sábado, 29 de setembro de 2012

Etapas construtivas de uma Rodovia

Trata das etapas construtivas de uma rodovia, desde seu desmatamento até o revestimento asfáltico.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Apostila de Rede Viária–Univ. Regional de Blumenau

Imagem meramente ilustrativa

Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat – (Não permite cópia)
19. 4. ETAPAS DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE ESTRADAS ... Chama-se corte quando da construção de da estrada, se faz necessário a retirada de ...

 Download: http://home.furb.br/erwin/estradas/apostila_rede_viaria.pdf

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Sinalização de segurança na construção civil

Work Safety - Segurança e Meio Ambiente

http://worksafety.blogspot.com.br/2012/03/importancia-da-sinalizacao-de-seguranca.html

 

Importância da sinalização de segurança para a construção civil

Qual é a importância da sinalização de segurança nos locais de trabalho?

A importância da sinalização de segurança nos locais de trabalho é, sem dúvida, uma das medidas mais importantes de prevenção dos riscos profissionais, uma vez que estimula e desenvolve a atenção do trabalhador para os riscos a que está exposto, e permite-lhe recordar as instruções e os procedimentos adequados em situações de risco.

O que é sinalização de segurança?

Entende-se por sinalização de segurança aquela sinalização que está relacionada com um objeto, uma atividade ou uma determinada situação, suscetíveis de provocar determinados perigos para o trabalhador.Esta sinalização fornece uma indicação relativa à segurança no trabalho, através de uma placa com forma e cor característica, de um sinal luminoso, de um sinal acústico, ou através da comunicação verbal ou gestual.

Qual é o objetivo da sinalização de segurança?

A sinalização tem por objetivo alertar sobre a existência de perigo que possa expor o trabalhador e/ou patrimônio (equipamentos e edifícios) ao risco de danos físicos. Por isso precisa ser posicionada onde possa ser visualizada sem a necessidade de iluminação e ser de fácil identificação e distinção.

Qual deve ser a prioridade de um projeto de sinalização de segurança?

A prioridade de um projeto de sinalização é a de transmitir para os trabalhadores, de forma resumida, clara e objetiva, as informações desejadas. Existe sinalização cuja função é orientar, indicar o caminho a ser percorrido pelo usuário ao seu destino. Trata-se, em suma, de uma sinalização orientadora, a exemplo da sinalização de um aeroporto, de uma rodoviária, etc. Outro tipo de sinalização tem a tarefa de alertar, em face de uma situação de risco. Poderíamos denominá-la de sinalização preventiva, pois permite ao trabalhador evitar a ocorrência de um possível acidente.

A sinalização bem planejada e executada é uma forma eficiente de prevenir acidentes no ambiente de trabalho.  O objetivo de uma sinalização é chamar a atenção e comunicar a existência de uma fonte de risco e de perigo. Para sinalizar com objetividade, eficácia e clareza, são utilizados recursos auxiliares de fundamental importância como pictogramas (sinal ou símbolo) e as cores.  Os pictogramas obedecem ao sistema internacional padronizado de pictogramas, aceitos no mundo inteiro, para comunicar perigos e ações sem o uso das palavras, facilitando a compreensão e memorização.

O que é uma sinalização ou cor de segurança?

  • Sinalização de segurança é uma sinalização que, relacionada com um objeto ou uma situação determinada, fornece uma indicação relativa à segurança por meio de uma cor ou de um sinal de segurança;
  • Cor de segurança é uma cor à qual é atribuído um significado determinado, relacionado com a segurança.

Quais requisitos devem ser considerados no desenvolvimento de um símbolo de segurança?

  • Possuir contornos fortes para atrair a atenção;
  • Ser simples e de fácil entendimento;
  • Ser completo e não em parte;
  • Não possuir duplo sentido;
  • Ser simétrico, se possível.

Há riscos nos canteiros de obras da construção civil?

Apesar de existirem normas e estudos sobre a sinalização de segurança e sua aplicação, na verdade o que percebemos nos canteiros de obra é a ausência de elementos gráficos indicadores de perigo. Assim temos uma combinação perigosa entre a negligência e a falta de consciência, em um ambiente onde os níveis de risco e os índices de acidentes são elevados. Por exemplo, uma pratica errônea é o transporte de peso em excesso, o qual ao longo do tempo poderá causar problemas na coluna.                                        

Quais os tipos de sinalizações visuais utilizadas na construção civil?

