quinta-feira, 29 de maio de 2014

Cálculo de calhas para telhados

 

ESTRUTURAS DE MADEIRA

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terça-feira, 15 de abril de 2014

 
Cálculo de calhas para telhados

(Ler a norma brasileira NBR-10.844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais)

Para o cálculo das Calhas devemos calcular, antes, a quantidade de chuva que vai cair no telhado.

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A quantidade de água que uma chuva joga sobre um telhado varia em função de diversos fatores como o clima (tropical, equatorial, etc.), a estação do ano (primavera, verão, etc.) e a localização geográfica (norte, nordeste, sul, etc.). As Cartas Pluviométricas indicam a quantidade de água que cai e que é indicada em "milímetros". São geralmente a quantidade total de água que cai durante o ano. Dizem 80 milímetros por ano, por exemplo.

Para o cálculo da quantidade de água, não se leva em consideração tais fatores mas apenas a maior intensidade da chuva. Mesmo em regiões de poucas chuvas como no nordeste brasileiro, quando chove a chuva pode ter uma intensiade pluviométrica tão grande como uma chuva em São Paulo. Não é a quantidade total de água que cai mas sim a quantidade em um determinado tempo. Por isso, você deve ter muito cuidado ao consultar as Cartas Pluviométricas. O que importa para dimensionamento das calhas e condutores é a intensidade pluviométrica, isto é, os litros por segundo.

Um bom número para quantidade de chuva é o seguinte:

0,067 litros por segundo por metro quadrado

Este número corresponde a uma chuva com período de recorrência de 100 anos e com intensidade pluviométrica de 240 milímetros por hora aplicável na maior parte do território brasileiro. Entretanto deve-se tomar o cuidado em determinadas regiões que podem apresentar valores bem acima. Veja na norma NBR-10.844 uma tabela com as intensidades pluviométricas em diversas regiões do Brasil. Para um valor mais preciso consulte o serviço de meteorologia mais próximo e procure ter um mãos pelo menos 50 anos de medição.

EXEMPLO PRÁTICO:

Vejamos como calcular a quantidade de água nas calhas de um exemplo como o da figura abaixo.

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Essa casa tem apenas uma água (para facilitar a compreensão). O telhado mede 8 X 11,70 metros.

Primeiro você deve determinar os pontos de descida de água. Os pontos de descida devem ser livres de interferências como janelas, portas, antenas, etc. Vamos colocar 3 condutores de descida nas posições indicadas na figura acima. Observe que o telhado ficou dividido em 2 áreas. A Área 1 de 7,20 X 8,00 e a Área 2 de 4,50 X 8,00 m.

A água da chuva que cair na Área 1 será recolhida pela Calha 1. A Calha 1 tem duas caídas, metade da água corre para o Condutor 1 e a outra metade para o Condutor 2. Vamos chamar de V1 a vazão que corre para cada lado na Calha 1. Lembre-se que o ponto que divide a Calha 1 não precisa, necessariamente, estar no meio da calha, podendo estar mais próximo do Condutor 2 para que se tenha menos água correndo para o Condutor 2. Observe que o Condutor 2 vai desaguar bem perto da porta da Cozinha.

DETERMINAÇÃO DAS CALHAS:

V1 = 0,067 X 8,00 X 7,20/2 = 1,93 litros por segundo

Com o mesmo raciocínio, temos a vazão V2 que corre para cada lado da Calha 2.

V2 = 0,067 X 8,00 X 4,50/2 = 1,21 litros por segundo

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Consultando a tabela acima, vemos que a Calha 1 pode ter o diâmetro de 100 mm podendo conduzir até 7,1 litros por segundo. Da mesma forma, vemos que a Calha 2 pode ter tembém um diâmetro de 100 mm. Estamos com bastante folga e podemos até pensar em algum obstáculo para o escoamento dentro da calha. Por exemplo, caso haja um entupimento dos condutores 1 e 3, toda a água deverá ser conduzida pelo condutor 2. Neste caso, a vazão total será de 2(1,93+1,21) = 6,28 litros por segundo, ainda dentro da capacidade da calha.

