terça-feira, 30 de outubro de 2012

ESTRUTURAS DE MADEIRA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL

ESTRUTURAS DE MADEIRA  - Notas de aula

Prof. Francisco A. Romero Gesualdo

Download: http://usuarios.upf.br/~zacarias/Notas_de_Aula_Madeiras.pdf

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Apostila Manual estruturas metálicas

imageApostila Manual estruturas metálicas - Vigas mistas de aço e concreto
Aqui lhes deixamos o link de descarga da apostila
Servidor onde está alojado: Rapidshare

 

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cada tinta em seu lugar

http://www.gazetadopovo.com.br/guiacasa/pintura/conteudo.phtml?id=1025593&tit=Cada-tinta-em-seu-lugar

image16/07/2010 | 00:13

Tinta acrílica é a mais usada em superfícies de alvenaria: facilidade de limpeza e baixo odor são as principais características

Na hora de comprar é preciso saber qual tipo de produto deve ser usado na superfície para ter boa cobertura e acabamento perfeito

A ampla variedade de tintas nas lojas pode ser desconcertante na hora de definir qual produto levar. Conhecer o uso de cada tipo de tinta é a única forma de fazer uma boa compra. “É importante que o consumidor entenda que utilizar a tinta correta evita problemas de reparo precoce na pintura e garante mais beleza ao ambiente”, diz o gerente de serviços ao mercado da Suvinil, Kleber Tammerik.

A engenheira química, membro da Associação Brasileira de Química (ABQ), Silvana Carvalho explica que a moderna tecnologia de tintas eliminou muitos riscos na escolha do produto adequado. “As fórmulas das tintas à base d’água, acrílicas ou esmaltes têm sido melhoradas para resistir à umidade e ao movimento das estruturas. Hoje, muitos produtos facilitam a remoção da sujeira e são tão duráveis quanto às tintas a óleo, que existem no mercado, mas são cada vez menos usadas”, comenta.

O supervisor de suporte técnico da Coral, William Silva, afirma que um importante fator na escolha de uma tinta, além da preferência pessoal pela cor, é o brilho. Independentemente do tipo de tinta que se escolher, a escala de brilho influenciará a aparência e a durabilidade. “Tintas de alto brilho são as mais duráveis porque contêm mais resina do que as semi brilhantes ou as foscas. Resina é um componente que endurece quando a tinta seca. Quanto mais resina, mais dura a superfície”, diz.

Principais

Fotos: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

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As tintas para uso imobiliário diferem-se pelo tipo de solvente e resina utilizada. O gerente de assistência técnica da Sherwin Williams, José Humberto de Souza, lista como principais as tintas látex, PVA e acrílica, que têm bases diferentes. Uma usa acetato de polivinila (PVA) e outra resina acrílica, que é mais durável, fácil de limpar e pode ser usada em ambientes internos e externos. “As tintas acrílicas são as mais procuradas por serem versáteis e quase sem odor, porque usam água como solvente”, aponta. Há ainda os esmaltes sintéticos e à base d’água, além dos vernizes, resinas, tinta epóxi, massas para texturas decorativas e materiais como as massas corrida e acrílica – usadas para reparar imperfeições e deixar a superfície uniforme; o fundo preparador de paredes e o selador, úteis quando é necessário diminuir a porosidade de uma parede de alvenaria nova ou de uma superfície de gesso.

Do teto ao piso

Quem já pegou um rolo ou pincel e se arriscou a pintar o teto de casa sabe o quanto é desconfortável quando a tinta começa a pingar nas mãos e até no rosto. Pensando nisso, os fabricantes criaram tintas acrílicas com melhor cobertura e mínimo respingamento, próprios para esse tipo de área. “São tintas acrílicas, mas com uma combinação de resina diferente que diminui o pinga-pinga e colabora para o resultado final”, diz o técnico da marca Tintas Renner, Antonio Carlos de Oliveira.

Em casos de tetos em áreas molhadas também há tintas que resistem mais à umidade. “Há maior quantidade de fungicidas e algicidas, que evitam o crescimento de mofo, mas não acabam com fungos preexistentes. Então é preciso eliminar o mofo antes de pintar”, alerta Oliveira.