  • Sinalização de perigo: para sinalizar unicamente perigos específicos.                                               
  • Sinalização de precaução:identifica possíveis perigos ou práticas inseguras.                         
  • Sinalização de instrução de segurança:informações sobre prática segura de ordem geral. Nos locais onde, temporária ou permanentemente, os pavimentos tenham, por exemplo, saliências (tubos, cavilhas, parafusos) ou depressões (aberturas nos pavimentos, lombas, sulcos) será necessário recorrer a este sinal, caso não sejam possíveis outras formas de obviar tais perigos.
  • Nos locais que, devido à sua funcionalidade, não podem comportar guarda-corpos ou barreiras devem ser sinalizados, nomeadamente os cais de carga e descarga, as rampas e os alçapões.
  • Sempre que exista risco de queda de materiais, deverá utilizar-se o sinal abaixo. No caso de gruas de funcionamento programado, não basta delimitar as zonas de operações. Nesses trabalhos, como não existe uma pessoa a comandar os movimentos, devem ser tomadas precauções impedindo o acesso a essas zonas. Deverá também ser utilizado noutros locais onde funcionam cadeias sem-fim de transporte de peças, nomeadamente na construção civil, matadouros e indústria automóvel.
  • Embora o símbolo do sinal abaixo represente um carro transportador com condutor, deverá aplicar-se a todos os veículos utilizados, com ou sem motor, sendo certo que os maiores riscos derivam dos motorizados. Será utilizado prioritariamente nos cruzamentos das vias onde estes carros se movimentam ou onde a visibilidade é reduzida. Recomenda-se também o uso em certas empresas que utilizam veículos sem condutor, embora possuindo dispositivos suplementares de segurança como paragem frente a obstáculos.
  • Deve-se usar cintos de segurança em atividades ou locais de trabalho como montagem de pré-fabricados, trabalhos em andaimes e em postes. 

Quais são os principais sinais de segurança?

  • Cor de segurança - cor à qual é atribuído um determinado significado.
  • Placa - o sinal que combina uma forma geométrica core e um símbolo ou pictograma, visando fornecer uma indicação cuja visibilidade deva ser garantida por iluminação adequada.
  • Placa adicional - placa utilizada em conjunto com outra placa e que fornece indicações complementares a esta.
  • Símbolo ou pictograma - a imagem que descreve uma situação ou impõe um determinado comportamento e que é utilizada numa placa ou superfície luminosa.
  • Sinal acústico - o sinal sonoro codificado, emitido e difundido por um dispositivo específico, sem recurso à voz, humana ou sintética.
  • Sinal de aviso - o sinal que adverte de um perigo ou de um risco.
  • Sinal gestual - o movimento, uma posição dos braços ou das mãos, ou qualquer combinação entre eles, que, através de uma forma codificada, oriente a realização de manobras que representem risco/ perigo para os trabalhadores.
  • Sinal de indicação - o sinal que fornece indicações não abrangidas por sinais de proibição, aviso, obrigação e de salvamento ou de socorro.
  • Sinal luminoso - o sinal emitido por um dispositivo composto por materiais transparentes ou translúcidos, iluminados a partir do interior ou pela retaguarda, de modo a transformá-lo numa superfície luminosa.
  • Sinal de obrigação - o sinal que impõe certo comportamento.
  • Sinal de proibição - o sinal que proíbe um comportamento.
  • Sinal de salvamento ou de socorro - o sinal que dá indicações sobre saídas de emergência ou meios de socorro ou salvamento.
  • Sinalização de segurança e de saúde - a sinalização relacionada com um objeto, uma atividade ou uma situação determinada, que fornece uma indicação ou uma prescrição relativa à segurança ou a saúde no trabalho, ou a ambas, por intermédio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual.

Quais são os significados e aplicações das cores na sinalização?

Para se compreender o sinal de segurança rapidamente ou com um simples olhar e sem confusão possível, os sinais têm pictogramas e cores diferentes consoantes o seu significado.

image

Qual a legislação aplicável na utilização da sinalização de segurança?

A Norma Regulamentadora NR-26 - Sinalização de Segurança - tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.

Outro instrumento legal que se refere ao assunto é o Decreto Lei nº 141, de 14 de Junho de 1995. Que estabelece Normas Técnicas de execução. Colocação e utilização da sinalização de segurança e saúde no trabalho.

