sexta-feira, 26 de julho de 2013

Assentamento do Pavimento Intertravado

Assentamento do Pavimento Intertravado

Práticas Recomendadas

Fonte: http://www.maski.com.br/prefabricados/assentamento-do-pavimento-intertravado/

INTRODUÇÃO

O piso intertravado (PAVER) está presente no mercado brasileiro em grande intensidade devido aos notáveis benefícios que ele proporciona em sua utilização, dentre eles: facilidade de assentamento; melhor permeabilidade e conforto térmico em relação ao asfalto; possibilidade de remoção e posterior re-assentamento (exemplo: necessidade de realizar eventuais serviços de tubulações); além de cores variadas, que possibilitam demarcações de usos distintos e um design atraente. O PAVER é um produto que atende a necessidade da maior parte dos transeuntes, pois possibilita a correção de desníveis entre um passeio e outro com grande eficiência, é antiderrapante e possui linhas especiais que auxiliam na locomoção dos portadores de deficiência visual. No entanto, para que o produto atenda essas vantagens que ele oferece, alguns critérios devem ser adotados. Em primeiro lugar, você deve conhecer a procedência do paver a ser adquirido. O fabricante segue as normas técnicas brasileiras e prima pela qualidade de seus produtos? (Se você deseja saber como fazer os testes para saber a qualidade deste produto, veja este link.)

Adquiriu um produto de qualidade? Ótimo, agora é hora de verificar as condições do solo a ser assentado o paver. Recomendamos que seja feito um projeto de pavimentação em obras de grande porte, onde um engenheiro responsável irá avaliar as condições do solo encontrado através de sondagens e em seguida, poderá determinar em projeto se é necessário fazer um reforço na sub-base, pois tão essencial quanto à resistência do paver é a resistência da base para assentamento do produto. Lembrando que em 2011 foi publicada a norma NBR 15953 – Pavimento intertravado com peças de concreto – Execução, que estabelece os requisitos para a execução do pavimento.

Procure contratar empresas de execução que tenham experiência no ramo, tenham obras concluídas e bem feitas que você possa visitar e verificar se é o tipo de serviço que você precisa.

A seguir, apresentaremos passo a passo o procedimento adequado para assentamento do paver, conforme instruções da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) em curso ministrado na sede da Maski.

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1. Reforços

O primeiro passo é fazer os reforços necessários na base existente conforme cada caso (remoção de solos inservíveis e o reforço da sub-base, conforme indicação de engenheiro/empreiteira).

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2. Regularização e Compactação

Em seguida, faz-se a regularização e compactação da base (com placa vibratória em pequenos passeios ou rolo compactador em áreas maiores).

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3. Preparando para o pó de brita

Após compactada e regularizada a base, é hora de colocar o pó-de-brita ou areia para assentamento. Recomenda-se uma espessura de 3 a 5 cm de material e o melhor método para que se obtenha uma camada uniforme, é adquirir dois tubos de material resistente com o diâmetro de 3 a 5 cm, para utilizar como guias na hora de reguar.

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4. Pó-de-brita

Após compactada e regularizada a base, é hora de colocar o pó-de-brita ou areia para assentamento. Recomenda-se uma espessura de 3 a 5 cm de material e o melhor método para que se obtenha uma camada uniforme, é adquirir dois tubos de material resistente com o diâmetro de 3 a 5 cm, para utilizar como guias na hora de reguar.

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5. Nivele o pó-de-brita

Passe uma régua metálica nivelada sobre os dois tubos, fazendo assim um perfeito nivelamento do pó-de-brita.

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6. Removas os Tubos

Remova os tubos da área reguada.

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7. Preencha o restante

Não se esqueça de preencher as aberturas deixadas pelo tubo, para que o paver não vire neste trilho, depois de assentado.

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8. Colocação

É hora de começar a colocação! Vários tipos de travamentos são permitidos para o paver, use a sua criatividade!

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9. Assentamento

Começamos então o assentamento das peças. Como no caso ilustrado temos um passeio com menos de 3 metros de largura, é possível tirar o esquadro entre as paredes e o meio-fio e colocar o meio-fio perfeitamente paralelo à parede existente. Por se tratar de uma área pequena, um assentador com experiência consegue alinhar o paver perfeitamente apenas utilizando como referência a linha da parede e a linha do meio-fio. Para áreas maiores, é imprescindível o uso de linhas a cada 2 metros, tanto no sentido transversal quanto longitudinal do paver para que não se perca o alinhamento das peças.

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10. Cuidado com as fugas

Seguimos com o assentamento das peças. Não deixe uma fuga maior do que 2mm entre as peças, salvo sob recomendação do responsável técnico.

DICA MASKI: Para um melhor acabamento, faça nas bordas uma “fiada morta”, deixando ao longo do meio-fio e dos demais confinamentos, uma borda com peças inteiras e deixe para fazer os recortes internamente a essa borda, e não ao longo do meio-fio.

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11. Continue assentando, mas atenção:

Continue o assentamento conforme a paginação desejada. No caso ilustrado, não será necessário um recorte ao longo de uma das bordas, mas caso isso fosse necessário, conforme dito na dica do item 10, faríamos esse recorte nas pedras vermelhas, onde ocorre a paginação escolhida e deixaríamos a borda em cinza natural, com peças inteiras, para dar um melhor acabamento.

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12. Serra de policorte

Faça os recortes necessários com a serra policorte. Finalizado o expediente e não concluída toda a área a ser assentada, faça um confinamento provisório para que haja um bom travamento da região onde está pronto o calçamento do paver e passe a placa vibratória duas vezes por todo o pavimento. Esta etapa é muito importante para que haja um preenchimento correto das fugas. É a etapa onde o preenchimento é feito de baixo para cima (do pó-de-brita ou areia de assentamento).

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13. Fugas bem preenchidas

No detalhe, retiramos uma pedra para que seja observado como houve um bom preenchimento das fugas, de baixo para cima, após passada a placa vibratória no pavimento.

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14. Selamento

Somente em seguida, é feito o selamento de juntas do pavimento com areia. Passe bem o vassourão para garantir que todos os vazios ficaram completamente cheios.

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15. Placa vibratória

Passe novamente a placa vibratória por duas vezes, nesta etapa, para garantir que a areia preencha totalmente as fugas entre as peças de cima para baixo.

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16. Placa vibratória

Varra o restante da areia e pó-de-brita que se excederam após a passagem da placa vibratória.

DICA MASKI: Não lave o pavimento por pelo menos sete dias, pois o selamento das juntas vai se estabilizando com as intempéries, circulação de pessoas, etc.

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17. Pronto!

Lave o piso e aguarde a secagem. Pronto! Seu pavimento intertravado está com uma perfeita colocação e limpo. GOSTOU DESTE PASSO-A-PASSO? Adquira os produtos MASKI e tenha em sua obra produtos de qualidade.

Entre em contato conosco.

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