Os forros de madeira pedem esmaltes, à base de solvente ou água, ou vernizes. “Não é recomendado ter forro de madeira em áreas úmidas, mas se este for o caso, deve-se utilizar tinta ou verniz hidrorrepelentes e com fungicida reforçado. Os hidrorrepelentes não permitem que a água seja absorvida”, diz a promotora técnica da Lukscolor, Fernanda Nogueira.

Na parede, o mais comum é o uso de tintas acrílicas, que são bastante resistentes. Pode-se optar também por uma tinta PVA. “As possibilidades de criação são imensas, é possível fazer uma textura ou ainda ter um visual envelhecido, com o uso de resinas ou gel. A criatividade é quem manda na decoração das paredes internas”, aponta Fernanda.

Outro tipo de tinta comum na área interna é a feita a partir de resinas epoxídicas. A principal característica é a alta resistência à umidade e à ação de produtos químicos. “Serve especialmente para paredes e pisos de concreto, reboco, azulejo e metal. É uma tinta difícil de ser manuseada e exige um profissional que conheça bem o produto”, ressalta Antônio Carlos Oliveira, da Tintas Renner. Na área externa, ele indica tinta acrílica formulada para varandas e garagens, que tem alta resistência à abrasão e à circulação de pessoas e veículos. As resinas acrílicas podem ser usadas sobre pedras, cimento ou tijolo aparente.

Primeira impressão

A função estética da pintura de fachada é evidente, porém há ainda o quesito proteção. Alguns elementos expostos ao sol, chuva e poluição merecem cuidados quanto a pintura. As telhas, por exemplo, podem durar mais quando protegidas com tinta acrílica de uso específico. “A mistura de resinas especiais dessas tintas, forma um filme brilhante de alta rigidez e aderência, inibindo ou postergando a formação de limo e o escurecimento”, diz Oliveira. Pode-se optar ainda pelos esmaltes para cerâmica e a resina acrílica, um impermeabilizante incolor, que pode ser usado também em fachadas de tijolo à vista.

Para as paredes externas e muros de alvenaria também há diversos tipos de acabamentos. Se a opção for por uma pintura lisa, deve-se escolher tinta acrílica de boa qualidade (premium), que protege das intempéries. A vantagem do produto é a elasticidade para acompanhar os movimentos de dilatação e retração do concreto sob a ação da mudança de temperatura. “Isso evita possíveis infiltrações de água de fora para dentro”, afirma José Humberto de Souza, da Sherwin Williams.

Algumas marcas oferecem opções antipichação, que acompanham um removedor, e tintas hidrorrepelentes, que têm propriedades emborrachadas. “Qualquer que seja a opção, escolha os acabamentos semi brilho ou brilhante, que facilitam a limpeza”, diz Fernanda. O mesmo vale para os esmaltes usados em portas, janelas e portões, de metal ou madeira.

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Acabamento:

A maioria das tintas - tem acabamentos que variam do fosco ao brilhante. Escolha o visual conforme a necessidade.

Fosco - É melhor quando a superfície não estiver totalmente lisa. Como não reflete tanto a luz, disfarça as imperfeições. O material é mais poroso e não aceita tanta lavagem. Não é recomendável em corredores e áreas sujeitas a atrito.

Acetinado - Indicado para interiores e fachadas, porque tem textura aveludada, sem chamar muita atenção.

Semibrilho e brilhante - O acabamento cria um filme mais resistente e que permite a remoção mais fácil da sujeira. São ideais para fachadas, superfícies ao ar livre e áreas de uso infantil. Quanto mais brilhante a tinta, mais difícil será a repintura.

Controle:

Qualidade do produto - Ao escolher a tinta é recomedável observar se o produto faz parte do Programa Setorial de Qualidade para Tintas Imobiliárias (PSQ), desenvolvido em uma parceria do Ministério das Cidades com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati). O programa define o padrão de qualidade do produto em três categorias: premium, standard e econômica. A indicação deve constar na embalagem de forma clara.

Em caso de dúvidas, pode-se con­sultar as marcas que estão em conformidade no site da Abrati: www.abrafati.com.br. Compare a durabilidade média das tintas de acordo com a classificação.

- Premium: durabilidade exterior de quatro anos e interior de cinco anos. Duas demãos da tinta costumam oferecer boa cobertura em alvenaria.

- Standard: custam aproximadamente 25% a menos do que as tintas de primeira linha e têm durabilidade média exterior de dois anos e interior de três anos. Necessitam de duas a três demãos.