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Veja mais sobre este assunto:

Norma Regulamentadora nº 26 (NR-26)

domingo, 23 de setembro de 2012

CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS E VIAS URBANAS: TERRAPLENAGEM

 

imageApresentações P.Point (PDF)

ETG–033: CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS E VIAS URBANAS
prof.  Bruno Almeida Cunha de Castro – bruno@pattrol.com.br

Download: http://www.etg.ufmg.br/ensino/transportes/disciplinas/etg033/turmaa/ap13.pdf

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sinalização de segurança na construção civil

Work Safety - Segurança e Meio Ambiente

http://worksafety.blogspot.com.br/2012/03/importancia-da-sinalizacao-de-seguranca.html

 

Importância da sinalização de segurança para a construção civil

Qual é a importância da sinalização de segurança nos locais de trabalho?

A importância da sinalização de segurança nos locais de trabalho é, sem dúvida, uma das medidas mais importantes de prevenção dos riscos profissionais, uma vez que estimula e desenvolve a atenção do trabalhador para os riscos a que está exposto, e permite-lhe recordar as instruções e os procedimentos adequados em situações de risco.

O que é sinalização de segurança?

Entende-se por sinalização de segurança aquela sinalização que está relacionada com um objeto, uma atividade ou uma determinada situação, suscetíveis de provocar determinados perigos para o trabalhador.Esta sinalização fornece uma indicação relativa à segurança no trabalho, através de uma placa com forma e cor característica, de um sinal luminoso, de um sinal acústico, ou através da comunicação verbal ou gestual.

Qual é o objetivo da sinalização de segurança?

A sinalização tem por objetivo alertar sobre a existência de perigo que possa expor o trabalhador e/ou patrimônio (equipamentos e edifícios) ao risco de danos físicos. Por isso precisa ser posicionada onde possa ser visualizada sem a necessidade de iluminação e ser de fácil identificação e distinção.

Qual deve ser a prioridade de um projeto de sinalização de segurança?

A prioridade de um projeto de sinalização é a de transmitir para os trabalhadores, de forma resumida, clara e objetiva, as informações desejadas. Existe sinalização cuja função é orientar, indicar o caminho a ser percorrido pelo usuário ao seu destino. Trata-se, em suma, de uma sinalização orientadora, a exemplo da sinalização de um aeroporto, de uma rodoviária, etc. Outro tipo de sinalização tem a tarefa de alertar, em face de uma situação de risco. Poderíamos denominá-la de sinalização preventiva, pois permite ao trabalhador evitar a ocorrência de um possível acidente.

A sinalização bem planejada e executada é uma forma eficiente de prevenir acidentes no ambiente de trabalho.  O objetivo de uma sinalização é chamar a atenção e comunicar a existência de uma fonte de risco e de perigo. Para sinalizar com objetividade, eficácia e clareza, são utilizados recursos auxiliares de fundamental importância como pictogramas (sinal ou símbolo) e as cores.  Os pictogramas obedecem ao sistema internacional padronizado de pictogramas, aceitos no mundo inteiro, para comunicar perigos e ações sem o uso das palavras, facilitando a compreensão e memorização.

O que é uma sinalização ou cor de segurança?

  • Sinalização de segurança é uma sinalização que, relacionada com um objeto ou uma situação determinada, fornece uma indicação relativa à segurança por meio de uma cor ou de um sinal de segurança;
  • Cor de segurança é uma cor à qual é atribuído um significado determinado, relacionado com a segurança.

Quais requisitos devem ser considerados no desenvolvimento de um símbolo de segurança?

  • Possuir contornos fortes para atrair a atenção;
  • Ser simples e de fácil entendimento;
  • Ser completo e não em parte;
  • Não possuir duplo sentido;
  • Ser simétrico, se possível.

Há riscos nos canteiros de obras da construção civil?

Apesar de existirem normas e estudos sobre a sinalização de segurança e sua aplicação, na verdade o que percebemos nos canteiros de obra é a ausência de elementos gráficos indicadores de perigo. Assim temos uma combinação perigosa entre a negligência e a falta de consciência, em um ambiente onde os níveis de risco e os índices de acidentes são elevados. Por exemplo, uma pratica errônea é o transporte de peso em excesso, o qual ao longo do tempo poderá causar problemas na coluna.                                        

Quais os tipos de sinalizações visuais utilizadas na construção civil?