DETERMINAÇÃO DOS CONDUTORES VERTICAIS:

Pela figura, observa-se que o condutor mais solicitado é o Condutor 2 pois deve conduzir a vazão V1 e também a vazão V2.

VC2 = V1 + V2 = 1,93 + 1,21 = 3,14 litros por segundo.

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Para atender à vazão de 3,14 litros por segundo, teremos que instalar um tubo de 100 mm com capacidade de 3,83 litros por segundo.

Algumas peças precisam de Ferragens para complementar a rigidez do conjunto.

A montagem das calhas começa pela peça chamada bocal de descida que deve ser firmemente fixada:

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Depois que terminar a fixação de todos os bocais de saída, começa a instalar as calhas.
Tomar sempre o cuidado de deixar um caimento de pelo menos 2% para garantir que a poeira, terra e areia que forem depositadas serão lavadas na primeira chuva.

DETERMINAÇÃO DOS CONDUTORES HORIZONTAIS:

Chamamos de horizontais mas na verdade precisam ter um certa declividade. Com um caimento de apenas 1% já se consegue um bom escoamento de água. Entretanto, devemos sempre considerar que havrá partículas sólidas como terra e areia na água da chuva. Então o mínimo necessário será de 2%. Com esse caimento, consegue-se uma boa velocidade da água e essa velocidade é suficiente para carregar a areia junto.

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A tabela acima leva em consideração a declividade mínima de 2%, tubo de PVC (rugosidade = Lisa). Para outros tipos de materiais não vale. Para tubo de cerâmica, barro, ferro fundido e canaletas feitas com concreto, consultar outras tabelas.

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Caimento de 2% significa que em um trecho de 1 metro ou 100 centímetros, o desnível deverá ser de 2 centímetros.

As calhas de PVC possuem um encaixe tipo macho/fêmea com anel de borracha que garante a estanqueidade.

As calhas de chapa de ferro galvanizados deverão ser rebitadas para garantia da resistência mecânica e estanhadas para garantir a estanqueidade.

NOTA: As tabelas de calhas e condutores acima já levam em consideração o envelhecimento das peças.

CALHA TIPO MOLDURA :

A Calha tipo Moldura é aquela que tem um perfil parecido com o desenho seguinte:

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Sua instalação se faz com o auxílio de Suportes de Ferro conforme o desenho seguinte:

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Deve-se tomar o cuidado da telha não invadir muito a seção da calha. É necessário fazer a manutenção periódica, removendo folhas e galhos de árvores.
O caimento da calha deve ser de pelo menos 2%. Com um caimento menor que isso, começa a acumular terra e areia.

CALHA TIPO MEIA-CANA :

A Calha tipo meia-cana é aquela que tem um perfil parecido com o desenho seguinte:

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Sua instalação se faz apoiando as abas sofre sarrafos conforme o desenho seguinte:

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Deve-se tomar o cuidado da telha não invadir muito a seção da calha. É necessário fazer a manutenção periódica, removendo folhas e galhos de árvores.
O caimento da calha deve ser de pelo menos 2%. Com um caimento menor que isso, começa a acumular terra e areia.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

MANUAL DE ESTRUTURAS DE MADEIRA

imageMANUAL DE PROJETO E CONSTRUÇÃO
DE ESTRUTURAS COM PEÇAS ROLIÇAS
DE MADEIRA DE REFLORESTAMENTO

Prof. Tit. Dr. Carlito Calil Junior
Eng.° Civil MSc. Leandro Dussarrat Brito

Download: Manual de Projeto e Construcao de Estruturas.pdf - Montana

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Levantamento dos sistemas estruturais

imageLevantamento dos sistemas estruturais em concreto pré-moldado para
edifícios no Brasil

ALBUQUERQUE, A. T. de (1); EL DEBS, M. K. (2)
(1) Doutorando, Augusto T. de Albuquerque, EESC-USP
email: augusto@hepta.eg.br
(2) Professor Associado, Mounir K. El Debs , EESC-USP
email: mkdebs@sc.usp.br

