gel. A criatividade é quem manda na decoração das paredes internas”, aponta Fernanda.

Outro tipo de tinta comum na área interna é a feita a partir de resinas epoxídicas. A principal característica é a alta resistência à umidade e à ação de produtos químicos. “Serve especialmente para paredes e pisos de concreto, reboco, azulejo e metal. É uma tinta difícil de ser manuseada e exige um profissional que conheça bem o produto”, ressalta Antônio Carlos Oliveira, da Tintas Renner. Na área externa, ele indica tinta acrílica formulada para varandas e garagens, que tem alta resistência à abrasão e à circulação de pessoas e veículos. As resinas acrílicas podem ser usadas sobre pedras, cimento ou tijolo aparente.

Primeira impressão

A função estética da pintura de fachada é evidente, porém há ainda o quesito proteção. Alguns elementos expostos ao sol, chuva e poluição merecem cuidados quanto a pintura. As telhas, por exemplo, podem durar mais quando protegidas com tinta acrílica de uso específico. “A mistura de resinas especiais dessas tintas, forma um filme brilhante de alta rigidez e aderência, inibindo ou postergando a formação de limo e o escurecimento”, diz Oliveira. Pode-se optar ainda pelos esmaltes para cerâmica e a resina acrílica, um impermeabilizante incolor, que pode ser usado também em fachadas de tijolo à vista.

Para as paredes externas e muros de alvenaria também há diversos tipos de acabamentos. Se a opção for por uma pintura lisa, deve-se escolher tinta acrílica de boa qualidade (premium), que protege das intempéries. A vantagem do produto é a elasticidade para acompanhar os movimentos de dilatação e retração do concreto sob a ação da mudança de temperatura. “Isso evita possíveis infiltrações de água de fora para dentro”, afirma José Humberto de Souza, da Sherwin Williams.

Algumas marcas oferecem opções antipichação, que acompanham um removedor, e tintas hidrorrepelentes, que têm propriedades emborrachadas. “Qualquer que seja a opção, escolha os acabamentos semi brilho ou brilhante, que facilitam a limpeza”, diz Fernanda. O mesmo vale para os esmaltes usados em portas, janelas e portões, de metal ou madeira.

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Acabamento:

A maioria das tintas - tem acabamentos que variam do fosco ao brilhante. Escolha o visual conforme a necessidade.

Fosco - É melhor quando a superfície não estiver totalmente lisa. Como não reflete tanto a luz, disfarça as imperfeições. O material é mais poroso e não aceita tanta lavagem. Não é recomendável em corredores e áreas sujeitas a atrito.

Acetinado - Indicado para interiores e fachadas, porque tem textura aveludada, sem chamar muita atenção.

Semibrilho e brilhante - O acabamento cria um filme mais resistente e que permite a remoção mais fácil da sujeira. São ideais para fachadas, superfícies ao ar livre e áreas de uso infantil. Quanto mais brilhante a tinta, mais difícil será a repintura.

Controle:

Qualidade do produto - Ao escolher a tinta é recomedável observar se o produto faz parte do Programa Setorial de Qualidade para Tintas Imobiliárias (PSQ), desenvolvido em uma parceria do Ministério das Cidades com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati). O programa define o padrão de qualidade do produto em três categorias: premium, standard e econômica. A indicação deve constar na embalagem de forma clara.

Em caso de dúvidas, pode-se con­sultar as marcas que estão em conformidade no site da Abrati: www.abrafati.com.br. Compare a durabilidade média das tintas de acordo com a classificação.

- Premium: durabilidade exterior de quatro anos e interior de cinco anos. Duas demãos da tinta costumam oferecer boa cobertura em alvenaria.

- Standard: custam aproximadamente 25% a menos do que as tintas de primeira linha e têm durabilidade média exterior de dois anos e interior de três anos. Necessitam de duas a três demãos.

- Econômica: são tintas até 50% mais baratas do que os produtos premium e apresentam durabilidade média de um ano em ambientes externos e dois nos internos. A principal diferença é a necessidade de usar até quatro demãos para ter boa cobertura.

Fonte: Associação Brasileira de Química (ABQ) e Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati).

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Estrturas Metálicas

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FACULDADE ASSIS GURGACZ
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ESTRUTURAS METÁLICAS

O aço pode ser definido como uma liga metálica composta principalmente de ferro e de
pequena quantidades de carbono (0,002% até 2%, sendo que na construção civil o teor fica entre  0,18% e 0,25%) com propriedades específicas, sobretudo de resistência e ductilidade.
Pode-se resumir o processo de fabricação do aço em 4 grandes etapas: …

Download: http://pontocad.com/wp-content/uploads/2009/08/ESTRUTURAS-MET%C3%81LICAS.pdf

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Estruturas em Madeira - Centre Pompidou Metz

Fonte: http://estruturasdemadeira.blogspot.com.br/

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Centre Pompidou Metz – Arquiteto Shigeru Ban

Há muito tempo eu gostaria de fazer um post falando desse grande arquiteto japonês, que vem desafiando nós, construtores de estruturas em madeira, no mundo todo.

Dessa vez ele criou uma estrutura espetacular, com um sistema de ligação entre peças de madeira laminada colada, criada há alguns anos atrás para atender aos seus desenhos arquitetônicos.

A Madeira Laminada Colada é o único material que poderia fazer as suas estruturas.

Construído a um custo de aproximadamente US $ 46 milhões, o Centro Pompidou de Metz, na França, um museu de arte moderna e contemporânea, foi inaugurado recentemente pelo presidente Sarkozy da França em 11 de maio de 2010.