  • Sinalização de perigo: para sinalizar unicamente perigos específicos.                                               
  • Sinalização de precaução:identifica possíveis perigos ou práticas inseguras.                         
  • Sinalização de instrução de segurança:informações sobre prática segura de ordem geral. Nos locais onde, temporária ou permanentemente, os pavimentos tenham, por exemplo, saliências (tubos, cavilhas, parafusos) ou depressões (aberturas nos pavimentos, lombas, sulcos) será necessário recorrer a este sinal, caso não sejam possíveis outras formas de obviar tais perigos.
  • Nos locais que, devido à sua funcionalidade, não podem comportar guarda-corpos ou barreiras devem ser sinalizados, nomeadamente os cais de carga e descarga, as rampas e os alçapões.
  • Sempre que exista risco de queda de materiais, deverá utilizar-se o sinal abaixo. No caso de gruas de funcionamento programado, não basta delimitar as zonas de operações. Nesses trabalhos, como não existe uma pessoa a comandar os movimentos, devem ser tomadas precauções impedindo o acesso a essas zonas. Deverá também ser utilizado noutros locais onde funcionam cadeias sem-fim de transporte de peças, nomeadamente na construção civil, matadouros e indústria automóvel.
  • Embora o símbolo do sinal abaixo represente um carro transportador com condutor, deverá aplicar-se a todos os veículos utilizados, com ou sem motor, sendo certo que os maiores riscos derivam dos motorizados. Será utilizado prioritariamente nos cruzamentos das vias onde estes carros se movimentam ou onde a visibilidade é reduzida. Recomenda-se também o uso em certas empresas que utilizam veículos sem condutor, embora possuindo dispositivos suplementares de segurança como paragem frente a obstáculos.
  • Deve-se usar cintos de segurança em atividades ou locais de trabalho como montagem de pré-fabricados, trabalhos em andaimes e em postes. 

Quais são os principais sinais de segurança?

  • Cor de segurança - cor à qual é atribuído um determinado significado.
  • Placa - o sinal que combina uma forma geométrica core e um símbolo ou pictograma, visando fornecer uma indicação cuja visibilidade deva ser garantida por iluminação adequada.
  • Placa adicional - placa utilizada em conjunto com outra placa e que fornece indicações complementares a esta.
  • Símbolo ou pictograma - a imagem que descreve uma situação ou impõe um determinado comportamento e que é utilizada numa placa ou superfície luminosa.
  • Sinal acústico - o sinal sonoro codificado, emitido e difundido por um dispositivo específico, sem recurso à voz, humana ou sintética.
  • Sinal de aviso - o sinal que adverte de um perigo ou de um risco.
  • Sinal gestual - o movimento, uma posição dos braços ou das mãos, ou qualquer combinação entre eles, que, através de uma forma codificada, oriente a realização de manobras que representem risco/ perigo para os trabalhadores.
  • Sinal de indicação - o sinal que fornece indicações não abrangidas por sinais de proibição, aviso, obrigação e de salvamento ou de socorro.
  • Sinal luminoso - o sinal emitido por um dispositivo composto por materiais transparentes ou translúcidos, iluminados a partir do interior ou pela retaguarda, de modo a transformá-lo numa superfície luminosa.
  • Sinal de obrigação - o sinal que impõe certo comportamento.
  • Sinal de proibição - o sinal que proíbe um comportamento.
  • Sinal de salvamento ou de socorro - o sinal que dá indicações sobre saídas de emergência ou meios de socorro ou salvamento.
  • Sinalização de segurança e de saúde - a sinalização relacionada com um objeto, uma atividade ou uma situação determinada, que fornece uma indicação ou uma prescrição relativa à segurança ou a saúde no trabalho, ou a ambas, por intermédio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual.

Quais são os significados e aplicações das cores na sinalização?

Para se compreender o sinal de segurança rapidamente ou com um simples olhar e sem confusão possível, os sinais têm pictogramas e cores diferentes consoantes o seu significado.

Cor

Significado

Indicações

Vermelho

Sinal de Proibição

Atitudes perigosas

Perigo - Alarme

Stop, pausa, dispositivos de corte de emergência

Material e equipamento de combate a incêndios

Indicação e localização

Amarelo ou Amarelo-alaranjado

Sinal de Aviso

Atenção, precaução, verificação

Azul

Sinal de Obrigação

Comportamento ou ação específica, obrigação de utilizar EPI´s

Verde

Sinal de Salvamento ou de Socorro

Portas, saídas, vias, material, postos, locais específicos

Situação de Segurança

Regresso à normalidade

Qual a legislação aplicável na utilização da sinalização de segurança?

A Norma Regulamentadora NR-26 - Sinalização de Segurança - tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.

Outro instrumento legal que se refere ao assunto é o Decreto Lei nº 141, de 14 de Junho de 1995. Que estabelece Normas Técnicas de execução. Colocação e utilização da sinalização de segurança e saúde no trabalho.