Download: http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=12&ved=0CDoQFjABOAo&url=http%3A%2F%2Fwww.repositorio.ufc.br%2Fbitstream%2Friufc%2F5509%2F1%2F2005_eve_atalbuquerque.pdf&ei=JSWAU5CMJdDhsATQ54DoDg&usg=AFQjCNE-pCbnaAe7CS09aQi0SjWI0wMZRQ&bvm=bv.67720277,d.cWc

segunda-feira, 19 de maio de 2014

CHUVEIROS AUTOMÁTICOS – SPRINKLERS – Parte 2/2

 

Fonte:  http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_pagina=1185

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Imagem: http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/

Autor: Engenheiro Jonas Roter

 

Chuveiros Automáticos - Sprinklers

Os chuveiros automáticos são dispositivos com elemento termo-sensível projetados para serem acionados em temperaturas pré-determinadas, lançando automaticamente água sob a forma de aspersão sobre determinada área, com vazão e pressão especificados, para controlar ou extinguir um foco de incêndio.

Os chuveiros automáticos que possuem a Marca de Conformidade ABNT à norma ABNT NBR 6135 tem sua qualidade assegurada por um processo de certificação independente e de supervisão contínua.

Os chuveiros automáticos ou sprinklers são compostos basicamente pelos seguintes componentes:

Corpo: parte do chuveiro automático que contém rosca, para fixação na tubulação, braços e orifícios de descarga, e serve como suporte dos demais componentes;

Defletor: componente destinado a quebrar o jato sólido, de modo a distribuir a água, segundo padrões estabelecidos nas normas brasileiras;

Obturador: componente destinado à vedação do orifício de descarga nos chuveiros automáticos e que também atua como base para o elemento termo-sensível tipo bulbo de vidro;

Elemento Termo-Sensível: componente destinado a liberar o obturador por efeito da elevação da temperatura de operação e com isso fazer a água fluir contra o foco de incêndio. Os elementos termo-sensíveis podem ser do tipo ampola de vidro ou fusíveis de liga metálica;

POSIÇÕES

Os chuveiros automáticos podem ser instalados em várias posições, e para cada uma delas tem um formato de defletor adequado. As posições mais encontradas nas instalações podem ser classificadas em:

Pendente (Pendent): quando o chuveiro é projetado para uma posição na qual o jato é dirigido para baixo para atingir o defletor e espalhar o jato;

Para Cima (UpRight): normalmente utilizada em instalações onde as canalizações são expostas (ex: garagem), esse modelo faz com que o jato suba verticalmente até encontrar o defletor, que de uma certa forma “reflete” o jato na direção oposta, ou seja, para baixo;

Lateral (Sidewall): modelo projetado com defletor especial para descarregar a maior parte da água para frente e para os lados, em forma de um quarto de esfera, e uma parte mínima para trás, contra a parede.

TEMPERATURAS

Os chuveiros automáticos são aprovados em graus nominais de temperatura para seus acionamentos, variando de 57˚C a 343˚C, determinados pelas temperaturas máximas permitidas nos ambientes, já considerando uma margem mínima de acionamento de no mínimo 20˚C acima.

Para que o acionamento dos chuveiros automáticos fique dentro do tempo estimado previsto pelos fabricantes, vários fatores podem influenciar, sendo os principais:

A altura do pé-direito: quanto maior a altura, maior o tempo de acionamento;

O afastamento chuveiro em relação ao teto: quanto maior a distância, maior o tempo de acionamento

As temperaturas de acionamento determinadas na NBR6135, e que seguem o padrão internacional, são identificadas da seguinte forma:

Temperatura Nominal (˚C )

Coloração do Líquido

57

Laranja

68

Vermelha

79

Amarela

93

Verde

141

Azul

182

Roxa

183 a 260

Preta

VAZÃO

A vazão de água através de um chuveiro automático depende da característica mecânica do mesmo, representada pelo seu fator de vazão K, e da pressão da água imposta na rede hidráulica. De forma simplificada a equação abaixo exprime bem essa relação:

Vazão (l/min) = K (l/min.(KPa)-1/2) x Pressão(Kpa)1/2

De posse dos valores do K para uma gama de sprinkler, o projetista do sistema de proteção e combate ao incêndio, que de antemão já calculou o risco para um certo ambiente e a necessidade de vazão (ou vazão por m2) para o local, poderá determinar, facilmente, a quantidade e o tipo de sprinkler a ser aplicado na instalação.