- Econômica: são tintas até 50% mais baratas do que os produtos premium e apresentam durabilidade média de um ano em ambientes externos e dois nos internos. A principal diferença é a necessidade de usar até quatro demãos para ter boa cobertura.

Fonte: Associação Brasileira de Química (ABQ) e Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati).

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Estrturas Metálicas

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FACULDADE ASSIS GURGACZ
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ESTRUTURAS METÁLICAS

O aço pode ser definido como uma liga metálica composta principalmente de ferro e de
pequena quantidades de carbono (0,002% até 2%, sendo que na construção civil o teor fica entre  0,18% e 0,25%) com propriedades específicas, sobretudo de resistência e ductilidade.
Pode-se resumir o processo de fabricação do aço em 4 grandes etapas: …

Download: http://pontocad.com/wp-content/uploads/2009/08/ESTRUTURAS-MET%C3%81LICAS.pdf

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Estruturas em Madeira - Centre Pompidou Metz

Fonte: http://estruturasdemadeira.blogspot.com.br/

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Centre Pompidou Metz – Arquiteto Shigeru Ban

Há muito tempo eu gostaria de fazer um post falando desse grande arquiteto japonês, que vem desafiando nós, construtores de estruturas em madeira, no mundo todo.

Dessa vez ele criou uma estrutura espetacular, com um sistema de ligação entre peças de madeira laminada colada, criada há alguns anos atrás para atender aos seus desenhos arquitetônicos.

A Madeira Laminada Colada é o único material que poderia fazer as suas estruturas.

Construído a um custo de aproximadamente US $ 46 milhões, o Centro Pompidou de Metz, na França, um museu de arte moderna e contemporânea, foi inaugurado recentemente pelo presidente Sarkozy da França em 11 de maio de 2010.

O museu exibe obras de arte, incluindo esculturas, pinturas modernas e contemporâneas e arte gráfica. No entanto, além das atrações do museu que serão de interesse para os visitantes, todos irão se surpreender com o impressionante design arquitetônico dos mundialmente famosos arquitetos, Shigeru Ban e Jean de Gastines.

Eles criaram uma espetacular sustentação de telhado de madeira laminada colada e um complexo intrigante de aço e concreto para criar galerias que não só proporcionam áreas de exposição, mas também com lindas vistas da cidade de através das grandes áreas envidraçadas.

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As peças de madeira compreendem 16 km de madeira laminada colada, que estão aparafusadas em conjunto para formar uma malha hexagonal sobre o qual foi instalado uma cobertura sintética para proporcionar uma proteção contra as intempéries, bem como fornecer luz. A área do telhado total é de cerca de 8.500 m².

A estrutura de madeira foi feita pela empresa alemã, Holzbau Amann, que desenvolveu a solução junto com o especialista em madeira suíço Hermann Blumer. O gerente de projeto da Holzbau Amann, Tobias Dobele, concebeu as soluções.

A estrutura de madeira era tão complicada que só poderia ser feita usando a ajuda de desenhos avançados e tridimensionais em computadores. Em princípio, a estrutura é composta por 3 camadas duplas de vigas de madeira laminada, com secção transversal retangular.

A complexa geometria dos elementos só pode ser conseguida através da modelagem em máquinas de CNC avançadas.

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Devido às muitas variações entre os milhares de feixes, cada um foi fabricado por uma ferramenta controlada por computador que pode moldar as curvas em várias direções e fazer furos para as juntas (nós, pinos e espaçadores). A estrutura foi completamente modelada por computador.

No total, foram 1.600 vigas, o equivalente a 1.000 m³ de Madeira Laminada Colada mais de 15.000 bocais hexagonais; 8.000 blocos de cisalhamento e 1.800 barras roscadas tipo M24.

A maior parte das vigas têm seção transversal de 14x44cm e possuem um comprimento máximo de até 14 m. Comprimento mínimo é de 1 m. A exceção é a das vigas de suporte maiores, que têm uma secção transversal de 18x100cm e possuem um comprimento máximo de 16 m.

Durante o trabalho de design, as empresas trabalharam com Biel College, que realizou testes estruturais dos diferentes elementos.

Noventa e cinco por cento das vigas para a estrutura são feitas de ABETO da Áustria e Suíça. Outras madeiras utilizadas são de FAIA e LARIÇO.