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Veja mais sobre este assunto:

Norma Regulamentadora nº 26 (NR-26)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

PINTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

 

Fonte: http://www.catep.com.br/dicas/PINTURA%C2%A0NA%C2%A0CONSTRUCAO%C2%A0CIVIL.htm

image

PINTURA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

     Na construção civil a pintura representa uma operação de grande importância, uma vez que as áreas pintadas são, normalmente, muito extensas, implicando num alto custo. Há uma tendência natural em considerar a pintura uma operação de decoração, porém, além de decorar e proteger o substrato, a tinta pode oferecer melhor higienização dos ambientes, servindo também para sinalizar, identificar, isolar termicamente, controlar luminosidade e podendo ainda ter suas cores utilizadas para influir psicologicamente sobre as pessoas.
     À primeira vista, uma parede interna ou uma fachada bem acabada aparenta formar a base ideal para receber uma pintura, entretanto, a pintura sobre superfícies de reboco ou de concreto não é assim tão simples como parece, constituindo-se num problema onde os riscos e as dificuldades surgem em grande número. Os materiais de construção empregados na preparação e no acabamento das paredes são quimicamente agressivos, podendo, consequentemente, atacar e destruir as tintas aplicadas sobre elas.
     Os materiais de alvenaria podem conter considerável quantidade de água, apresentar porosidade excessiva ou irregularmente distribuída, bem como sais minerais ou cal incorretamente carbonatada, estando sujeitos à degradação progressiva que terminará por reduzir ou destruir a firmeza destas paredes, e com elas o sistema de pintura empregado.
     A alcalinidade das paredes pode provocar a saponificação das tintas formando manchas, com posterior amolecimento ou descascamento do filme.
     A presença de água pode promover o aparecimento de bolhas e impedir a aderência das películas, além de favorecer a formação de mofo.
     A porosidade irregular pode causar variações no brilho, na cor ou prejudicar a aderência da tinta.
     A presença de sais minerais pode causar a formação de depósitos cristalinos, descascamento, empolamento, etc.
     O resultado final de um sistema de pintura é o produto direto do adequado preparo da superfície:
     • a superfície deverá estar firme, limpa, seca, isenta de poeira, gordura, sabão, mofo, etc.;
     • todas as partes soltas ou mal aderidas devem ser eliminadas através de raspagem ou escavação da superfície;
     • imperfeições profundas das paredes devem ser corrigidas com massa acrílica em superfícies externas ou internas ou com massa PVA em superfícies internas;
     • manchas de gordura ou graxa devem ser eliminadas com água e detergentes;
     • paredes mofadas devem ser raspadas e a seguir lavadas com uma solução de água e água sanitária (1:1) e a seguir lavadas e enxaguadas com água potável;
     • no caso de repintura sobre superfícies brilhantes, o brilho deve ser eliminado com uma lixa fina.

     Além desses cuidados, outras considerações devem ser levadas em conta em relação à superfície que será pintada:

Concreto e reboco - aguardar pelo menos 30 dias para cura total. Sobre rebocos fracos, deve-se aplicar o fundo preparador de paredes para aumentar a coesão das partículas da superfície, evitando problemas de má aderência e descascamento. Quando essas superfícies tiverem absorções diferenciadas, deverá ser aplicado um selador acrílico pigmentado para uniformizar a absorção. O concreto deve estar seco, limpo, isento de pó, sujeira, óleo e agentes desmoldantes.

Cimento amianto - é uma superfície altamente alcalina, sendo indicada a aplicação de um fundo resistente à alcalinidade para selar a superfície. Este procedimento não é necessário se for utilizado látex acrílico, que tem excelente resistência à alcalinidade.

Pisos - só podem ser pintados os tipos porosos, pois pisos vitrificados (concreto liso, ladrilhos, etc.) não proporcionam boa aderência. O piso deverá estar limpo e seco, isento de impregnações (óleo, graxa, cera, etc.). Pisos de concreto liso (cimento queimado) devem ser submetidos a um tratamento prévio com solução de ácido muriático e água (1:1), que terá a finalidade de abrir porosidade na superfície. Após esse tratamento, o piso deve ser enxaguado, seco e então pintado. O tratamento com ácido muriático é ineficaz sobre pisos de ladrilhos vitrificados.

Madeira - deve ser limpa, aparelhada, seca e isenta de óleos, graxas, sujeiras ou outros contaminantes. Madeiras resinosas ou áreas que contém nós devem ser seladas com verniz. Um procedimento aconselhável é selar a parte traseira e os cantos da madeira antes de instalá-la, para evitar a penetração de umidade por esse lado. Uma cuidadosa vedação de furos, frestas, junções é necessária para prevenir infiltrações de água de chuva.