IDENTIFICAÇÃO

As normas ABNT NBR 6135 e 6125 definem que os sprinklers devem apresentar no mínimo, no corpo e/ou no defletor, as seguintes marcações:

Marca do fabricante e modelo do sprinkler

Temperatura nominal de operação

Ano de fabricação

Diâmetro nominal do orifício

Letra código da posição

Cores corretas dos elementos termo-sensíveis

Adicionalmente a estas identificações, deve ser estampada a Marca de Conformidade ABNT, no caso do produto possuir esta certificação, o que também implica ter o processo produtivo do sprinkler qualificado e certificado.

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Autor: Engenheiro Jonas Roter

domingo, 18 de maio de 2014

HIERAQUIA DAS LEIS E DISPOSIÇÃO DO TEXTO LEGAL

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Para o entendimento de certos diplomas legais, mesmo para os leigos, é necessário um mínimo de conhecimento sobre Direito, pois, para policiais, engenheiros, técnicos, etc., qualquer que seja a área de atuação profissional, há sempre um texto legal a ser seguido, daí a necessidade de conhecimentos básicos, por pequenos que sejam.
Pensando nisso, elaborei o presente trabalho com a intenção de, em primeiro lugar, aprender e também compartilhar com os demais profissionais que se interessarem pela matéria.

Uma compilação de:

Antonio Romão Silva
Engº. de Operação – Edificações
Engº. de Segurança do Trabalho

Especializando em:
Gestão, Educação e Segurança do Trânsito

Download: https://www.dropbox.com/s/yxbkjsk1ezx2w2e/HIERAQUIA%20DAS%20LEIS%20E%20DISPOSI%C3%87%C3%83O.pptx

sexta-feira, 16 de maio de 2014

CHUVEIROS AUTOMÁTICOS – SPRINKLERS – Parte 1

 

Fonte:  http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_pagina=1185

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Imagem: http://bombeiroswaldo.blogspot.com.br/

Autor: Engenheiro Jonas Roter

Introdução

Quando se analisa um sistema de proteção contra incêndio, deve-se considerar uma série de importantes fatores, tais como:

  • Perdas econômicas;
  • Redução ou paralisação total das atividades comerciais e/ou industriais;
  • Perdas de vidas humanas;

Projetar um sistema de combate ao fogo significa, em última instância, entender os riscos de perdas a que uma edificação possa estar sujeita, sejam elas humanas ou econômicas. A partir dessa compreensão, um sistema inteligente minimizará ao máximo esses riscos.

Desde sua invenção e correta aplicação, os sprinklers (chuveiros automáticos) tem demonstrado ser o melhor equipamento disponível, e que obteve maior êxito no combate ao incêndio em edificações. Contudo, é sempre bom lembrar que um sistema de sprinklers tem como função central realizar o primeiro combate ao incêndio, na sua fase inicial, para extingui-lo ou então controlá-lo até a chegada do Corpo de Bombeiros.

Uma pesquisa realizada ao longo da década de 80 nos EUA (Solomon, 1996) apresentou os seguintes resultados:

  • 8% dos focos de incêndio foram extintos ou controlados por apenas 1(um) sprinkler;
  • 48% dos focos de incêndio foram extintos ou controlados por apenas 2(dois) sprinklers;
  • 89% dos focos de incêndio foram extintos ou controlados por até 15(quinze) sprinklers;

Adicionalmente, ainda nos apresenta mais duas informações interessantes:

  • Os danos materiais causados por incêndios em hotéis foram 78% menores nos hotéis que possuíam um sistema correto de sprinklers;
  • Não se tem registro de mais do que 2(duas) vítimas fatais em edificações protegidas por sistemas de sprinklers corretamente projetados e operados;

