segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Confea - Tecnólogos em pauta

[clip_image002[4].gif]Tecnólogos em pauta durante palestra do MEC no Confea

Brasília, 28 de outubro de 2010

Mercado de trabalho e importância da Resolução no 1.010 foram dois dos assuntos abordados na palestra de Andréa de Faria Barros Andrade, Diretora de Regulação e Supervisão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação. Durante sessão plenária na tarde desta quarta-feira (27/10), Andréa ministrou palestra sobre formação de tecnólogos.

Para a diretora do MEC, o curso superior deve preparar o profissional para poder transitar, dentro daquela área de formação, em diversos tipos de postos de trabalho. Ao mesmo tempo, explicou ela, em um determinado posto de trabalho pode ser que se encaixem diversas formações profissionais. "Por isso, em um determinado posto de trabalho pode ocorrer sombreamento. Isso é fato, isso é dia a dia. É um cenário que não tem como barrar", disse, ao ressaltar a importância do trabalho de operacionalização da Resolução no 1.010 feito pela Comissão de Educação e Atribuição Profissional do Confea, que pretende melhor definir as atribuições de cada profissional dependendo de todo o conteúdo programático que o profissional for cursando ao longo da vida. image

De acordo com Andréa, a existência de cursos chega a  ser volúvel.  "Ensino Superior deve responder aos anseios da sociedade. Por isso que, em algumas épocas, alguns cursos surgem e outros podem cair", explicou. A ideia de que cursos que formam tecnólogos são recentes é, segundo ela, falsa. "Há cursos de tecnólogos que têm mais de 40 anos. Outra falsa verdade é de que o curso é de pouca duração. É se comparado ao de engenheiro. Mas há muitos outros cursos no Brasil, que não são definidos como de tecnólogos, que têm a mesma ou até menor duração", afirmou.

Na opinião de Andréa, o curso de tecnólogo, que é um curso com viés mais específico, deve ter densidade de conteúdo específico, mas sem deixar de ter o conhecimento básico. "O tecnólogo tem que ter uma atuação crítica, não somente uma atuação mecânica", disse. "Existe uma lacuna entre o técnico e o engenheiro, que deve ser preenchida por um profissional de nível superior: o tecnólogo", completou.

Beatriz Leal
Assessoria de Comunicação do Confea

Um comentário:

Unknown disse...

Caros Tecnólogos,
Percebemos que o interesse manifestado pelo MEC na defesa pelo ensino tecnológico é indiscutível. Portanto, meus caros, infelizmente ainda esbarramos no corporativismo dos conselhos de fiscalização, no elitismo dos engenheiros que acham que queremos tomar o lugar deles e que os tecnólogos são profissionais incompletos.
Conforme o próprio MEC diz, os Tecnólogos são profissionais com formação específica em um determinado seguimento e que tem muito a acrescentar ao nosso país. Inclusive nos momentos atuais em que vivemos, faltam profissionais especializados em diversos seguimentos e os tecnólogos podem preencher essa lacuna.

Sou formado há 13 anos pela Unicamp - Universidade estadual de Campinas no curso de Tecnólogo em Edificações.

Não me sinto abaixo de nenhum engenheiro, tive uma formação sólida e suficiente para discutir assuntos em pé de igualdade.

No entanto, lamentavelmente, devida a falta de uma legislação que regulamente a profissão, ficamos a deriva da discriminação e preconceito no mercado, principalmente nos concursos públicos que resistem em não aceitar Tecnólogos.

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