Ferro e aço - materiais muito vulneráveis à corrosão. Devem ser removidos todos os contaminantes  que possam interferir na aderência máxima do revestimento, inclusive a ferrugem; o processo de preparo depende do tipo e concentração dos contaminantes e as exigências específicas de cada tipo de tinta. Alguns tipos de tinta têm uma boa aderência somente quando a superfície é preparada com jateamento abrasivo, que produz um perfil rugoso adequado para a perfeita ancoragem do revestimento.

Alumínio - é um metal facilmente atacado por ácidos ou álcalis, e sua preparação deve constar de uma limpeza com solventes para eliminar óleo, gordura, graxas, ou outros contaminantes. Aplicar inicialmente um primer de ancoragem para garantir uma perfeita aderência do sistema de pintura.

Ferro galvanizado - é um metal ferroso com uma camada de zinco, usado para dar proteção à corrosão por mecanismos físicos e químicos, portanto, não é o ferro que será pintado, mas sim zinco, que é um metal alcalino. As superfícies galvanizadas devem ser limpas, secas e livres de contaminantes. Um primer específico para este tipo de superfície, também denominado primer de aderência, deve ser aplicado inicialmente.

Superfícies emassadas - são, em sua maioria, muito absorventes e sujeitas à contaminação pela poeira residual, proveniente da operação de lixamento. Para garantir boa aderência do acabamento a ser aplicado, é fundamental, após o lixamento, a máxima remoção do pó residual produzido. Em seguida, deve ser aplicado um selador tipo incolor, que penetrará e selará a massa. A própria tinta de acabamento poderá ser utilizada diretamente sobre a superfície emassada, desde que a 1ª demão, servindo de seladora, seja aplicada com maior diluição. Acabamentos à base de água devem ser diluídos, como regra, de 50 a 100% por volume. Acabamentos à óleo ou sintéticos devem ser diluídos na condição máxima recomendada, conforme o método de aplicação e solvente.

Superfícies mofadas - devem ser cuidadosamente limpas, com a total destruição destas colônias. Para tanto, deve-se escovar a superfície, e, a seguir, lavá-la com uma solução de água potável e água sanitária (1:1), deixando agir por cerca de 30 minutos, após o que a superfície deve ser novamente lavada com água potável, aguardando a completa secagem antes de iniciar a pintura.

Superfícies caiadas - não oferecem boa base para pintura, tornando-se necessário uma raspagem completa seguida de aplicação do fundo preparador de paredes.

Superfícies já pintadas - quando a superfície estiver em boas condições, será suficiente limpá-la bem, após um lixamento, e a seguir aplicar as tintas de acabamento escolhidas. Quando em má condições, a tinta antiga deve ser completamente removida e a seguir deve-se proceder como se fosse superfície nova.

Fonte: Catálogo técnico "Pintura na Construção Civil", da Akzo Nobel.


 

domingo, 16 de setembro de 2012

Pintura na Construção Civil

imageA pintura na construção civil é uma camada de acabamento na forma de uma película aderente, estratificada e de espessura total ≤1,0 mm.
Os múltiplos estratos resultam da aplicação de sucessivas demãos de tintas de fundo (primers), massas de nivelamento e tintas de acabamento.

Download: http://pcc2436.pcc.usp.br/transp%20aulas/pintura/aula%2014%20-%20pintura-v4.pdf

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Locação de obra

 

A locação é um dos primeiros passos da edificação e o presente trabalho pode dar algumas informações úteis aos profissionais envolvidos nos trabalhos.

Download: http://www.4shared.com/office/eg5imGBb/Locacao_de_obra.html?

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Asfaltos: caracterização brasileira

 

imageABEDA - Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos

Observação

O conteúdo das aulas aqui apresentadas tem caráter educacional efoi elaborado pelos quatro autores a partir das respectivas experiências em ensino, pesquisa e extensão. As informações possuem a contribuição de alunos e profissionais envolvidos nestas atividades.

Download: http://www.ufrgs.br/petengcivil/Arquivos/Materiais/aula04-modificada-asfaltos-caracterizacao_brasileira.pdf

sábado, 8 de setembro de 2012

Estabilização de taludes

Estabilização de Taludes com Recurso a Pregagens

http://www.engenhariacivil.com/

1 Dezembro, 2010.

Pregagens em talude instabilizado

Em qualquer sistema de reforço de solos e estabilização de taludes de escavação, a efectividade dos reforços repousa na possibilidade de se mobilizarem as necessárias resistências nas interfaces entre o solo e as armaduras. Assim, o funcionamento global e conjunto de um dado sistema de consolidação geotécnica, depende de modo fundamental da interacção entre o solo e as pregagens.