Projeto, Instalação e Manutenção

Ter um sistema de sprinklers instalado em uma edificação pode não ser uma garantia de sucesso no combate ao incêndio. Assim como em qualquer sistema de engenharia, o comprador, contratante ou gestor técnico de uma edificação deverá estar atento aos seguintes tópicos:

  • Projetos: devem ser executados por profissionais competentes e que, de fato, entendam os riscos de sua edificação;
  • Devem ser especificados sprinklers com Certificação de produto, em nosso caso, pela própria ABNT;
  • Mudanças na forma de ocupação, atividades e/ou lay-outs internos: devem ser comunicadas ao projetista e ao instalador para as devidas adaptações;
  • Cuidados na instalação e manutenção;

Os fundamentos da proteção contra incêndios das edificações com sprinklers estão baseados no princípio da descarga automática de água, com densidade suficiente para controlar ou extinguir os focos iniciais de incêndio. Quando se deseja elaborar um projeto de sistema de sprinklers que cumpra com esse objetivo é essencial que seja adotado um tipo adequado ao risco que se deseja proteger. De uma forma mais específica, o sistema de chuveiros automáticos deve ser projetado para atender às seguintes condições:

  • A distribuição dos sprinklers deve ser por toda a área protegida;
  • A área máxima por sprinkler, de acordo com o risco a proteger, não deve ser excedida;
  • A interferência à descarga de água por obstruções deve ser mínima, de acordo com as normas;
  • A escolha da localização em relação ao teto ou ao telhado deve ser bem estudada para se obter uma sensibilidade adequada para o acionamento, em função de acúmulo mais rápido de calor junto ao sprinkler;

O dimensionamento das tubulações, por tabela ou cálculo hidráulico, deve ser de acordo com a precisão requerida pelo risco a proteger, recomendada pelas normas;

A partir de um bom projeto, os responsáveis pela edificação deverão ter as seguintes preocupações na hora de instalar e manter o sistema de chuveiros automáticos:

  • Verificar a qualidade, procedência e garantias oferecidas pelo fornecedor de sprinkler;
  • Exigir a certificação do produto por órgão certificador competente (ABNT), que garante tanto a conformidade às normas ABNT NBR 6125 e 6135 como também que a empresa fornecedora tem uma estrutura produtiva e de atendimento eficaz, lembrando que, apenas um relatório de ensaios não substitui esta certificação, visto que, abrange apenas a amostra ensaiada;
  • Somente instalar os sprinklers com ferramentas específicas para a função, evitando desta forma danos ao equipamento;
  • Não pintar e nem pendurar objetos nos sprinklers;
  • Realizar periodicamente checagem visual para verificar a integridade dos sprinklers;
  • Verificar e testar os componentes do sistema (bombas, válvulas, tubulações, ...) e a pressurização do sistema como um todo;
  • Manter na edificação, em local adequado, uma pequena reserva de sprinklers para que, no momento em que a troca de uma ou mais peças forem necessárias, não haja necessidade de realizar uma busca urgente no mercado;

quarta-feira, 14 de maio de 2014

SISTEMAS PREDIAIS DE COMBATE À INCÊNDIO

imageUniversidade Federal de Goiás
Departamento de Engenharia Civil

SISTEMAS PREDIAIS DE COMBATE À INCÊNDIO
CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLERS)

Prof. Msc. Heber Martins de Paula
2011

Download: http://www.engcivilcac.com/docente/Heber%20de%20Paula/Instala%E7%F5es%20Prediais%20II/Sprinkler_2011.pdf

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Esquadrias de madeira e metal

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As esquadrias são componentes da edificação que asseguram a proteção quando a penetração de intrusos, da luz natural e da água. Com a sua evolução, as esquadrias deixaram apenas de proteger e adquiriram também o lugar de decoração de fachadas.