O museu exibe obras de arte, incluindo esculturas, pinturas modernas e contemporâneas e arte gráfica. No entanto, além das atrações do museu que serão de interesse para os visitantes, todos irão se surpreender com o impressionante design arquitetônico dos mundialmente famosos arquitetos, Shigeru Ban e Jean de Gastines.

Eles criaram uma espetacular sustentação de telhado de madeira laminada colada e um complexo intrigante de aço e concreto para criar galerias que não só proporcionam áreas de exposição, mas também com lindas vistas da cidade de através das grandes áreas envidraçadas.

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As peças de madeira compreendem 16 km de madeira laminada colada, que estão aparafusadas em conjunto para formar uma malha hexagonal sobre o qual foi instalado uma cobertura sintética para proporcionar uma proteção contra as intempéries, bem como fornecer luz. A área do telhado total é de cerca de 8.500 m².

A estrutura de madeira foi feita pela empresa alemã, Holzbau Amann, que desenvolveu a solução junto com o especialista em madeira suíço Hermann Blumer. O gerente de projeto da Holzbau Amann, Tobias Dobele, concebeu as soluções.

A estrutura de madeira era tão complicada que só poderia ser feita usando a ajuda de desenhos avançados e tridimensionais em computadores. Em princípio, a estrutura é composta por 3 camadas duplas de vigas de madeira laminada, com secção transversal retangular.

A complexa geometria dos elementos só pode ser conseguida através da modelagem em máquinas de CNC avançadas.

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Devido às muitas variações entre os milhares de feixes, cada um foi fabricado por uma ferramenta controlada por computador que pode moldar as curvas em várias direções e fazer furos para as juntas (nós, pinos e espaçadores). A estrutura foi completamente modelada por computador.

No total, foram 1.600 vigas, o equivalente a 1.000 m³ de Madeira Laminada Colada mais de 15.000 bocais hexagonais; 8.000 blocos de cisalhamento e 1.800 barras roscadas tipo M24.

A maior parte das vigas têm seção transversal de 14x44cm e possuem um comprimento máximo de até 14 m. Comprimento mínimo é de 1 m. A exceção é a das vigas de suporte maiores, que têm uma secção transversal de 18x100cm e possuem um comprimento máximo de 16 m.

Durante o trabalho de design, as empresas trabalharam com Biel College, que realizou testes estruturais dos diferentes elementos.

Noventa e cinco por cento das vigas para a estrutura são feitas de ABETO da Áustria e Suíça. Outras madeiras utilizadas são de FAIA e LARIÇO.

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Os diversos elementos foram formadas em torno de uma estrutura de seis vigas que formam uma grelha hexagonal. O design é totalmente inovador e único no mundo da construção.

A Holzbau Amann trabalhou com treze carpinteiros no local e na fábrica e mais oito pessoas por turno. Para atender a programação, a empresa teve que trabalhar 24 horas por dia em 3 turnos durante 10 meses, com mais 4 meses de trabalho em dois turnos.

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Durante a construção, um sistema confiável e versátil de escoramento foi obrigado a apoiar o quadro inicial. A empresa alemã de andaimes, Peri, projetou o conceito de escoramento usando a “Peri UP Rossetta”, 32m de torres de escoramento elevadas que suportaram as cargas concentradas durante o trabalho de construção.

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A empresa francesa, Viry foi contratada para a montagem do grande anel de metal e estrutura afunilada na parte superior da torre hexagonal. A 37m de altura, a estrutura de aço suporta o elemento grande do telhado de madeira. A mais alta torre de metal dos principais elementos estruturais atinge uma altura de 77m.

A coluna de aço é a âncora para os cabos de sustentação a 8.000 m² membrana têxtil, que foi fabricado no Japão pela Taiyo para sua subsidiária na Alemanha, Taiyo Europa.

O telhado da membrana cobre todo o edifício e, para proteção adicional, saliências em até 20 m para dar proteção total das fachadas e da estrutura de madeira de sol, chuva e vento. É feito de fibra de vidro e teflon (PTFE politetrafluoroetileno).

Embora o teto foi projetado principalmente para a proteção, o arquiteto também fez bom uso do efeito translúcido do material para iluminação. A membrana reflete 85% da luz interna, mas a 15% da luz que passa através da estrutura sai durante a noite, quando o edifício é iluminado a partir de dentro.

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Custo: 46 milhões dólares

Área de Construção Total: 10.700 m²

Espaço de exposição: 5000 m²

Studio: 196 lugares

Auditório: 144 lugares

• 5 escritórios de estudos técnicos para os estudos de engenharia da estrutura e telhado;

• Mais de 50 subcontratantes para a construção do edifício;

• 80 trabalhadores no local durante a fase de estrutura principal;

• 200 pessoas durante o trabalho de segunda fase;

• 3 gruas mobilizadas para trabalhar com a mais alta em 67m;

• 405 estacas perfuradas 50 cm a 1 m de diâmetro e 11 m de profundidade;

• 750 toneladas de andaimes;

• 12.000 m³ de concreto (fundações e de carpintaria);

• 1500 ton de aço para concreto armado;

• 75.000 horas de trabalho (trabalho estrutural);

• 970 ton de aço estrutural (fachadas e torre hexagonal);

• 650 toneladas de estrutura de madeira;

• 18 km de madeira e 16.000 peças para a formação da estrutura de madeira;

• 8000 m² de membrana de PTFE;

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Por Eng. Alan Dias