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Os diversos elementos foram formadas em torno de uma estrutura de seis vigas que formam uma grelha hexagonal. O design é totalmente inovador e único no mundo da construção.

A Holzbau Amann trabalhou com treze carpinteiros no local e na fábrica e mais oito pessoas por turno. Para atender a programação, a empresa teve que trabalhar 24 horas por dia em 3 turnos durante 10 meses, com mais 4 meses de trabalho em dois turnos.

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Durante a construção, um sistema confiável e versátil de escoramento foi obrigado a apoiar o quadro inicial. A empresa alemã de andaimes, Peri, projetou o conceito de escoramento usando a “Peri UP Rossetta”, 32m de torres de escoramento elevadas que suportaram as cargas concentradas durante o trabalho de construção.

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A empresa francesa, Viry foi contratada para a montagem do grande anel de metal e estrutura afunilada na parte superior da torre hexagonal. A 37m de altura, a estrutura de aço suporta o elemento grande do telhado de madeira. A mais alta torre de metal dos principais elementos estruturais atinge uma altura de 77m.

A coluna de aço é a âncora para os cabos de sustentação a 8.000 m² membrana têxtil, que foi fabricado no Japão pela Taiyo para sua subsidiária na Alemanha, Taiyo Europa.

O telhado da membrana cobre todo o edifício e, para proteção adicional, saliências em até 20 m para dar proteção total das fachadas e da estrutura de madeira de sol, chuva e vento. É feito de fibra de vidro e teflon (PTFE politetrafluoroetileno).

Embora o teto foi projetado principalmente para a proteção, o arquiteto também fez bom uso do efeito translúcido do material para iluminação. A membrana reflete 85% da luz interna, mas a 15% da luz que passa através da estrutura sai durante a noite, quando o edifício é iluminado a partir de dentro.

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Custo: 46 milhões dólares

Área de Construção Total: 10.700 m²

Espaço de exposição: 5000 m²

Studio: 196 lugares

Auditório: 144 lugares

• 5 escritórios de estudos técnicos para os estudos de engenharia da estrutura e telhado;

• Mais de 50 subcontratantes para a construção do edifício;

• 80 trabalhadores no local durante a fase de estrutura principal;

• 200 pessoas durante o trabalho de segunda fase;

• 3 gruas mobilizadas para trabalhar com a mais alta em 67m;

• 405 estacas perfuradas 50 cm a 1 m de diâmetro e 11 m de profundidade;

• 750 toneladas de andaimes;

• 12.000 m³ de concreto (fundações e de carpintaria);

• 1500 ton de aço para concreto armado;

• 75.000 horas de trabalho (trabalho estrutural);

• 970 ton de aço estrutural (fachadas e torre hexagonal);

• 650 toneladas de estrutura de madeira;

• 18 km de madeira e 16.000 peças para a formação da estrutura de madeira;

• 8000 m² de membrana de PTFE;

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Por Eng. Alan Dias

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Avaliação de Edificações

imageAvaliação de Edificações:

Diagnósticos de manifestações patológicas das áreas condominiais e fachada principal de prédio Residencial…

Monografia (em PDF –arquivo protegido)

 

Download:  http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/24130/000741768.pdf?sequence=1

sábado, 6 de outubro de 2012

LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM EDIFICAÇÃO

 

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Aplicação de Metodologia para LEVANTAMENTO e Diagnóstico de Manifestações Patológicas em Edificação e Propostas de Solução

Cláudio C. Zimmermann – claudio.ufsc@gmail.com
Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Engenharia Civil
Programa de Educação Tutorial do Curso de Engenharia Civil da UFSC
Rua João Pio Duarte Silva, s/n – Córrego Grande
88040-900 – Florianópolis-SC
Diego L. D. Pretto – diegopretto@gmail.com
André J. Campos – engenheiroandrejc@yahoo.com.br

Download: http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2006/artigos/10_262_150.pdf

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Reciclagem de concreto feita com raios

Meio ambiente

Reciclagem de cimento e concreto é feita com raios

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/10/2012

 

Concreto é reciclado com raios

Engenheiros alemães estão usando raios para desmontar o concreto e reciclar seus componentes.[Imagem: Fraunhofer IBP]

Emissões concretas

Milhares de caçambas trafegam todos os dias pelas grandes e pequenas cidades do mundo todo, levando para descarte milhões de toneladas de pedaços de concreto retirados de obras e demolições.