Link para baixar: http://www.demilito.com.br/7-esquadrias-rev.pdf

terça-feira, 6 de maio de 2014

Sistemas Construtivos em Concreto Pé-Moldado–Parte 1

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Imagem: www.cimentoitambe.com.br565

Sistemas Construtivos em Concreto Pé-moldado

Fonte: http://www.leonardi.com.br/concreto-pre-moldado.html

2. 1. Introdução

Cada material ou sistema construtivo tem suas próprias características, as quais de forma maior ou menor influenciam a tipologia, o comprimento do vão, a altura da edificação, os sistemas de contraventamento, etc. Isso também ocorre no caso dos sistemas construtivos em concreto pré-moldado, não apenas em comparação com as estruturas de aço, de madeira e de alvenaria, mas também em relação ao concreto moldado no local. Teoricamente, todas as juntas e ligações entre os elementos pré-moldados deveriam ser executadas de modo que a estrutura pré-moldada tivesse novamente o mesmo conceito monolítico de uma estrutura moldada no local. Todavia, esta pode se tornar uma solução mais cara e trabalhosa, onde muitas das vantagens da pré-moldagem podem ser perdidas. Para que todas as vantagens do concreto pré-moldado sejam potencializadas, a estrutura deve ser concebida de acordo com uma filosofia específica do projeto: grandes vãos, um conceito apropriado para estabilidade, detalhes simples, etc. Os projetistas devem, desde o início do projeto, considerar as possibilidades, as restrições e as vantagens do concreto pré-moldado, seu detalhamento, produção, transporte, montagem e os estados limites em serviço antes de finalizar um projeto de uma estrutura pré-moldada.

2.2. Sistemas estruturais

Considerando a indústria de pré-moldados, existe aparentemente um grande número de sistemas e soluções técnicas para as construções pré-moldadas. Entretanto, todos estes fazem parte de um número limitado de sistemas estruturais básicos, onde os princípios do projeto são semelhantes. Os tipos mais comuns de sistemas estruturais de concreto pré-moldados são:

• Estruturas aporticadas, consistindo de pilares e vigas de fechamento, que são utilizadas para construções industriais, armazéns, construções comerciais, etc.

• Estruturas em esqueleto, consistindo de pilares, vigas e lajes, para edificações de alturas médias e baixas, e com um número pequeno de paredes de contraventamento para estruturas altas. As estruturas em esqueletos são utilizadas principalmente para construções de escritórios, escolas, hospitais, estacionamentos, etc.

• Estruturas em painéis estruturais, consistindo de componentes de painéis portantes verticais e de painéis de lajes, as quais são usadas extensivamente para a construção de casas e apartamentos, hotéis, escolas, etc.

• Estruturas para pisos, consistindo de vários tipos de elementos de laje montados para formar uma estrutura do piso capaz de distribuir a carga concentrada e transferir as forças horizontais para os sistemas de contraventamento. Os pisos pré-moldados são muito usados em conjunto com todos os tipos de sistemas construtivos e materiais.

• Sistemas para fachadas, consistindo de painéis maciços ou painéis sanduíche, com ou sem função estrutural. Apresentam-se em todos os tipos de formato e execuções, desde o simples fechamento até os mais requintados painéis em concreto arquitetônico para escritórios e fachadas importantes.

• Sistemas celulares, consistindo de células de concreto pré-moldado e, algumas vezes, utilizados para blocos de banheiros, cozinhas, garagens, etc. Muitos destes sistemas podem ser combinados numa mesma edificação. A seguir, serão apresentadas diretrizes gerais para escolha de sistemas estruturais.

2.2.1. Sistemas Estruturais em Esqueleto e Sistemas Aporticados

Sistemas aporticados e em esqueleto consistem de elementos lineares – vigas, pilares, de diferentes formatos e tamanhos combinados para formar o esqueleto da estrutura. Estes sistemas são apropriados para construções que precisam de alta flexibilidade na arquitetura. Isto ocorre pela possibilidade do uso de grandes vãos e para alcançar espaços abertos sem a interferência de paredes. Isto é muito importante para construções industriais, shopping centres, estacionamentos, centros esportivos e, também, para construções de escritórios grandes.

O conceito da estrutura em esqueleto oferece maior liberdade no planejamento e disposição das áreas do piso, sem obstrução de paredes portantes internas ou por um grande número de pilares internos. Pelo fato de que nas estruturas em esqueleto o sistema portante ser normalmente independente dos subsistemas complementares da edificação, como os sistemas de fechamento, sistemas hidráulicos e elétricos, etc., é fácil adaptar as edificações para mudanças no seu uso, com novas funções e inovações técnicas. O conceito de esqueleto também oferece uma grande liberdade para o arquiteto na escolha do sistema de fechamento. As elementos estruturais são bem adaptáveis para uma produção racional e processos de montagem.