Em obras de aterro usam-se, em regra, armaduras flexíveis, tais como as correntemente utilizadas nas estruturas de Terra Armada (armaduras de secção rectangular com alguns milímetros de espessura) ou nos muros reforçados com geossintéticos; no primeiro caso as armaduras embora flexíveis são, no entanto, relativamente inextensíveis (armaduras de aço) enquanto, no segundo, são relativamente extensíveis. Entretanto, as pregagens usadas na estabilização de taludes de escavação, também relativamente inextensíveis, apresentam, contudo, uma rigidez à flexão relativamente elevada, sobretudo quando são constituídas por varões selados em furos.

Parede vertical estabilizada com pregagens

Quando as armaduras são flexíveis a transferência de esforços do solo para as inclusões faz-se através da mobilização do atrito-aderência lateral ao longo destas.

Quando as armaduras apresentam uma certa rigidez, para além daquele mecanismo de interacção, existe um outro baseado na mobilização da resistência passiva transversal à direcção dos reforços.

Pregagem de talude para estabilização

Execução de pregagens em talude de terra

A diminuição da tensão horizontal induzida pela escavação de uma camada de terreno após a instalação de um nível de pregagens, tem um efeito oposto sobre as duas componentes das tensões que actuam numa determinada superfície potencial de deslizamento: a diminuição da tensão normal faz com que as armaduras sejam traccionadas; por sua vez, o aumento da tensão tangencial mobiliza nas armaduras esforços transversos e de flexão e, também, esforços axiais.

Controlo de qualidade em pregagens em escavação

Execução de pregagens em talude

Para que se mobilizem parcelas significativas do impulso passivo são necessários deslocamentos relativamente importantes. Assim, os esforços transversos e de flexão só são significativos quando o coeficiente de segurança é pequeno. Pelo contrário, a resistência ao arranque contribui significativamente para a estabilidade dos maciços reforçados logo na fase inicial da aplicação das solicitações exteriores.

Os resultados experimentais, quer de ensaios laboratoriais quer da observação de obras, permitem concluir que a mobilização desse impulso é relativamente pouco importante, donde resulta que a mobilização do atrito-adesão constitui o mecanismo de interacção fundamental nas escavações pregadas. Justifica-se, portanto, que a questão da avaliação dos parâmetros definidores desta interacção seja equacionada adequadamente.

O dimensionamento das escavações pregadas deve assentar unicamente na resistência ao arranque das armaduras, não se devendo, em princípio, considerar a possibilidade de mobilização de quaisquer impulsos passivos normais aos eixos dos reforços.

Talude estabilizado com pregagens

Pregagens de solos

Estabilização de talude por pregagens

Sendo, portanto, o atrito-adesão o mecanismo de interacção fundamental nas escavações pregadas, a questão da avaliação dos parâmetros definidores dessa interacção merece ser tratada com algum desenvolvimento. Essa avaliação pode ser feita recorrendo aos parâmetros resistentes que caracterizam as interfaces, a correlações empíricas com ensaios realizados “in situ” ou a ensaios de arranque.

O dimensionamento das paredes pregadas é basicamente semelhante ao de outras estruturas geotécnicas. Para garantir uma margem de segurança suficiente, deve.se verificar o equilíbrio para todos os mecanismos de rotura possíveis, usando valores conservativos para as propriedades dos solos e dos reforços e para a resistência ao arranque destes, conjuntamente com hipóteses pessimistas para a geometria da estrutura e para as solicitações (incluindo as pressões neutras) que devem ser suportadas.

Parede vertical estabilizada com pregagens

Pormenor de pregagens em solos

É essencial no dimensionamento do maciço reforçado demonstrar a existência de equilíbrio para todas as superfícies de rotura possíveis. Isto é, não é suficiente focalizar a atenção apenas em alguma suposta superfície crítica que corte o maciço reforçado. Resultados experimentais de campo e de laboratório demonstraram que a superfície de rotura em muitos casos passa aproximadamente pelo pé da escavação e estende-se para além da zona reforçada.