O impacto sobre o meio ambiente, e o custo das novas construções, seriam muito menores se fosse possível reciclar esse concreto.

Para se ter uma ideia do impacto das emissões de CO2 geradas pela produção de cimento, basta ver que a produção de uma tonelada de cimento libera de 650 a 700 quilogramas de dióxido de carbono.

Isto significa que de 8 a 15 por cento da emissão anual global de CO2 é devida unicamente à fabricação de concreto.

E, até hoje, não existe uma solução ideal para a reciclagem do concreto descartado.

O que existe hoje é o chamado downcycling, com a reutilização de uma parte do material em aplicações menos nobres, cuja qualidade deteriora a cada reutilização.

Reciclagem do concreto e cimento

Não satisfeito com a situação, o Dr. Volker Thome, do Instituto de Física das Construções, em Holzkirchen, na Alemanha, foi buscar inspiração em uma técnica explosiva criada por pesquisadores russos nos anos 1940.

Ele queria eliminar o maior problema de todas as tentativas feitas até agora de reciclar o concreto e o cimento: a enorme quantidade de poeira gerada na moagem do material.

Além disso, seu interesse é obter de volta as partículas de brita incorporadas no concreto, e reutilizá-las sem perda de qualidade, para o que a moagem não é uma solução adequada.

Para alcançar esses objetivos, Thome reviveu um método desenvolvido por cientistas russos na década de 1940, mas que depois foi abandonado: a fragmentação eletrodinâmica.

Esta técnica permite que concreto seja dividido em seus componentes individuais - agregado e cimento.

Força dielétrica

O método de "desmontagem" do concreto consiste em uma autêntica tempestade de raios, rompendo o concreto com descargas elétricas.

"Normalmente um raio prefere viajar através do ar ou da água, e não através de sólidos," explica Thomas. Mas, para que o raio exploda o concreto, é necessário garantir que ele atinja e penetre no aglomerado.

Mais de 70 anos atrás, cientistas russos descobriram que a força dielétrica, isto é, a resistência de um fluido ou sólido a um impulso elétrico, não é uma constante física, mas varia com a duração do raio.

"Com uma descarga extremamente curta - menos de 500 nanossegundos - a água atinge imediatamente uma força dielétrica mais alta do que a maioria dos sólidos," explica Thome.

Isto significa que, se o concreto estiver imerso em água e for atingido por uma descarga de 150 nanossegundos, o raio vai correr através do sólido, e não através da água.

Fragmentação eletrodinâmica

Esta é a essência do método.

No concreto, o raio corre ao longo do caminho de menor resistência, a fronteira entre os componentes que o formam, ou seja, entre o cascalho e o cimento.

O primeiro impulso enfraquece mecanicamente o material. Em seguida, forma-se um canal de plasma no concreto que cresce durante alguns milésimos de segundo, produzindo uma onda de pressão de dentro para fora.

"A força dessa onda de pressão é comparável com uma pequena explosão", diz Thome.

O concreto é dilacerado e dividido em seus componentes básicos, estando todos prontos para reúso.

No experimento em escala de laboratório, os pesquisadores já conseguem processar uma tonelada de resíduos de concreto por hora.

"Para trabalhar de forma eficiente, nosso objetivo é atingir um processamento de pelo menos 20 toneladas por hora," diz Thome.

Segundo ele, a expectativa é que, dentro de dois anos, o sistema possa estar operando em escala industrial, pronto para lançamento no mercado.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO

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PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO: ABORDAGEM E
DIAGNÓSTICO - (TCC)

1. INTRODUÇÃO
A forma das edificações nem sempre foi verticalizada como se encontra , em muitos locais, nos dias de hoje. Antigamente, as construções tinham, no máximo, quatro ou cinco pavimentos e eram compostas de estruturas simples e autoportantes. Foi a partir do surgimento do cimento Portland e da teoria do concreto armado que as obras começaram a tornar-se mais arrojadas e ganharam altura inspirada no modelo urbano americano, buscando assim, adaptar-se, cada vez mais, às necessidades e exigências do consumidor.

Download: http://www.ufsm.br/engcivil/TCC/PROJETO_TCC_JULIANA.pdf 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012