2.2.2. Estruturas de painéis estruturais

Painéis pré-fabricados são utilizados para fechamentos internos e externos, para caixas de elevadores, núcleos centrais, etc. Os sistemas de painéis pré-fabricados são muito utilizados em construções residenciais, tanto para casas quanto para apartamentos. Essa solução pode ser considerada como uma forma industrializada de paredes moldadas no local, tijolos convencionais ou paredes de alvenaria. Os painéis pré-fabricados podem ser portantes ou de fechamento. A superfície dos elementos é lisa nos dois lados, e pronta para receber pintura ou papel de parede. Os sistemas de fechamento pré-fabricados oferecem as vantagens de rapidez na construção, de acabamento liso, de isolamento acústico e de resistência ao fogo. Sistemas modernos fazem parte das chamadas técnicas de construções abertas, os quais significam que a arquitetura é livre para criar o projeto de acordo com as exigências do cliente. A tendência é construir espaços abertos livres entre as paredes portantes e usar divisórias leves para definir o layout interno. Com essa técnica é possível mudar o projeto futuramente, sem maiores custos.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Modelo de Memorial Descritivo residencial

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Fonte: http://www.projeto.inf.br/index.php/modelos/modelo-de-memorial-descritivo

MEMORIAL DESCRITIVO

 

OBRA: Residência uni familiar.

PROPRIETÁRIO: ....................

LOCAL: ...............................

01 - APRESENTAÇÃO

O presente memorial descritivo tem por objetivo relatar de forma geral a construção de uma residência conforme quadro de áreas:

QUADRO DE ÁREAS

Padrão coberto aberto

......m²

Padrão coberto fechado

......m²

Total

..... m²

02 – SERVIÇOS INICIAIS

02.01 – LOCAÇÃO da obra, execução de gabarito.

O terreno deve estar limpo e terraplenado até aproximadamente às cotas de nível definidas para execução as fundações. A locação tem de ser realizada somente por profissional habilitado, que deve partir da referência de nível para demarcações dos eixos. A locação tem de ser global, sobre um ou mais quadros de madeira (gabaritos), que envolvam o perímetro da obra. As tábuas que compõem esses quadros precisam ser niveladas, bem fixadas e travadas, para resistirem à tensão dos fios de demarcação, sem oscilar nem fugir da posição correta.

03 – INFRA-ESTRUTURA

03.01 – FUNDAÇÕES.

As fundações serão realizadas com o uso de sapatas corridas em concreto ciclópico, com fck mínimo de 20MPa, sendo executado uma alvenaria de regularização das alturas sobre o mesmo e uma cinta de fundação em concreto armado, fck mínimo de 20MPa.

As escavações de valas para execução de sapatas aos níveis de projeto. O fundo das valas será devidamente apiloado para receber lastro de brita, com espessura de aproximadamente 2,5 cm.

Sobre a superfície superior e pelo menos 15cm das superfícies laterais das vigas de baldrame serão aplicadas 3 demãos de emulsão asfáltica (Igol 2 da Sika ou similar) de modo a evitar a umidade nas paredes.

04 – SUPRA-ESTRUTURA

O concreto para a supra-estrutura deverá ser com resistência mínima de 20MPa.

O lançamento e vibração do concreto na estrutura serão feitos cuidadosamente, de tal forma que não ocorra o desagregamento dos materiais.

As fôrmas para execução de vigas, e pilares serão do tipo que a executora achar mais conveniente (madeirite, madeira resinada, tábuas, etc.), obedecendo às dimensões definidas no projeto estrutural e de fôrmas, com o devido escoramento de modo a evitar que os elementos estruturais sofram qualquer tipo de deformação durante a concretagem.