Autor: Miguel Jorge Chichorro Rodrigues Gonçalves
Excerto Adaptado

DOWNLOAD ARTIGO COMPLETO

Download Estabilização de Taludes com Recurso a Pregagens

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO – AULA 1

 

imageApresentações P. Point (PDF)

As barragens convencionais são estruturas construídas transversalmente aos vales e utilizadas basicamente para a acumulação de água. Em função da finalidade a ser dada à água acumulada, as barragens podem ser classificadas em:…

Download: http://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~romerocesar/Aula5PPT.pdf

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Barragens de Terra

6 Dezembro, 2010.

http://www.engenhariacivil.com/barragens-terra

Albufeira com barragem de terra

Consideram-se Barragens de Terra aquelas em que a estrutura é fundamentalmente constituída porsolo ou enrocamento. O solo é correntemente utilizado como material de construção neste tipo de obras, sendo extraído da área de implantação da barragem, o as torna sob o ponto de vista ambiental, menos agressivas do que as barragens de betão.

Sinteticamente, uma barragem de terra pode caracterizar-se da seguinte forma:
- Uma estrutura localizada de forma a permitir a retenção da água, vulgarmente designada por corpo da barragem;
- Uma área a montante em que é armazenada a água de forma a permitir o seu uso durante todo o ano, usualmente designada por albufeira.
- Um conjunto de estruturas e órgãos hidráulicos que permitem efectuar a transposição da água de montante para jusante, seja para proteger a estrutura de retenção de eventuais galgamentos como para uso posterior nos mais variados fins.

O corpo da barragem é uma estrutura por vezes complexa, constituído por diversos materiais que cumprem funções distintas. De uma forma sucinta, o corpo da barragem é constituído essencialmente por um núcleo em material argiloso que impede a percolação da água, dois maciços estabilizadores situados a montante e a jusante do núcleo que pretendem garantir a estabilidade do corpo, um conjunto de drenos e filtros que visam dotar a barragem de zonas de escoamento da água que circula por infiltração e reduzir os riscos de fendilhação, uma protecção do talude de montante que está sob o efeito directo da acção da água, e que no perfil tipo apresentado é constituído por um material de enrocamento e uma protecção do talude de jusante contra a acção da água e do vento.

Barragem constituída por solos

A fundação da barragem, no caso de ser constituída por materiais permeáveis, ou seja, materiais passíveis de permitir a circulação da água, deve ser tratada de forma a que sejam melhoradas as suas características, de forma a que possa cumprir as funções que dela se pretendem, que são as de suportar as cargas transmitidas pelo aterro e de diminuir a percolação da água de montante para jusante.

Para isso, são estudadas soluções que vão desde a utilização de cortinas de contenção e impermeabilização no prolongamento do eixo longitudinal da barragem ou tapetes filtrantes entre a fundação e a base de assentamento do corpo da barragem até à execução de drenos em brita em toda a zona de fundação do corpo da barragem combinados com tapetes impermeáveis constituídos por materiais argilosos que se estendem, por vezes, várias dezenas de metros para montante.

Construção de barragem de terra

Por vezes, no caso de a camada permeável ser constituída por uma camada de espessura pequena, é apenas prolongado o núcleo no sentido descendente.
Se os solos não apresentarem a necessária capacidade de suporte, devem ser retirados e substituídos por material com as características adequadas.

A ligação entre o corpo da barragem e os seus encontros com o terreno envolvente deve também ser alvo da máxima atenção de forma a impedir que essas zonas sejam locais de instabilidade para a barragem.

Dos órgãos hidráulicos de uma barragem de terra destacam-se os seguintes:
- O descarregador de cheias (sangradouro) permite, no caso de a água ultrapassar a altura máxima admissível, efectuar a sua descarga, impedindo o galgamento da barragem;
- O circuito de tomada de água, que tem como função captar a água da albufeira a montante, transportá-la para outros locais com as mais diversas finalidades e prosseguir objectivos específicos ou múltiplos, designadamente hidroeléctricos, hidroagrícolas e de abastecimento de água às populações;
- A descarga de fundo, que tem como função permitir esvaziar completamente a água armazenada na albufeira e também funcionar como auxiliar de esvaziamento da albufeira em casos de emergência;
- O circuito hidráulico de derivação provisória que permite desviar o rio na fase de construção da barragem;

A jusante da barragem estão situados os dispositivos que permitem restituir a água ao leito original do rio quando esta é evacuada pelos órgãos hidráulicos de descarga de cheias e de descarga de fundo bem como a água que é resultante da captação efectuada pelo sistema de drenagem existente no corpo da barragem.

Barragem de aterro

A albufeira é a área onde se armazena a água, devendo por esse motivo ser desmatada e liberta de quaisquer elementos de contaminação, antes de ser efectuado o seu enchimento.
As Barragens de Terra podem servir para outros fins, designadamente, de correcção torrencial e de protecção e regularização fluvial.

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Autor: Fernando Eduardo Geraldes Quintas
Excerto Adaptado
Imagens: USACE

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