05 – PAREDES E PAINÉIS

As alvenarias serão executadas com tijolo cerâmico furado (6 furos) de dimensões 24,5x14x9cm de boa qualidade, nas espessuras definidas no projeto de arquitetura, da seguinte forma:

- Alvenaria com espessura de 20,0 cm: tijolo furado ao chato.

A argamassa de assentamento dos tijolos será mista de cimento, areia e alvenarite com traço 1:8 (ci:ar) e com o uso de aditivo impermeabilizante nas seis primeiras fiadas. Poderá ser usada argamassa pronta industrializada.

Os tijolos devem ser molhados antes de serem assentados.

Deve-se respeitar rigorosamente o nivelamento, alinhamento, prumo e esquadros.

Sobre os vãos das portas e janelas e nos peitoris de janelas deve-se utilizar vergas e contra-vergas com armadura adequada a cada vão.

06 – ESQUADRIAS

06.01 – PORTAS.

As portas externas serão de madeira de lei e as internas de madeira semi-oca laminada.

As medidas constantes no projeto indicam o vão livre das aberturas.

06.02 – JANELAS.

A janela do banheiro será maxi-ar de madeira de lei, nas dimensões indicadas no projeto arquitetônico.

As janelas das demais dependências serão de madeira de lei obedecendo às dimensões de projeto.

Os peitoris deverão ter caimento de 3% para o exterior, embutidos sob as esquadrias. As pingadeiras deverão ter pelo menos 2,0cm.

As medidas constantes no projeto indicam o vão livre das aberturas.

06.03 – VIDROS.

A janela do banheiro terá vidro pontilhado.

As demais janelas e portas terão vidros lisos com espessura de 3,0mm.

07 – COBERTURA

A cobertura será em várias águas com o uso de telhas cerâmicas apoiadas em estrutura de madeira. A inclinação será de 35%.

08 – IMPERMEABILIZAÇÃO

Devem ser impermeabilizados as vigas de baldrames.

09 – REVESTIMENTOS DE PAREDES

09.01 – INTERNAS.

As paredes internas serão revestidas com massa para reboco, desempenada na mesma, aplicada sobre chapisco de cimento e areia com traço 1:3, na espessura de 5,0 mm. Poderá ser usada argamassa pronta para reboco.

Nas paredes do banheiro, da pia da cozinha e do tanque deverão ser aplicados azulejos sobre o emboço até o forro, fixados com cimento cola e o modelo e cor dos azulejos serão definidos posteriormente.

09.02 – EXTERNAS.

As paredes externas serão revestidas massa para reboco, desempenada na mesma, aplicada sobre chapisco de cimento e areia com traço 1:3, na espessura de 5,0 mm. Poderá ser usada argamassa pronta para reboco.

10 – PAVIMENTAÇÕES

Será cerâmico aplicado com o uso de cimento cola sobre contrapiso de concreto simples com pelo menos 7cm de espessura, exceto na Garagem onde este deverá ter pelo menos 9cm. O modelo e cor dos revestimentos serão definidos posteriormente.

Em todo o perímetro da casa devera ser feito uma calçada de no mínio 60 cm de largura.

11 – FORRO

Os forros e beirais serão de PVC.

12 – INSTALAÇÕES

As instalações elétricas, telefônicas e hidrossanitárias deverão ser executadas conforme os respectivos projetos específicos.

Todas as tubulações devem ser embutidas nas paredes ou piso.

Deve-se dar atenção especial aos diâmetros solicitados nos projetos para evitar falhas futuras no funcionamento dos sistemas.

13 – PINTURA

As tintas e vernizes utilizados deverão ser de boa qualidade e aplicados sobre superfícies isentas de óleos, graxas, fungos, bolor, eflorescências e materiais soltos, em temperatura ambiente entre 10 e 40°C e umidade relativa do ar não superior a 75%, sendo indispensável à aplicação de selador para homogeneizar a porosidade da superfície a ser pintada. As cores serão definidas posteriormente.

14 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Qualquer dúvida ou assunto não tratado neste memorial deverá ser levado ao conhecimento e apreciação do Engenheiro Responsável.

Cidade , data

Profissional Técnico...

Número de Registro

sexta-feira, 2 de maio de 2014